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Gabinete de Moraes rebate ex-assessor e garante que investigações estão nos autos

Política

Brasília, 2 de setembro de 2025 – O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou nota nesta terça-feira assegurando que todos os atos praticados nas apurações sobre supostas “milícias digitais” e disseminação de desinformação estão devidamente registrados nos processos oficiais. A manifestação ocorre poucas horas depois do depoimento do ex-assessor Eduardo Tagliaferro, prestado por videoconferência à Comissão de Segurança Pública do Senado.

Ministro alega conformidade processual

De acordo com o comunicado, requisições enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a outros órgãos federais seguiram o regimento interno, o poder de polícia da Justiça Eleitoral e as decisões proferidas nos inquéritos que investigam tentativas de golpe de Estado e ataques a instituições republicanas. O texto sustenta que relatórios sobre postagens consideradas ilícitas foram encaminhados à Polícia Federal e tiveram ciência imediata da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A nota cita especificamente a Petição 10.543, que tratou do financiamento de manifestações no 7 de setembro de 2021. Segundo o gabinete, em 19 de agosto daquele ano o ministro solicitou relatório ao TSE, o qual foi juntado aos autos em 29 de agosto, com vista às partes. Posteriormente, o STF não conheceu recurso da PGR em 9 de setembro. “Tudo ocorreu de forma regular e está consignado nos autos”, reforça o documento.

Acusações de Tagliaferro e reação no Senado

Enquanto a Corte fala em normalidade, Eduardo Tagliaferro sustenta perante os senadores que Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, escolhiam previamente alvos de operações policiais, produzindo relatórios com datas retroativas para justificar buscas e apreensões, especialmente contra empresários de perfil conservador. Ele anexou mensagens e arquivos que, alega, comprovariam a prática.

O ex-assistente do TSE vive na Itália desde 2023 e é alvo de pedido de extradição. A PGR o denunciou por tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, violação de sigilo funcional e obstrução de investigação, acusando-o de repassar informações sigilosas à imprensa durante o episódio que ficou conhecido como “Vaza Toga”. Caso a extradição seja concedida, Tagliaferro deverá responder às acusações na Justiça brasileira.

Após o depoimento, a Comissão de Segurança Pública aprovou a elaboração de relatório que reunirá as denúncias contra Moraes e Gonet. O documento será encaminhado ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, ao TSE, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os senadores pedem ainda que Barroso reanalise o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros réus investigados pela suposta tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.

Operação contra empresários volta ao centro do debate

Entre os pontos mais citados está a operação da Polícia Federal autorizada por Moraes em agosto de 2022. Baseada em reportagens jornalísticas, a medida apreendeu celulares e computadores de oito empresários que, em grupos de mensagens, criticaram o STF e manifestaram preocupação com eventual vitória do Partido dos Trabalhadores. A maior parte das investigações foi arquivada, mas duas permanecem em curso.

Tagliaferro afirma que relatórios internos foram redigidos posteriormente para validar o pedido de busca. Já o gabinete do ministro contesta, reiterando que as datas e os despachos constam oficialmente nos sistemas eletrônicos da Corte.

Próximos passos e possíveis impactos

No Senado, parlamentares alinhados à oposição defendem que as acusações sejam apuradas por órgãos independentes e internacionais. Há solicitação de proteção diplomática para Tagliaferro e sua família, além de comunicação a autoridades dos Estados Unidos sobre eventuais violações de garantias fundamentais no Brasil.

Até o momento, a Procuradoria-Geral da República não se manifestou sobre as novas alegações. A defesa de Moraes, por meio de seu gabinete, insiste que não há irregularidades e que qualquer questionamento pode ser verificado nos autos públicos dos procedimentos.

Para compreender outros desdobramentos recentes no cenário institucional, acesse nossa página de Política, onde atualizações são publicadas em tempo real.

Em síntese, o embate entre o ministro Alexandre de Moraes e seu ex-assessor ganha novos capítulos: de um lado, o Supremo destaca a legalidade dos atos; de outro, o denunciado apresenta documentos que, segundo ele, indicariam direcionamento de investigações. Acompanhe nossas atualizações e mantenha-se informado.

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