Um atentado a tiros em uma escola vinculada à Annunciation Catholic Church, em Minneapolis (Minnesota), deixou duas crianças mortas e 17 pessoas feridas na manhã de 27 de agosto de 2025. O autor, um indivíduo de 23 anos que se identificava como transgênero, foi abatido no local. Antes de morrer, ele registrou mensagens de ódio a católicos, judeus e ao ex-presidente Donald Trump, além de frases como “Onde está o seu Deus?” gravadas no carregador de seu fuzil. Apesar da relevância do perfil do criminoso, parte da imprensa americana e veículos brasileiros omitiu esses dados, preferindo focar no debate sobre armas.
O que se sabe sobre o autor e a dinâmica do ataque
A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, confirmou que o atirador era um militante ativo em fóruns on-line antirreligiosos e antissemitas. Armado com um AR-15 e munição de alto calibre, ele entrou no colégio anexo à Annunciation Catholic Church durante a primeira missa do ano letivo, por volta das 8h30. No templo estavam alunos de 6 a 12 anos.
As vítimas fatais tinham 8 e 10 anos. Outras 17 pessoas, a maioria menores, sofreram ferimentos de bala ou escoriações durante a fuga. Policiais responderam em menos de seis minutos, neutralizando o agressor no interior da nave principal. No local, foram recolhidos o armamento, um colete tático e o manifesto impresso em folhas soltas, onde o atirador declarava “vingança contra a opressão cristã” e exortava a morte de opositores políticos conservadores.
Investigadores federais apuram indícios de planejamento prévio e a participação de grupos on-line que teriam encorajado a ação. Até o momento, não há sinais de cúmplices presenciais.
Violência contra igrejas cresce nos EUA
O massacre ocorre em meio a uma escalada de ataques contra templos cristãos. Levantamento independente citado pela Gazeta do Povo aponta aumento de 730% nas ocorrências contra igrejas em território americano nos últimos cinco anos, incluindo vandalismo, incêndios e agora homicídios. Autoridades federais reconhecem que motivações ideológicas, sobretudo de viés anticristão, impulsionam parte considerável desses delitos.
No início de 2025, Donald Trump assinou ordem executiva que instituiu uma força-tarefa para combater a discriminação anticristã em órgãos federais. Ao justificar a medida, o ex-presidente afirmou que “a liberdade de fé é pedra angular da República e será protegida com todo o peso da lei”. A atual administração ainda não sinalizou se manterá a iniciativa.
Silêncio seletivo e foco nas armas
A cobertura de grandes redes americanas e veículos brasileiros, como O Globo, ignorou praticamente todos os elementos centrais do caso: identidade trans do atacante, conteúdo antissemita e anticatólico, além das ameaças explícitas a Trump. Nos textos publicados, o espaço predominante foi dedicado às estatísticas de violência armada na cidade e à defesa de restrições mais duras ao porte de fuzis.
Analistas de segurança alertam que o foco exclusivo no objeto — a arma — desvia a atenção de fatores como radicalização ideológica, transtornos mentais e intolerância religiosa. Especialistas consultados pelo departamento de polícia de Minneapolis avaliam que o agressor apresentava histórico de instabilidade psicológica não tratado, agravado por discursos extremos em redes sociais.
Em nota, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA pediu que as autoridades “encarem a raiz do problema: o ódio sistemático contra cristãos, que tem sido alimentado e normalizado em diversos meios”. Organizações judaicas também manifestaram solidariedade, lembrando que o manifesto continha expressões de supremacismo antijudaico.


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Imagem: Internet
Próximos passos da investigação
O FBI conduz perícia nos dispositivos eletrônicos do atirador em busca de contatos que tenham instigado o crime. Além disso, promotores estaduais avaliam imputar acusações de terrorismo doméstico a eventuais cúmplices virtuais. A escola permanecerá fechada até a conclusão das perícias balísticas, enquanto as famílias recebem acompanhamento psicológico.
A governadora de Minnesota, Mary Preston, determinou reforço do policiamento em escolas confissionais e anunciou verbas emergenciais para sistemas de segurança eletrônica em templos religiosos. Parlamentares republicanos pressionam por audiência no Congresso para discutir intolerância anticristã e a omissão de dados essenciais por parte da mídia.
O ataque em Minneapolis evidencia que a perseguição a cristãos deixou o terreno simbólico e migrou para a violência física, atingindo alvos indefesos como crianças. A tentativa de esconder o perfil do agressor impede o debate honesto sobre intolerância ideológica e problemas de saúde mental que atravessam certos grupos militantes.
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