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Massacre expõe perseguição a cristãos na Nigéria e pressiona Ocidente

Política

A série de ataques contra comunidades cristãs na Nigéria ganhou novo capítulo trágico com o massacre de Yelwata, no Estado de Benue, entre 13 e 14 de junho de 2025. Grupos armados invadiram a localidade durante a madrugada, mataram entre 100 e 200 pessoas — incluindo mulheres e crianças —, deixaram dezenas de feridos e forçaram cerca de 3 000 moradores a abandonar suas casas. A ação mostrou, mais uma vez, a incapacidade do governo nigeriano de garantir segurança básica e a fragilidade de uma comunidade internacional que reage com notas de repúdio, mas pouco faz para conter a escalada jihadista.

Violência religiosa cresce em meio a divisões históricas

Com aproximadamente 232 milhões de habitantes, a Nigéria é o país mais populoso da África e detém abundantes recursos naturais. Mesmo assim, convive com corrupção crônica, desigualdade extrema e fraturas sociais que remontam ao período colonial. A linha imaginária que separa o norte majoritariamente muçulmano do sul predominantemente cristão segue sendo o principal eixo de tensão.

Desde a independência, em 1960, golpes militares, guerra civil e instabilidade política abriram espaço para o avanço de grupos jihadistas, como Boko Haram e a Província do Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP). No campo, agricultores cristãos fixos disputam terra e água com pastores nômades fulanis, de maioria muçulmana. Esse ambiente facilita ataques que misturam motivações religiosas, étnicas e econômicas, resultando em aldeias incendiadas, igrejas vandalizadas, sacerdotes sequestrados e populações inteiras deslocadas.

Organizações de direitos humanos estimam que milhares de cristãos foram assassinados nos últimos anos. Mesmo com números alarmantes, a pauta raramente recebe destaque equivalente ao de crises em nações ocidentais — lacuna de cobertura que contribui para a prolongada impunidade.

Yelwata: retrato da impunidade

O massacre de Yelwata colocou em evidência a brutalidade da perseguição. A maioria das vítimas pertencia a famílias deslocadas de conflitos anteriores, que viam na região um refúgio temporário. Testemunhas relataram que os agressores chegaram armados com rifles e coquetéis molotov, incendiando residências, mercados e plantações. Entre os mortos, foram encontrados corpos carbonizados dentro das próprias casas.

A ONU, agências humanitárias e o Papa Francisco condenaram a matança. Entretanto, fora declarações formais, pouco se avançou em ações práticas. Especialistas em segurança apontam falhas graves no aparato estatal nigeriano, que não consegue patrulhar áreas rurais nem desmantelar milícias fortemente armadas. A escassez de processos judiciais alimenta a sensação de licença para novos ataques.

Silêncio da imprensa e resposta internacional insuficiente

No Ocidente, a tragédia teve repercussão limitada. Em diversos veículos europeus, a cobertura ficou restrita a notas curtas. A disparidade na atenção midiática evidencia um duplo padrão: crimes contra cristãos na África ganham menor visibilidade do que atentados similares em territórios europeus ou norte-americanos.

Analistas afirmam que a falta de holofotes reduz a pressão política sobre governos e organismos multilaterais. Sem cobrança pública, medidas como sanções direcionadas, envio de material de segurança ou apoio logístico a tropas nigerianas acabam relegadas. Enquanto isso, jihadistas reforçam armamentos e refinam estratégias para novos ataques.

Para conter a violência, especialistas recomendam ações coordenadas: fortalecimento das forças de segurança locais, troca de inteligência entre países e programas de desenvolvimento que diminuam o recrutamento de jovens. Também defendem penas mais rígidas e tribunais capazes de julgar crimes sectários com agilidade.

Liberdade religiosa em jogo

O caso Yelwata reforça que a liberdade de culto continua vulnerável em diversos pontos do globo. Quando comunidades inteiras são alvo de extermínio por causa da fé que professam, viola-se um direito humano essencial. Organizações conservadoras de defesa de direitos civis têm cobrado postura mais firme de chancelerias ocidentais, argumentando que tolerância com grupos extremistas mina valores democráticos e incentiva futuras violações.

Enquanto não houver resposta concreta, cristãos nigerianos seguirão pagando alto preço. A emergência humanitária cresce: famílias sem abrigo, crianças sem escolas e agricultores sem meios de subsistência formam um círculo vicioso que perpetua a pobreza e alimenta novos ciclos de violência.

Para acompanhar desdobramentos políticos e análises sobre segurança internacional, visite a seção de Política do nosso portal.

Em resumo, a tragédia de Yelwata mostra que a perseguição religiosa na Nigéria não é fato isolado, mas parte de um padrão que desafia princípios básicos de liberdade e dignidade humana. Fique atento às atualizações e compartilhe este conteúdo para que mais pessoas se mobilizem.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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