O Executivo federal confirmou que não haverá uma terceira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) em 2026. A decisão, apresentada pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, ocorreu durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, do CanalGov. Segundo ela, o próximo ano será inteiramente reservado à convocação dos excedentes de concursos já autorizados, inclusive os aprovados no CNU 2025.
Foco exclusivo na chamada de excedentes
De acordo com a titular da pasta, a programação orçamentária de 2026 contempla apenas a nomeação de candidatos que ficarem além do número inicial de vagas, prática conhecida como aproveitamento de excedentes. A medida vale para processos seletivos em andamento, como o próprio CNU e concursos específicos de órgãos federais, a exemplo da Polícia Federal.
“Não há previsão de um novo Concurso Público Nacional Unificado. O que está programado para 2026, já incluído no nosso orçamento, é a convocação de excedentes de diferentes concursos em andamento”, destacou Dweck. A ministra reforçou que a iniciativa pretende consolidar uma política contínua de reposição de pessoal, sem a necessidade de grandes certames anuais.
Com a exclusão de um novo CNU do calendário, o Ministério da Gestão reduz o número de provas e etapas logísticas, direcionando recursos para a absorção dos aprovados que ficarem fora das listas iniciais. A expectativa é que a convocação de excedentes garanta agilidade às contratações, atendendo às demandas mais urgentes dos órgãos federais.
Cronograma do CNU 2025 permanece inalterado
Embora o certame de 2026 tenha sido descartado, a segunda edição do Concurso Nacional Unificado, referente a 2025, segue seu calendário oficial. As provas objetivas estão marcadas para 5 de outubro, abrangendo cargos de níveis médio, técnico e superior. Os salários iniciais variam de R$ 4 mil a R$ 16,4 mil, totalizando 3.652 oportunidades distribuídas em diversos ministérios e autarquias.
Os candidatos que obtiverem pontuação mínima na primeira fase farão a prova discursiva em 7 de dezembro. A primeira convocação de aprovados está agendada para 20 de fevereiro de 2025. Haverá três chamadas subsequentes para que os selecionados confirmem interesse nas vagas. A lista definitiva deve ser publicada em 16 de março.
Esther Dweck explicou que a logística das provas passou a ser responsabilidade da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com o Ministério da Gestão. Para a ministra, o novo arranjo garante autonomia técnica e administrativa, permitindo que futuras gestões retomem a realização do CNU, caso haja autorização de vagas a partir de 2027.
Planejamento pós-2026
A ministra afirmou que, apesar da pausa em 2026, o governo pretende manter a estrutura do CNU disponível para próximas gestões. “Esse processo estará com a Enap. Assim, em 2027, o próximo governo terá condições de realizar uma nova edição, desde que haja autorização para vagas”, declarou.
Além do CNU, os excedentes de concursos específicos, como o da Polícia Federal, também estão contemplados no orçamento de 2026. A estratégia busca criar um fluxo contínuo de ingresso no serviço público federal, evitando ociosidade em cargos essenciais e reduzindo custos com múltiplas seleções.


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Imagem: Internet
Impactos para os candidatos
Para quem pretende ingressar no funcionalismo, a decisão significa que 2025 é, por ora, a última janela de oportunidade por meio do CNU. Candidatos deverão redobrar a atenção aos prazos de inscrição, provas e divulgação de resultados. Já os classificados fora da lista inicial ganham perspectiva concreta de nomeação em 2026, desde que atendam aos critérios de excedentes previstos nos editais.
A opção por convocar excedentes também sinaliza mudança na lógica de contratação. Em vez de abrir novos certames, o governo pretende aproveitar o banco de aprovados existente, economizando recursos e encurtando etapas burocráticas.
Contexto administrativo e financeiro
A concentração nos excedentes ocorre em meio a pressões orçamentárias e à necessidade de equilibrar as contas públicas. Ao evitar grandes concursos em 2026, o Executivo reduz despesas com organização de provas, deslocamento de fiscais e infraestrutura de aplicação. Ao mesmo tempo, mantém a capacidade de recompor quadros, principalmente em áreas de segurança, fiscalização e tecnologia.
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Em síntese, o governo federal optou por direcionar o orçamento de 2026 à nomeação de excedentes e adiou a realização de uma nova edição do Concurso Nacional Unificado. Se você pretende disputar uma vaga no serviço público, planeje-se para o cronograma de 2025 e fique atento às futuras movimentações. Continue acompanhando as novidades e boa preparação!
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