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Influenciadores questionam STF e cobram número de perfis banidos nas redes

Política

Um grupo de nomes conhecidos do debate público divulgou um vídeo cobrando explicações do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a extensão real das suspensões de contas em redes sociais por ordem da Corte. Rodrigo Constantino, Cristina Graeml, Lucas Saba, Deltan Dallagnol, Jorge Serrão, Flávio Morgenstern, Paulo Polzonoff Jr. e Marcos Tosi se unem no apelo por transparência: “Quantos brasileiros foram cancelados?”

Vídeo reúne vozes de direita e reforça denúncia

No material de pouco mais de três minutos, os participantes alternam falas que enfatizam um ponto: desde 2019, com a abertura do inquérito das fake news, decisões judiciais passaram a determinar o bloqueio integral de perfis, medida apontada por juristas como contrária ao Marco Civil da Internet, que prevê apenas a remoção de posts específicos. O grupo classifica o banimento total como “morte civil digital”, pois impede o cidadão de se comunicar, trabalhar e expressar opiniões no principal ambiente de debate contemporâneo: as redes sociais.

A iniciativa reúne jornalistas, influenciadores e ex-parlamentares alinhados à direita, numa articulação incomum entre mídia independente e figuras da política. Eles exigem números oficiais sobre suspensões, alegando que o Brasil, mesmo sob regime democrático, permanece sem dados básicos sobre o alcance de medidas que consideram censórias.

Números conflitantes expõem falta de transparência

Estima-se que milhares de contas já tenham sido suprimidas. Levantamentos não oficiais apontam:

• 1,5 mil perfis suspensos vinculados a réus dos atos de 8 de janeiro de 2023;
• 3 mil contas derrubadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo o whistleblower Eduardo Tagliaferro;
• 200 perfis banidos na plataforma X (antigo Twitter) desde 2020, por determinação judicial.

Apesar desses números, o ministro Alexandre de Moraes declarou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em fevereiro deste ano, ter bloqueado “apenas 120 perfis” em cinco anos. A divergência alimenta suspeitas de opacidade na atuação do STF.

A Gazeta do Povo solicitou oficialmente ao Supremo um levantamento preciso. A Corte negou, alegando que muitas decisões estão sob sigilo e seria necessário examinar processo por processo. Para críticos, a resposta reforça a percepção de que o tribunal age sem prestar contas à sociedade.

Consequências para liberdades individuais

Especialistas alinhados a correntes conservadoras avaliam que a suspensão total de contas extrapola o poder previsto em lei. Sem o devido processo legal ou possibilidade clara de defesa, cidadãos ficam impedidos de acessar serviços digitais que hoje são essenciais à vida profissional, educacional e política. A prática, segundo esses analistas, fere princípios constitucionais de liberdade de expressão e devido processo.

O vídeo lembra ainda que perfis anônimos — muitas vezes de cidadãos comuns — foram impactados, ampliando o alcance da punição para além de figuras públicas. A ausência de informação impede inclusive a verificação de erros ou abusos, tornando difícil mensurar o dano real.

Próximos passos e pressão popular

Os autores do vídeo prometem manter a campanha até obterem resposta formal. A estratégia inclui difundir a mensagem em diferentes plataformas e mobilizar parlamentares para apresentar requerimentos de informação. Deputados de oposição ao governo federal avaliam propor audiências públicas e projetos que obriguem relatórios periódicos sobre suspensões.

Entidades de defesa de direitos civis também começam a se articular. Elas planejam acionar organismos internacionais, argumentando que a falta de dados viola compromissos assumidos pelo Brasil em tratados sobre liberdade de expressão.

Enquanto isso, o STF não sinalizou alteração de postura. A Corte sustenta que as decisões visam combater “discurso de ódio” e “desinformação”, sem entrar no mérito do volume de perfis bloqueados. Até o momento, não há previsão de divulgação de estatísticas consolidadas.

O debate sobre censura e transparência no Judiciário tende a se intensificar. Numa sociedade cada vez mais conectada, saber quantas vozes foram silenciadas é passo essencial para aferir a saúde da democracia.

Para acompanhar outras atualizações sobre o tema, visite a seção de política em Geral de Notícias, onde publicamos análises e dados oficiais sempre que disponíveis.

Em resumo, influenciadores de perfil conservador se unem para exigir do STF um balanço claro sobre bloqueios de contas, apontando contradições nos números apresentados até agora. Se você considera a liberdade de expressão um pilar fundamental, acompanhe o desenrolar deste debate e compartilhe a informação com quem também se preocupa com o tema.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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