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Haddad estuda tarifa zero e pode levar proposta às urnas de 2026

Política

Brasília — O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em 7 de outubro de 2025 que a implantação de tarifa zero no transporte público está sob análise técnica e pode ser incorporada como uma das principais bandeiras da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal da Record, quando o chefe da equipe econômica detalhou os primeiros passos do estudo iniciado a pedido do Palácio do Planalto.

Análise detalhada do setor de transporte

Segundo Haddad, a Fazenda conduz uma “radiografia” completa para mapear custos, subsídios atuais, participação das empresas por meio do vale-transporte e desembolso direto do usuário. O levantamento também inclui gargalos tecnológicos que encarecem o sistema urbano. O objetivo, de acordo com o ministro, é apresentar um diagnóstico preciso e apontar alternativas de financiamento consideradas “mais adequadas” antes de qualquer decisão política.

Haddad não divulgou valores preliminares, mas mencionou que o governo pretende concluir a etapa técnica “com calma”. O ministro comparou a iniciativa ao processo que resultou na ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda até cinco mil reais, medida aprovada em 2023 após compensações para neutralizar impacto orçamentário. “Há espaço para reequilibrar contas sem pressionar o Tesouro”, argumentou.

Estimativa da CNT projeta custo anual de R$ 90 bilhões

Entidades do setor apresentam números mais robustos. O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, afirmou à CNN Brasil que a gratuidade total do transporte coletivo pode exigir aproximadamente 90 bilhões de reais por ano. Esse montante engloba subsídios federais, estaduais e municipais para manter ônibus, metrôs e trens operando sem cobrança direta ao passageiro.

A cifra, caso se confirme, equivaleria a cerca de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2025, pressionando um quadro fiscal já marcado por seguidos déficits primários. Perguntado sobre o risco de deterioração nas contas públicas, Haddad defendeu que a discussão seja pautada “com responsabilidade” e reiterou que o governo busca fontes de custeio que não ampliem o rombo orçamentário.

Entre os pontos avaliados estão subsídios cruzados dentro do próprio sistema de transporte, mecanismos de compensação ambiental em projetos de mobilidade e eventual redirecionamento de receitas já existentes. Até o momento, porém, não há definição oficial sobre qual modelo irá para a mesa de negociações com o Congresso Nacional.

Próximos passos e cenário eleitoral

O estudo em curso será apresentado primeiramente ao presidente Lula, que deve decidir se a proposta entra no programa de governo para 2026. Caso a tarifa zero seja adotada como promessa de campanha, o Planalto terá de encaminhar um projeto de lei ou medida provisória ao Legislativo detalhando fonte de recursos, critérios de repasse e contrapartidas dos entes federados.

No Congresso, o tema tende a encontrar resistência entre parlamentares preocupados com equilíbrio fiscal, sobretudo após a ampliação de despesas permanentes nos últimos anos. Governadores e prefeitos também aguardam definições sobre participação financeira da União, já que grande parte do transporte urbano é gerida pelos municípios.

Haddad reforçou que a análise incluirá “vários estudos já existentes” e frisou que só levará adiante uma proposta “tecnicamente sustentável”. Apesar disso, o ministro reconheceu que a gratuidade tem forte apelo social, especialmente entre trabalhadores de baixa renda e estudantes que dependem do sistema diariamente.

Enquanto o relatório não é concluído, a equipe econômica monitora indicadores de mobilidade, inflação de transportes e investimentos em infraestrutura urbana. O plano é alinhar eventuais mudanças ao novo arcabouço fiscal para evitar descumprimento de metas.

Para acompanhar outras discussões que tramitam em Brasília, acesse a seção de política em geraldenoticias.com.br/category/politica.

Em resumo, a Fazenda trabalha num diagnóstico inédito sobre custos e subsídios do transporte público com a possibilidade de levar a tarifa zero ao centro do debate eleitoral de 2026. Fique atento às próximas etapas e confira nossas atualizações diárias.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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