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PCC nega envenenamento com metanol e apresenta código interno de “crime responsável”

Política

São Paulo, 3 de outubro de 2025 – O Primeiro Comando da Capital (PCC) refutou qualquer participação no recente escândalo do metanol que já deixou cinco mortos e cerca de vinte intoxicados pelo consumo de bebidas adulteradas. Em pronunciamento coletivo, representantes da facção atribuíram o episódio a “concorrentes amadores” e divulgaram um novo Código de Conduta da Bandidagem, documento que, segundo a cúpula criminosa, impõe regras internas para “manter a reputação” da organização.

PCC diz preservar “marca” e culpa rivais

O porta-voz Parmênides Dakebrada sustentou que “botar na conta do PCC esse bagulho de metanol” fere a trajetória da facção. Para reforçar o argumento, o representante ingeriu publicamente uma garrafa de corote, afirmando provar que a organização não contamina bebidas. Ele ressaltou que a facção é “conhecida pela pureza” na venda de entorpecentes e que não colocaria em risco a própria “credibilidade” com produtos que representem risco imediato à saúde.

Em seguida, Valdeci “Átomo Loko” Pinga-Fogo, vice do setor de adulteração química do grupo, reforçou a versão. De acordo com ele, misturar metanol em destilados é “amadorismo químico” e contraria a política interna de fornecer “droga pura, caixa eletrônico que estoura bonito e sequestro redondinho”. O integrante também alegou que o PCC evita qualquer prática que possa atingir “autoridades amigas” adeptas de uma bebida eventual.

Facção lança código de 1.533 páginas

A apresentação do novo Código de Conduta da Bandidagem competiu a Uélinton “Truta” Monteforte Barreto, diretor de compliance da facção. Ele declarou que o texto de 1.533 páginas “moderniza o crime brasileiro” sem abrir mão da “tradição”. Entre as proibições explicitadas, estão: uso de metanol em bebidas, roubo de celulares de trabalhadores e sequestro de animais de estimação. “Nosso corre é crime com propósito, que não se confunde com o caos”, disse.

Para diferenciar o produto ilícito “controlado” de bebidas adulteradas por rivais, a facção apresentou um selo ‘Produto do Crime Responsável’. O objetivo, segundo Truta, é oferecer “confiança” a um público consumidor que, nas palavras dele, “bebe qualquer parada, mas quer qualidade”.

“Sem anistia” e apelo à ordem

Ao encerrar o ato, Parmênides Dakebrada afirmou que o PCC “cola junto das autoridades” para elucidar o caso do metanol. “Se não tiver um mínimo de ordem, o crime vira política”, sustentou, antes de partir numa motocicleta sem placa e gritar o slogan “Sem anistia!”. O evento terminou sob aplausos de simpatizantes presentes.

Mortes por metanol em investigação

As autoridades estaduais mantêm a apuração sobre a origem das bebidas contaminadas. Até o momento, cinco óbitos foram confirmados, enquanto vítimas seguem hospitalizadas em observação. A polícia civil trabalha com a hipótese de adulteração em pequenos laboratórios clandestinos. O Instituto de Criminalística aguarda resultados de amostras coletadas em bares e pontos de venda popular.

Responsáveis pela investigação consideram o posicionamento do PCC parte de uma estratégia de autopreservação. Embora a facção negue envolvimento, agentes de segurança ressaltam que a venda de bebidas ilícitas integra a cadeia de renda paralela de diversos grupos criminosos, inclusive o próprio PCC. Até agora não há suspeitos presos.

Impactos para o consumo e a segurança

O envenenamento por metanol ocorre quando o álcool etílico é substituído por metanol – substância tóxica que pode provocar cegueira e morte. Casos desse tipo já foram registrados em outras regiões do país, especialmente em períodos de maior consumo alcoólico. Técnicos da vigilância sanitária reforçam que o consumidor deve verificar procedência, selos de controle fiscal e evitar marcas desconhecidas.

Especialistas em segurança pública apontam que o episódio expõe a fragilidade na fiscalização de bebidas e a expansão da atuação do crime organizado em mercados paralelos. A ausência de punições rápidas fomenta reincidência. Por isso, cresce a pressão por punições mais severas e integração entre órgãos de saúde, polícia e Receita para rastrear a cadeia produtiva.

Em paralelo, o governo estadual anunciou esforço conjunto com a Receita Federal para reforçar operações em fábricas clandestinas. A meta é identificar rotas de distribuição e interromper a comercialização antes do feriado prolongado, período de maior consumo de bebidas destiladas.

Para acompanhar outros desdobramentos sobre segurança e política no país, acesse também a seção dedicada em https://geraldenoticias.com.br/category/politica.

Resumo: o PCC negou qualquer participação nas mortes por metanol, atribuiu o crime a rivais e divulgou um extenso código interno que veta a prática. As autoridades, no entanto, mantêm a investigação sem descartar a participação da facção. Continue acompanhando nossa cobertura e saiba como os desdobramentos desse caso podem afetar segurança e políticas de combate ao crime.

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