Brasília, 6 de outubro de 2025 – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que pretende disputar a Presidência da República em 2026, mesmo sem o apoio formal do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, nem do Partido Liberal. O parlamentar frisou que apenas abrirá mão do projeto se o próprio ex-chefe do Executivo voltar a ser elegível e decidir concorrer.
Decisão firme apesar da situação do pai
Em entrevista ao SBT, Eduardo afirmou que o sobrenome Bolsonaro mantém espaço relevante no espectro político e que se considera maduro após três mandatos na Câmara. Segundo ele, a condição judicial de Jair Bolsonaro, atualmente inelegível e em prisão domiciliar, inviabiliza “decisões livres” do ex-presidente. O deputado classificou o pai como “refém” de adversários políticos e prometeu reagir a qualquer tentativa de afastar o bolsonarismo da disputa.
“A única coisa que me fará não ser candidato é a candidatura do presidente Jair Bolsonaro”, declarou. Caso o ex-presidente mantenha a inelegibilidade, Eduardo pretende liderar a direita nas urnas, mesmo que o PL ou outras legendas apresentem opções alternativas.
Campanha remota e exemplo histórico
Residente nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025, o parlamentar disse não planejar retorno imediato ao Brasil por temer prisão preventiva. Ele sustenta que poderá se comunicar com o eleitorado de forma virtual, apoiado pela forte presença nas redes sociais. “Somos muito fortes na rede social. Acredito que conseguimos fazer nossa mensagem chegar a várias pessoas”, comentou.
Eduardo citou o ex-presidente Epitácio Pessoa, eleito em 1919 enquanto estava em Paris, para ilustrar que uma candidatura bem-sucedida pode ocorrer fora do território nacional. O deputado descarta, portanto, que a distância física prejudique sua visibilidade eleitoral.
Negociações com o PL e lealdade à família
Apesar da incerteza sobre o aval partidário, o congressista continua dialogando com dirigentes do PL. Ele afirma desejar permanecer na sigla, hoje a maior bancada da Câmara, mas condiciona o vínculo a “suporte interno” para o projeto presidencial. Abstém-se de comentar eventuais críticas de correligionários e rejeita rumores de atrito com familiares ou aliados próximos.
“Nunca chegou até mim recado de que meu pai teria me repreendido. Vejo apenas pela imprensa”, disse, minimizando especulações sobre divergências dentro do círculo bolsonarista.
Alvos de investigação e alinhamento internacional
A Procuradoria-Geral da República investiga Eduardo por suposta coação nas ações contra Jair Bolsonaro. O deputado classifica o procedimento como tentativa de excluí-lo das eleições de 2026. Paralelamente, ele mantém contatos com figuras ligadas ao ex-presidente norte-americano Donald Trump, avaliando que o apoio conservador nos Estados Unidos fortalece sua posição.


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Imagem: Internet
O parlamentar também defende anistia ampla para pacificar o país, com marco inicial em 2019. Na visão dele, “qualquer gambiarra” que não inclua perdão total manterá a tensão política. Ele ainda alerta para possíveis sanções estrangeiras contra autoridades brasileiras, citando pressão de instituições financeiras dos EUA para retirar capital do Brasil e eventuais medidas direcionadas a ministros do Supremo Tribunal Federal e delegados da Polícia Federal.
Próximos passos até 2026
Sem data prevista para retorno ao país, Eduardo pretende intensificar a mobilização digital, ampliar diálogos partidários e sustentar a agenda de anistia como principal eixo de campanha. A estratégia passa por acomodar o bolsonarismo em caso de impossibilidade judicial do ex-presidente e consolidar a base conservadora para a corrida eleitoral.
O caminho inclui, ainda, a tentativa de driblar ações judiciais que poderiam inviabilizar sua candidatura. Caso o cenário permaneça inalterado, o deputado pretende registrar a pré-candidatura no início de 2026 e organizar eventos presenciais seletivos em território brasileiro, dependendo de decisões judiciais sobre sua permanência em liberdade.
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Em resumo, Eduardo Bolsonaro mantém a pretensão de concorrer ao Palácio do Planalto mesmo à distância, apostando na fidelidade do eleitorado de direita e na força do sobrenome. Acompanhe nossas publicações e fique por dentro dos desdobramentos da pré-campanha.
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