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Centrão rompe com Lula, mira Tarcísio e resgata anistia de 8/1

Política

Os principais partidos do centrão iniciaram uma ofensiva coordenada no Congresso para se afastar do governo Lula e reposicionar a base aliada em direção a uma candidatura de direita na eleição presidencial de 2026. O movimento ganhou força durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) e combina a entrega de ministérios, a retomada de projetos de lei sensíveis e pressão direta sobre o Banco Central.

Saída de ministérios evidencia distanciamento

União Brasil e Progressistas (PP) comunicaram que deixarão os ministérios do Turismo e do Esporte até 30 de setembro. A medida atinge os ministros Celso Sabino e André Fufuca, ambos deputados federais licenciados que enfrentam a ameaça de expulsão partidária caso permaneçam no Executivo. A decisão acontece após críticas públicas de Lula ao presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e diante da disseminação de acusações contra o presidente do PP, Ciro Nogueira, sobre suposta relação com empresários investigados.

Enquanto a cúpula das legendas questiona a permanência no governo, filiados interessados em cargos federais ainda hesitam em abrir mão do espaço. Mesmo assim, a sinalização de ruptura tem potencial para reduzir a margem de manobra do Palácio do Planalto em votações estratégicas no Congresso, cenário reconhecido por interlocutores do próprio governo.

Pautas conservadoras ganham fôlego no Congresso

Com os holofotes voltados para o STF, líderes do centrão resgataram propostas alinhadas ao eleitorado de direita. A principal delas é o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Agora com apoio de União Brasil, PP e atuação direta do governador paulista Tarcísio de Freitas, a matéria pode avançar na Câmara. Há tentativa de construir um texto que beneficie Jair Bolsonaro, mantendo-o inelegível, mas fora da prisão.

Outro ponto sensível é a PEC da Blindagem, que pretende devolver ao Congresso o poder de barrar processos contra parlamentares, restabelecendo a prerrogativa que vigorava antes de 2001. Apesar de o tema ter sido adiado por falta de consenso, aliados afirmam que as recentes buscas no apartamento funcional do deputado Ricardo Ayres reforçaram a necessidade de discutir limites para investigações contra congressistas.

Em paralelo, o Senado aprovou, por 50 votos a 24, mudança na Lei da Ficha Limpa. O texto limita a inelegibilidade de políticos condenados a oito anos, contados a partir da diplomação. Na prática, a regra reduz o impacto de condenações que atualmente podem tirar um candidato de duas disputas consecutivas. O projeto segue para sanção presidencial.

Pressão sobre o Banco Central se intensifica

Na Câmara, PP e outros partidos protocolaram requerimento de urgência para votar proposta que concede ao Congresso poder de demitir diretores e o presidente do Banco Central. A iniciativa coincidiu com a análise do BC sobre a compra do banco Master pelo BRB. A operação, de interesse do banqueiro Daniel Vorcaro, conhecido pela proximidade com políticos do centrão, foi rejeitada no dia seguinte.

A urgência ao projeto contou com assinaturas de MDB, União Brasil, PSB, PL e Republicanos. Embora não tenha sido pautada nesta semana, a matéria permanece pronta para entrar na ordem do dia, ampliando a pressão sobre a autonomia da autoridade monetária.

Expectativa para 2026

A combinação de desembarque do governo, recuperação da pauta conservadora e defesa das prerrogativas parlamentares reforça a estratégia de alinhar União Brasil, PP e Republicanos a uma candidatura de direita. O nome mais citado é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que vem participando ativamente da articulação pela anistia dos condenados de 8 de Janeiro. O objetivo é consolidar um bloco capaz de herdar parte do eleitorado de Jair Bolsonaro e apresentar alternativa competitiva contra o PT nas urnas.

Esse realinhamento político deve alterar a correlação de forças no Congresso nos próximos meses, influenciando votações sobre economia, segurança pública e temas institucionais. Os partidos mantêm cargos e estatais em diversas regiões, o que garante estrutura para a nova empreitada eleitoral.

Para acompanhar outras movimentações do Legislativo, confira também nossa cobertura completa em Política.

Em resumo, o centrão acelera a ruptura com Lula, retoma propostas que limitam o poder do Judiciário e reforça o caminho para uma candidatura conservadora em 2026. Acompanhe nossos próximos artigos e fique por dentro das decisões que podem mudar o cenário político nacional.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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