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Trump negocia TikTok e agenda encontro com Xi em meio à pressão sobre Taiwan

Política

Washington, 22 set. 2025 — Um telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder chinês Xi Jinping reabriu o diálogo oficial entre as duas maiores economias do mundo. O contato, realizado na última sexta-feira, resultou em três anúncios concretos: permanência do aplicativo TikTok nos EUA, conversas sobre conflitos regionais e a confirmação de uma reunião presencial no fim de outubro, em Seul, durante a cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).

Telefonema reabre canais, mas impasses permanecem

De acordo com as declarações públicas, Trump classificou a conversa como “boa e produtiva”. O republicano informou em sua rede social que chegou a um acordo para manter o TikTok operando em território norte-americano. Além disso, relatou ter discutido com Xi temas relacionados à Rússia, Ucrânia e à Faixa de Gaza.

O encontro presencial firmado para o final de outubro será o primeiro desde 2018, quando os dois presidentes se reuniram durante o primeiro mandato de Trump. Apesar da agenda positiva, os principais pontos de discórdia continuam sem solução, a começar pelas tarifas comerciais impostas pelos EUA e pela questão de Taiwan, alvo de declarações cada vez mais duras por parte de Pequim.

Tarifas, exportações e retórica acesa

A guerra comercial iniciada no governo Trump avançou para 2025 com tarifas ainda superiores aos níveis praticados no ano anterior. Como resultado, as exportações chinesas para os Estados Unidos recuaram aproximadamente 15% no comparativo anual.

Em resposta, Pequim restringiu a venda de ímãs de terras raras, insumos fundamentais para setores que vão da indústria automotiva à produção de armamentos. Mais recentemente, adotou boicote à soja norte-americana, medida que atinge diretamente produtores rurais nos estados do Meio-Oeste.

Além das ações econômicas, a troca de farpas públicas tem se intensificado. Menos de um mês atrás, Trump ironizou a presença de Vladimir Putin e Kim Jong-un no desfile militar chinês que celebrou os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Em sua rede, o presidente sugeriu que os três líderes “conspiravam contra os Estados Unidos”.

Na mesma linha, Trump condicionou novas sanções à Rússia, em razão da guerra na Ucrânia, à adoção de tarifas europeias de 50% a 100% sobre produtos chineses. A proposta foi recebida negativamente por Pequim, que trabalha para evitar a criação de um bloco econômico ocidental mais hostil.

Pequim endurece discurso militar

No 12º Fórum de Xiangshan, realizado na capital chinesa com participação de cerca de 1.800 delegados de mais de 100 países, o ministro da Defesa Dong Jun adotou tom enfático. Sobre Taiwan e o Mar do Sul da China, afirmou que o Exército Popular de Libertação “não permitirá qualquer plano separatista” e acusou os EUA de usar operações de liberdade de navegação de modo provocativo.

A fala reforçou a percepção de que o governo chinês mantém a soberania sobre Taiwan como prioridade inegociável. Para Washington, a segurança da ilha é ponto estratégico, cenário que eleva o risco de incidentes militares na região.

Diplomacia testada em clima de desconfiança

Apesar do compromisso marcado para a APEC, autoridades dos dois lados reconhecem que a “normalidade” permanece distante. A queda no comércio bilateral, as sanções cruzadas e o debate sobre a primazia tecnológica mostram que Washington e Pequim continuam em rota de colisão em diversas frentes.

Mesmo com as tensões, canais diplomáticos seguem abertos. O telefonema e o futuro encontro em Seul indicam que ambos os presidentes buscam controlar danos e evitar escalada irreversível, ainda que cada lado mantenha suas exigências centrais — os EUA pela redução de subsídios estatais e pela proteção de propriedade intelectual, a China pela retirada de tarifas e pelo reconhecimento de sua posição sobre Taiwan.

Para acompanhar outros desdobramentos na arena internacional e os impactos sobre a política brasileira, visite a seção dedicada em Política e mantenha-se informado.

Em síntese, o diálogo entre Trump e Xi retomou o contato de alto nível, mas as divergências estruturais em comércio, tecnologia e segurança regional continuam a definir a relação. A reunião agendada para outubro será o próximo teste de pragmatismo entre as duas potências. Acompanhe nossas atualizações e compartilhe este conteúdo para que mais leitores entendam o cenário geopolítico em constante mudança.

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