Em mensagem oficial pelo Dia da Independência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil “não recebe ordens de ninguém” e classificou como “traidores da pátria” políticos que, segundo ele, buscam apoio externo contra instituições nacionais. O discurso, transmitido em cadeia de rádio e televisão no sábado (7), teve cerca de cinco minutos de duração e concentrou-se na defesa da soberania brasileira diante de pressões internacionais e de críticas de adversários.
Contexto do pronunciamento
Lula ressaltou que o país mantém “relações amistosas com todos os países”, mas reforçou que “o Brasil só tem um senhor: o povo brasileiro”. O chefe do Executivo utilizou gravata com as cores da bandeira nacional e lembrou que a Constituição “estabelece a independência entre os três Poderes”, destacando que o presidente “não pode interferir nas decisões do Judiciário”.
A fala ocorre enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) conduz a fase final do julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete assessores, acusados de tentativa de golpe de Estado. Caso condenado, Bolsonaro pode enfrentar pena de até 40 anos de prisão. Lula mencionou o processo de forma indireta, afirmando que o governo federal “defende a democracia e resistirá a quem tentar miná-la”.
Repercussão e investigações em curso
O presidente também fez referência a apurações que envolvem familiares do ex-chefe do Executivo. Sem citar nomes, declarou que há “políticos brasileiros que incentivam ataques contra o Brasil” e que tais condutas seriam “inaceitáveis”. Segundo a investigação da Polícia Federal, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, teria atuado nos Estados Unidos para pressionar a administração local a impor sanções ao STF e ao país. Eduardo permanece em território norte-americano há aproximadamente seis meses.
Documentos do inquérito apontam que Jair Bolsonaro e o filho buscaram “induzir, instigar e auxiliar” autoridades dos EUA a adotar medidas punitivas. Em resposta, Washington revogou vistos de ministros do STF e de integrantes do governo Lula, além de aplicar tarifas de 50% sobre parte das importações brasileiras. O Planalto não divulgou até o momento estratégia para contestar as restrições comerciais.
Durante o pronunciamento, Lula não mencionou diretamente o presidente norte-americano, mas o contexto remete a críticas recentes de Donald Trump. O ex-líder dos EUA, aliado político de Bolsonaro, classifica o processo no STF como “caça às bruxas”. Lula reforçou que “não somos, nem seremos, colônia de ninguém” e que o país é “capaz de governar e cuidar da própria terra sem interferência estrangeira”.
Pontos destacados por Lula
Soberania nacional: o presidente enfatizou que o Brasil rejeita pressões externas e que decisões judiciais cabem somente às instituições brasileiras.
Defesa da democracia: Lula afirmou que o governo resistirá a qualquer tentativa de desestabilização e que “a história não perdoará” quem agir contra o país.


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Imagem: Internet
Críticas a opositores: embora sem citar diretamente Bolsonaro, o presidente se referiu a “traidores da pátria” que, segundo disse, “defendem apenas interesses pessoais”.
Próximos passos
Com o julgamento do STF em fase conclusiva, há expectativa de definição das penas ainda neste mês. Paralelamente, a Polícia Federal aprofunda a investigação sobre a suposta obstrução de Justiça praticada por Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro. A postura de Lula indica que o Planalto pretende manter discurso de firmeza institucional enquanto a crise avança no campo judicial e legislativo.
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Em síntese, o presidente aproveitou o 7 de Setembro para reforçar a ideia de independência nacional, criticar adversários e rejeitar interferências externas. Continue acompanhando nossas atualizações e compartilhe este conteúdo para que mais pessoas entendam os impactos do julgamento em curso.
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