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Candidato do ADN propõe transformar Porto em vitrine global e questiona “velha República”

Política

O jornalista Frederico Duarte Carvalho, cabeça de lista do partido ADN à Câmara do Porto, escolheu o feriado de 5 de outubro para defender que a segunda maior cidade portuguesa volte a exercer protagonismo internacional. Durante ação de campanha realizada na Rua 31 de Janeiro, o candidato recordou o papel histórico do Porto na implantação da República e afirmou que a cidade deve ser “projeção do mundo”, contrapondo-se ao que classificou como estagnação política sob o comando de PS e PSD.

Referência à tradição republicana

Carvalho iniciou o discurso lembrando que o primeiro levantamento republicano, em 31 de janeiro de 1891, ocorreu na própria cidade. Para ele, aquele episódio demonstra um “gene” de irreverência que o Porto precisa resgatar. Citando o slogan usado pelo atual prefeito Rui Moreira — “O Porto é o nosso partido” — o candidato do ADN apresentou a sua variação: “O Porto é o nosso ADN”.

O aspirante a vereador argumentou que o Porto sempre respondeu de forma firme à capital, Lisboa, e tem histórico de interlocução direta com o exterior. Segundo Carvalho, essa vocação cosmopolita deve ser reforçada para que a cidade volte a abrir “novos portos ao mundo”.

Críticas ao modelo político vigente

Ao aproveitar o feriado que marca a Implantação da República, o candidato disparou contra o que chamou de “III República falida”, referência ao período iniciado em 25 de Abril de 1974. Na avaliação de Carvalho, a alternância entre socialistas e social-democratas empobreceu o debate e abriu caminho para riscos autoritários. “Com estes dois partidos a mandar, quase chegamos a outra ditadura. Para evitar isso, é hora de iniciar uma quarta República ou até uma quinta dinastia”, declarou, mencionando a presença do coração de D. Pedro I no Porto como símbolo liberal.

Nessa nova etapa defendida pelo ADN, o município deixaria de “ver apenas o pequeno Porto” e passaria a atuar como modelo internacional. O candidato frisou que a cidade deve ser “grande para todos, sem pretensão de dominar ninguém”, adotando, em suas palavras, uma postura “global, não globalista”.

Valorizar cultura e corrigir rumos

Além da agenda política, Carvalho manifestou preocupação com a cena cultural portuense, que, segundo ele, perdeu relevância nacional. O cabeça de lista mencionou o festival Fantasporto, bandas como Táxi e GNR, além de cinema, teatro e artes em geral, defendendo políticas municipais que revitalizem esses setores “antes que desapareçam de vez”.

Questionado sobre plano de governo, o candidato preferiu sintetizar: “Sei o que não quero. Quero melhorar o que está bem e corrigir o que está mal, de acordo com o que os portuenses apontam todos os dias”.

Cenário eleitoral de 12 de outubro

Os moradores do Porto irão às urnas em 12 de outubro para escolher novo Executivo. Além de Frederico Duarte Carvalho, concorrem Manuel Pizarro (PS), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Diana Ferreira (CDU), Nuno Cardoso (Porto Primeiro), Sérgio Aires (BE), Filipe Araújo (Fazer à Porto), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).

Atualmente, o governo municipal possui maioria formada por seis vereadores ligados ao movimento independente de Rui Moreira, além de uma vereadora sem filiação partidária. Completam o quadro dois representantes do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

Porto como vetor de mudanças

Para Carvalho, a disputa eleitoral oferece oportunidade de romper com a “mesmice” dos partidos tradicionais. Ele aposta que o eleitorado pode rejeitar tanto a máquina socialista quanto a coligação liderada pelo PSD. “Se os portuenses não querem esses partidos, nós também não. A melhor opção é votar em quem também os rejeita”, defendeu.

Ao finalizar sua intervenção, o candidato reiterou a meta de posicionar o Porto como referência global sem abrir mão de valores históricos. “Do Porto, vê-se o mundo”, resumiu, reforçando a intenção de que a cidade seja exemplo de liberdade e inovação.

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Em síntese, Frederico Duarte Carvalho coloca a independência histórica do Porto no centro de sua proposta, critica a hegemonia de PS e PSD e convoca os eleitores a iniciarem um novo ciclo republicano a partir da cidade. Acompanhe nosso site para atualizações e participe deixando seu comentário ou compartilhando esta matéria.

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