Um grupo de aproximadamente 20 brasileiros se reuniu neste domingo (21) diante da residência oficial do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para protestar contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo após a chegada da comitiva presidencial aos Estados Unidos.
Manifestação pró-Trump e críticas a Lula
Os manifestantes, vestidos com camisetas da seleção brasileira e do ex-presidente Jair Bolsonaro, empunhavam bandeiras nacionais e entoavam frases como “Lula thief” e “Lula ladrão”, além de pedidos de que “o Brasil ouça Trump”. O objetivo declarado do grupo era deixar claro o descontentamento com o atual chefe do Executivo.
A presença dos opositores se deu a poucos metros da porta principal da residência do embaixador Sérgio Danese, representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas, onde Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ficarão hospedados durante o compromisso diplomático.
De acordo com relatos no local, três apoiadoras de Lula tentaram responder aos gritos, alegando que “o Brasil é soberano”. Para evitar atrito, agentes de segurança as conduziram para o lado oposto da calçada.
Intervenção do Serviço Secreto americano
Por medida de segurança, o Serviço Secreto dos Estados Unidos, responsável pela proteção de autoridades estrangeiras em solo americano, determinou o recuo dos manifestantes. Grades de contenção foram instaladas a cerca de 35 metros da entrada da propriedade. Segundo o chefe de segurança, a orientação buscou manter a passagem livre para a comitiva, visto que o tráfego de veículos não havia sido bloqueado naquela via.
Além dos agentes americanos, seguranças brasileiros que integram a equipe da Presidência acompanharam a ação para garantir a integridade dos participantes e do entorno.
Chegada da comitiva e agenda enxuta
O avião presidencial pousou no Aeroporto Internacional John F. Kennedy às 17h57 (horário local). Desta vez, Lula viajou com um grupo reduzido de autoridades: apenas quatro ministros de Estado o acompanham nos compromissos da semana. A equipe se deslocou diretamente para a residência do embaixador, onde o casal presidencial permanecerá hospedado.
Segundo informações oficiais, esta é a primeira visita de Lula aos Estados Unidos desde o agravamento das divergências comerciais e políticas com o governo Donald Trump. Mesmo assim, não há previsão de reunião bilateral entre os dois líderes durante a estadia do brasileiro em Nova York.
Contexto político dos protestos
O ato deste domingo somou-se a outras manifestações recentes organizadas por opositores em diferentes cidades brasileiras e, agora, no exterior. Em solo norte-americano, o grupo buscou evidenciar insatisfação com a política econômica, acusações de corrupção que ainda pesam sobre figuras próximas ao governo e a aproximação de Lula com regimes considerados autoritários.


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Imagem: Internet
Cartazes exibidos no local faziam menções críticas ao Congresso Nacional e pediam mais transparência nos gastos públicos. Embora pequeno, o protesto se realizou em área de visibilidade estratégica, aproveitando a cobertura de imprensa internacional que acompanha o segmento de alto nível da Assembleia Geral da ONU.
Segurança reforçada para a semana
A agenda em Nova York prevê a participação de Lula em reuniões multilaterais e encontros com chefes de Estado. Por isso, o esquema de segurança deve permanecer elevado, com a colaboração direta entre as autoridades brasileiras e o Serviço Secreto americano.
Fontes ligadas à delegação informaram que o deslocamento do presidente entre a residência oficial e a sede da ONU será feito em comboio reduzido, mas com escolta permanente. A estratégia visa evitar interferências externas e garantir pontualidade nos compromissos oficiais.
Com o episódio deste domingo, reforça-se o sinal de que parte da comunidade brasileira no exterior continua mobilizada e vigilante diante das ações do governo federal, disposto a vocalizar descontentamentos mesmo em eventos de repercussão internacional.
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Em resumo, a breve hostilização a poucos metros da residência do Brasil em Nova York evidencia o clima de polarização que acompanha o presidente em viagens ao exterior. Continue acompanhando nossas atualizações e receba em primeira mão os próximos desdobramentos.
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