Carolina Dieckmann recordou, em entrevista televisiva, os quatro dias que passou ao lado de Preta Gil em Nova York, onde a cantora morreu aos 50 anos no domingo, 20 de julho de 2025. Segundo a atriz, a amiga não sentiu dores durante o período final de vida, permanecendo sedada e cercada por familiares e amigos próximos.
Despedida nos Estados Unidos
Dieckmann relatou ter viajado aos Estados Unidos após perceber que o estado de saúde de Preta se agravara de forma repentina. De acordo com a atriz, no momento em que decidiu embarcar ainda não havia indícios de complicações severas além do desgaste provocado pelo tratamento oncológico. Quando desembarcou em Nova York, porém, encontrou um quadro clínico significativamente mais crítico.
Durante quatro dias, a atriz permaneceu no hospital em companhia da família da cantora. Ela contou ter passado esse período fazendo carinho em Preta, manifestando apoio à neta Sol, ao filho Francisco, à madrasta Flora, à médica responsável, Roberta, e a amigos como Jude. Conforme Dieckmann, a equipe médica manteve a paciente sem dores, o que permitiu uma despedida tranquila, focada em afetos e palavras de carinho.
Evolução da doença
Preta Gil enfrentava um câncer de intestino diagnosticado no início de 2023. Dois anos e meio depois, a artista buscou nos Estados Unidos um tratamento experimental, alternativa considerada pelos médicos após a realização de procedimentos no Brasil. A cantora permaneceu em Nova York sob acompanhamento especializado, acompanhada por familiares em tempo integral.
Segundo Dieckmann, a rápida piora ocorreu poucos dias antes do falecimento. Ela afirmou que o declínio surpreendeu parentes e amigos, que ainda nutriam a esperança de transferir Preta para o Rio de Janeiro quando sua condição se estabilizasse. A possibilidade, contudo, foi descartada à medida que o quadro clínico se tornou irreversível.
Falecimento e repercussão
O óbito da cantora foi confirmado no domingo, 20 de julho, gerando manifestações de pesar no meio artístico e entre fãs em todo o país. Preta Gil construiu carreira de sucesso na música pop brasileira, foi empresária e participou de projetos sociais voltados à valorização da diversidade cultural.
Carolina Dieckmann, amiga de longa data da artista, destacou que a experiência das últimas horas evidenciou os vínculos afetivos cultivados por Preta. A atriz frisou que a ausência de dor, garantida por medicação apropriada, permitiu que a despedida ocorresse em ambiente de serenidade, com familiares e amigos reunidos em torno da paciente.
Velório no Rio de Janeiro
O corpo de Preta Gil será velado no Rio de Janeiro em cerimônia aberta ao público. A informação foi divulgada por Gilberto Gil, pai da cantora, por meio das redes sociais. Até esta segunda-feira, 21 de julho, não havia confirmação sobre a data exata da repatriação dos restos mortais nem a programação detalhada do velório.
Agentes funerários brasileiros e autoridades americanas trabalham nos trâmites de traslado. rotinas que incluem a documentação de óbito, liberação hospitalar e o transporte internacional. Somente após a conclusão dessas etapas será possível estipular o horário de chegada do corpo ao Brasil e o início da despedida pública.
Trajetória e legado
Nascida em 8 de agosto de 1975, Preta Gil lançou o primeiro álbum em 2003 e manteve carreira contínua por duas décadas, mesclando música, televisão e projetos digitais. Ao longo do tratamento, a cantora compartilhou atualizações sobre seu estado de saúde e incentivou a prevenção do câncer, temática que ganhou destaque em suas redes sociais.
Os últimos meses foram marcados por sessões de quimioterapia, cirurgias e a busca de estratégias terapêuticas alternativas, entre elas o protocolo experimental realizado em Nova York. Apesar da complexidade do caso, Preta manteve contato virtual com fãs e amigos, reforçando mensagens de otimismo e gratidão.
Apoio de amigos e familiares
Carolina Dieckmann foi uma das figuras públicas que acompanharam de perto o tratamento. A atriz compareceu a consultas médicas, visitou a cantora em hospitais no Brasil e registrou mensagens de apoio em redes sociais. Outros integrantes da família Gil, além de colegas do meio artístico, também participaram da rede de apoio instalada em torno da artista.
A permanência do grupo em Nova York nas últimas semanas visou garantir suporte afetivo em tempo integral. Segundo Dieckmann, a equipe médica manteve comunicação contínua com especialistas brasileiros para alinhar cuidados paliativos e alternativas terapêuticas. A decisão de manter a cantora nos Estados Unidos levou em conta a rotina de exames e a infraestrutura necessária para o tratamento experimental.
Próximos passos
Com a repatriação pendente, familiares se concentram nos preparativos do velório e reorganizam compromissos profissionais que a cantora mantinha. Parceiros comerciais aguardam definições sobre datas e locais de homenagens públicas. Além do velório no Rio, há expectativa de atos religiosos restritos à família.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre cremação ou sepultamento. A assessoria da família informou que qualquer atualização relativa a horários e locais oficiais será divulgada assim que a logística de transporte for concluída.
A morte de Preta Gil encerra um ciclo de aproximadamente dois anos e meio de luta contra o câncer de intestino, período em que a artista se tornou referência na discussão pública sobre a doença. O legado musical, as ações sociais e o engajamento em causas ligadas à diversidade permanecem como principais marcas de sua trajetória.


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