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FBI recolhe celulares e pastas de John Bolton em apuração sobre documentos sigilosos

Política

O FBI apreendeu telefones, equipamentos de informática e diversos documentos na residência do ex-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, como parte de uma investigação sobre possível manuseio indevido de informações de defesa nacional.

Mandado executado em Maryland e Washington

A operação foi realizada no mês passado na casa de Bolton em Bethesda, Maryland, e em seu escritório no Distrito de Columbia. Os detalhes vieram à tona nesta quinta-feira (4), quando um tribunal de Maryland liberou versões resumidas dos registros que embasaram o mandado de busca.

Segundo o inventário anexado ao processo, os agentes recolheram:

  • Vários telefones celulares;
  • Equipamentos de informática;
  • Quatro caixas com cópias de boletins diários impressos;
  • Pastas identificadas como “Trump I – IV”;
  • Uma pasta branca com o título “Declarações e Reflexões sobre Ataques Aliados”;
  • Outros materiais impressos.

Os documentos judiciais citam dois estatutos federais: o que torna crime coletar, transmitir ou perder informações de defesa nacional e o que proíbe remover ou reter materiais confidenciais sem autorização. Até o momento, nenhuma acusação formal foi apresentada.

Pressão por transparência e interesse público

Uma coalizão de veículos de imprensa solicitou a divulgação dos autos, alegando “enorme interesse público” superior à necessidade de sigilo. O juiz concordou em tornar parte do material pública, mas manteve trechos sensíveis sob sigilo.

A investigação criminal — que só se tornou pública após a busca — teria começado antes mesmo de Donald Trump deixar a Casa Branca. Uma fonte ligada ao caso, sob anonimato, relatou que os agentes apuram se documentos confidenciais foram mantidos fora dos canais oficiais quando Bolton integrava o Conselho de Segurança Nacional, entre 2018 e 2019.

Trajetória de Bolton e disputas internas

John Bolton, 75 anos, permaneceu 17 meses no cargo de conselheiro durante o primeiro mandato de Trump. Divergências sobre Irã, Afeganistão e Coreia do Norte motivaram sua saída em setembro de 2019. Posteriormente, ele publicou o livro The Room Where It Happened (2020), no qual descreve o ex-presidente como “mal informado” em temas de política externa.

O Departamento de Justiça já havia analisado se a obra violava sigilo. O inquérito, iniciado ainda na gestão Trump, continuou sob o governo Biden até ser arquivado em junho de 2021, sem acusações.

Defesa aponta motivação política

O advogado de Bolton, Abbe David Lowell, divulgou nota alegando que o Departamento de Justiça estaria “sob pressão para satisfazer um presidente em busca de vingança política”. Para a defesa, os itens recolhidos representam “registros comuns” de quarenta anos de serviço público de Bolton, incluindo passagens pelo Departamento de Estado, pela ONU e pela Casa Branca.

Lowell afirmou ainda que uma revisão completa provará não haver material classificado retido de forma irregular. O Departamento de Justiça não comentou as declarações.

Próximos passos da investigação

Os autos divulgados não detalham o conteúdo dos documentos apreendidos nem indicam se há novas evidências que reforcem as suspeitas. Caberá agora aos promotores analisar o material digital e físico recolhido. Caso encontrem indícios de violação dos estatutos citados, o processo pode avançar para um indiciamento formal.

Por ora, Bolton não foi acusado e permanece em liberdade. O ex-conselheiro segue realizando palestras e participações em veículos de mídia, nas quais mantém críticas à política externa adotada pela atual administração democrata.

O episódio reacende o debate sobre o uso dos órgãos federais de investigação em disputas políticas internas. Parlamentares republicanos já sinalizaram que pretendem convocar autoridades do Departamento de Justiça para prestar esclarecimentos sobre o alcance e a motivação do mandado.

Para acompanhar outras notícias de bastidores e análises de poder em Brasília, visite nossa seção dedicada em Política.

Em resumo, o FBI busca determinar se John Bolton reteve documentos sigilosos fora dos canais oficiais. Telefones, computadores e pastas foram recolhidos, mas ainda não há acusação. Continue conosco para receber atualizações e entender o desdobramento dessa investigação federal.

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