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Violência contra conservadores pressiona debate sobre censura nas redes

Política

Casos sucessivos de agressões a figuras de direita, aliados à proposta do governo Lula de regular as redes sociais sob o argumento de combater o “discurso de ódio”, intensificam a disputa política sobre liberdade de expressão no Brasil e no exterior.

Escalada de ataques físicos e virtuais

O registro mais conhecido ocorreu em 2018, quando o então candidato Jair Bolsonaro foi esfaqueado por um simpatizante do PSOL durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Nos Estados Unidos, em 2024, um atirador identificado como apoiador de movimentos de esquerda tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump; o disparo atingiu a orelha do republicano e matou um civil que acompanhava o evento.

Em 10 de setembro de 2025, o ativista Charlie Kirk, convidado para falar na Universidade do Vale de Utah, foi morto com um tiro na garganta momentos antes de subir ao palco. O crime ocorreu em meio a protestos de grupos progressistas que pressionavam a instituição a cancelar a palestra.

No Brasil, novos episódios mantêm o clima de hostilidade. O advogado Jeffrey Chiquini foi agredido e impedido de se pronunciar na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná por estudantes que o acusaram de “propagar ódio”. Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) precisou solicitar escolta da Polícia Federal para participar de evento no Espírito Santo, após receber ameaças de morte feitas por universitários, situação semelhante à vivida por ele na USP meses antes.

Além de agressões físicas, autoridades enfrentam ataques virtuais. O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux recebeu ofensas nas redes sociais após proferir aula magna na qual criticou condenações sem provas, posição que desagradou militantes de esquerda.

Censura em nome do combate ao ódio

Paralelamente, o governo Lula defende um projeto de regulação de plataformas digitais. O Planalto sustenta que o objetivo é reduzir a disseminação de conteúdos violentos ou discriminatórios. Críticos alegam que a medida abre caminho para censura e para a eliminação de vozes contrárias.

Para oposicionistas, a estratégia repete a máxima atribuída a Lênin – “acuse-os do que você faz” – ao rotular conservadores de fomentadores de ódio enquanto ignora agressões contra eles. A comparação ganhou força depois de declarações de Lula em 2024, quando classificou como “animais selvagens” brasileiros que discutiram com o ministro Alexandre de Moraes em Roma e prometeu “ser muito duro” com esse grupo.

Exemplo do Nepal e reações internacionais

O debate brasileiro ecoa experiências recentes em outros países. No Nepal, o governo bloqueou redes sociais alegando necessidade de conter discursos de ódio que denunciavam corrupção estatal. O bloqueio provocou revolta popular: manifestantes, em sua maioria jovens da geração Z, incendiaram sedes da TV estatal, do Parlamento, da Suprema Corte e a residência do primeiro-ministro, onde estava a primeira-dama. A ação expôs como o argumento da segurança pode ser usado para restringir liberdades civis.

Mídia e rotulagem ideológica

Organizações de imprensa também são alvo de questionamentos. A cobertura do assassinato de Charlie Kirk trouxe manchetes que o classificaram como “extremista ligado à invasão do Capitólio”, embora ele não tenha participado do incidente de 6 de janeiro de 2021. Para analistas, a escolha de termos reforça a narrativa de que opiniões à direita seriam automaticamente radicais, enquanto agressões contra esses grupos receberiam menor atenção ou seriam relativizadas.

Lições da história recente

O discurso pela eliminação física de opositores não é novidade. Em 2014, durante o Congresso da Central Sindical Popular, o sociólogo Mauro Iasi (PCB) citou trecho de Bertolt Brecht sugerindo “um bom paredão” para adversários. A fala não enfrentou sanções judiciais, sendo tratada como liberdade de expressão. Três anos depois, Bolsonaro sofreu o atentado que quase lhe tirou a vida.

Números de regimes comunistas reforçam a preocupação de conservadores: estimativas indicam que Stalin, Mao, Pol Pot e Fidel Castro foram responsáveis por milhões de mortes em nome de projetos políticos. Para setores à direita, a tentativa de censurar redes repete práticas autoritárias que a história já demonstrou ter alto custo humano.

Próximos passos no Congresso

O texto sobre regulação das plataformas ainda não tem data para votação. Parlamentares governistas defendem urgência, enquanto a oposição articula emendas para assegurar garantias à liberdade de opinião. O resultado influenciará diretamente o ambiente de debate público no país.

Para entender como o Congresso discute propostas que podem interferir na liberdade de expressão, consulte a nossa cobertura em Política.

Em resumo, a sequência de ataques contra figuras conservadoras evidencia um cenário no qual a violência é usada como justificativa para ampliar controles estatais sobre a comunicação. A sociedade brasileira acompanha de perto os próximos movimentos, ciente de que a salvaguarda da liberdade de expressão é essencial para qualquer democracia. Continue acompanhando nossas atualizações e participe do debate responsável nos comentários.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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