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Moraes acelera ação no STF e coloca mandato de Eduardo Bolsonaro em risco

Política

Brasília, 1º out. 2025 – Procedimentos adotados pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) encurtam o caminho para uma eventual ação penal contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Se condenado, o parlamentar pode ficar inelegível por oito anos, comprometendo qualquer projeto para as eleições de 2026.

Inquérito avança em ritmo incomum

O caso teve início quando Eduardo Bolsonaro, radicado nos Estados Unidos desde o início do ano, passou a buscar, junto a congressistas americanos, sanções contra Moraes e outros ministros do STF com base na Lei Magnitsky. Em resposta, Moraes abriu inquérito por suposta coação no curso do processo.

Em março, o líder petista Lindbergh Farias (RJ) solicitou a investigação e a apreensão do passaporte do deputado. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu arquivamento por não vislumbrar crime, mas o contexto mudou em maio, após declaração do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, indicando possível sanção a Moraes. Novo pedido de Lindbergh foi então acolhido pela PGR, e Moraes autorizou a apuração.

A Polícia Federal reuniu postagens, vídeos e declarações de Eduardo para indiciá-lo, junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em 20 de agosto. A PGR apresentou denúncia formal em 21 de setembro, retirando Jair Bolsonaro do processo e incluindo o jornalista Paulo Figueiredo, parceiro do deputado em Washington.

Citação por edital acelera prazo de defesa

No último sábado (27), Moraes determinou que Eduardo fosse citado por edital — forma excepcional de notificação que dispensa o envio de carta rogatória aos Estados Unidos. De acordo com o despacho, o ministro entendeu que o parlamentar “se encontra nos EUA para reiterar a prática criminosa e evadir-se da responsabilização judicial”.

Um oficial de Justiça havia tentado entregar a denúncia pessoalmente na residência indicada em Brasília, no Jardim Botânico, em 23 de setembro, mas encontrou o imóvel alugado a terceiros. Com a citação eletrônica publicada no Diário da Justiça Eletrônico, iniciou-se, a partir de 30 de setembro, o prazo de 15 dias para que Eduardo apresente resposta prévia. O período termina em 15 de outubro.

Para o jornalista Paulo Figueiredo, Moraes determinou caminho distinto. Após oficiais não localizarem o endereço indicado no Rio de Janeiro, o ministro ordenou a expedição de carta rogatória, procedimento mais lento e sujeito à cooperação jurídica entre Brasil e Estados Unidos. Além disso, Moraes desmembrou a denúncia, criando processos individuais para Eduardo e Paulo, medida não solicitada pela PGR.

Pena prevista e efeitos eleitorais

A acusação de coação no curso do processo prevê pena de um a quatro anos de reclusão. Nesse intervalo, mesmo eventual condenação em regime fechado é improvável, porém, pela Lei da Ficha Limpa, basta sentença condenatória colegiada para tornar o deputado inelegível por oito anos.

Nos bastidores, o Centrão já avalia outras alternativas para 2026. Lideranças do bloco demonstram preferência pelo apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro ao governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) e veem em Eduardo um potencial foco de atrito com o STF. Integrantes também atribuem ao parlamentar a responsabilidade por tarifas impostas ao Brasil pelo governo Trump.

Pressão adicional na Câmara

Paralelamente, partidos de esquerda articulam pedido de cassação de mandato de Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, alegando ausências em votações. A perda do mandato também resultaria em inelegibilidade. O PL tentou, sem sucesso, nomeá-lo líder da Minoria — cargo que não contabiliza faltas. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrou a indicação.

A PGR solicitou que Moraes informasse a Câmara sobre a denúncia para eventual processo disciplinar por quebra de decoro. Mesmo sem Eduardo ocupar liderança, Moraes enviou o ofício, atendendo ao pedido do procurador-geral Paulo Gonet.

Próximos passos no STF

Com a citação já efetivada, o relator aguarda a manifestação da defesa. Caso Moraes aceite a denúncia, Eduardo vira réu e o processo avança para instrução, com coleta de provas e depoimentos. A fase seguinte é o julgamento, quando o plenário do STF decide pela absolvição ou condenação.

Não há data definida para a análise da denúncia contra Paulo Figueiredo, pois o prazo de defesa só começa a contar após a carta rogatória ser cumprida nos Estados Unidos.

Para acompanhar outros desdobramentos sobre o ambiente político em Brasília, o leitor pode acessar a seção específica em Política e conferir reportagens recentes.

Em resumo, a estratégia de Moraes encurta prazos e amplia as chances de o deputado enfrentar barreiras eleitorais antes de 2026. Continue acompanhando nosso portal para atualizações e análises sobre os impactos dessas decisões.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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