O Galaxy Z Fold 7 tornou-se oficialmente o smartphone dobrável mais fino do mercado. A constatação veio de medições realizadas pela Associação Coreana de Empresas Centradas no Consumidor (KCEA), que encontrou 8,82 mm de espessura quando o aparelho está fechado — valor inferior aos 8,9 mm informados pela própria Samsung no lançamento.
Medição independente confirma nova marca
A análise da KCEA avaliou vários modelos recentes para verificar a precisão dos números divulgados pelas fabricantes. Com 8,82 mm, o Galaxy Z Fold 7 assumiu a liderança e superou o Honor Magic V5, que alegava 8,8 mm. O estudo, porém, registrou 9,35 mm no aparelho da Honor, diferença de 0,54 mm em relação ao valor promocionado.
Outros concorrentes também apresentaram divergências notáveis:
• Huawei Mate X6: 10,47 mm versus 9,85 mm anunciados.
• Vivo X Fold 5: 9,77 mm contra 9,2 mm divulgados.
• Xiaomi Mix Fold 4: 9,61 mm em vez de 9,47 mm informados.
Com esses resultados, o Fold 7 passa a deter o recorde que vinha sendo disputado por diversos fabricantes chineses, muitos dos quais utilizam a espessura como argumento comercial em mercados onde a ficha técnica pesa na decisão de compra.
Metodologia de medição em debate
A diferença entre os números oficiais e os verificados em laboratório foi explicada pela Honor: no site do Magic V5, a empresa esclarece que a espessura de 8,8 mm só é atingida sem as películas protetoras das telas e sem considerar o ressalto da câmera traseira. A KCEA, por sua vez, mediu todos os dispositivos em seu estado de venda, com películas instaladas e componentes estruturais completos.
O contraste expõe a falta de padronização na forma como as empresas relatam dimensões de aparelhos dobráveis. Sem uma norma técnica específica, cada fabricante escolhe o ponto de referência que lhe parece mais favorável, o que pode confundir consumidores e gerar expectativas irreais sobre a ergonomia dos dispositivos.


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Imagem: Larissa Ximenes via hardware.com.br
Impacto comercial e disponibilidade global
Além do mérito de engenharia, a Samsung se favorece pela presença internacional. Enquanto modelos da Honor, Oppo, Xiaomi e outras fabricantes permanecem restritos a mercados seletivos, o Galaxy Z Fold 7 chega simultaneamente a dezenas de países, inclusive ao Brasil. Essa amplitude de distribuição amplia a visibilidade do título de “mais fino do mundo” e pode impulsionar as vendas no segmento premium, onde a empresa já lidera o mercado de dobráveis.
Analistas do setor ponderam, porém, que a chamada “guerra da espessura” atinge um ponto de retorno decrescente. Diferenças de décimos de milímetro são praticamente imperceptíveis no uso diário, tornando critérios como durabilidade da dobradiça, vida útil da bateria e qualidade de tela fatores mais relevantes para o consumidor médio.
Tendências para a próxima geração
Com a curiosidade em torno de recordes de espessura começando a perder fôlego, especialistas projetam que as fabricantes concentrem esforços em robustez e otimização de custos. A Samsung, por exemplo, destaca que a dobradiça do Fold 7 suporta 500 mil ciclos de abertura, avanço que pode pesar mais na experiência de longo prazo do que micrométricas economizadas no perfil do aparelho.
Mesmo assim, a obtenção de um recorde mundial oferece à Samsung um diferencial de marketing imediato e alinhado à estratégia da empresa de promover inovação e design. Resta saber se a futura geração de dobráveis manterá o foco nesse quesito ou se expandirá a disputa para aspectos como resistência à água, compatibilidade com acessórios ou desempenho de inteligência artificial embarcada.
Por ora, os dados da KCEA colocam o Galaxy Z Fold 7 na liderança isolada da categoria em espessura, reforçando a competitividade da Samsung e adicionando um novo capítulo à corrida tecnológica no segmento de smartphones dobráveis.

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