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Ex-assessor do TSE revela “mutirão” de perseguição política e pressiona Câmara

Política

Brasília, 25 de setembro de 2025 – O ex-assessor técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Eduardo Tagliaferro apresentou, na última terça-feira (24), um dossiê de documentos e registros internos durante sessão da Subcomissão Especial sobre o Combate à Censura da Câmara dos Deputados. Segundo o perito, o material comprova que o ministro Alexandre de Moraes transformou a Corte Eleitoral em um “bunker ideológico” destinado a monitorar, intimidar e censurar opositores de direita às vésperas das eleições presidenciais de 2022.

Documentos apontam monitoramento de cidadãos e intimidação de servidores

Tagliaferro trabalhou diretamente no TSE até 2023. Em seu depoimento, afirmou que ordens sigilosas assinadas por Moraes determinaram a criação de um “mutirão de perseguição” voltado a perfis políticos e influenciadores classificados como alinhados ao então presidente Jair Bolsonaro. O ex-assessor apresentou:

  • Registros de acesso a bases de dados de plataformas digitais;
  • Relatórios semanais sobre publicações republicanas e conservadoras;
  • Trocas de e-mails que, segundo ele, intimidavam servidores que questionavam a legalidade das ordens.

“O Estado de Direito foi substituído por um estado policial”, declarou o perito aos parlamentares. A audiência foi conduzida pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO), presidente da subcomissão, que classificou as revelações como “gravíssimas” e defendeu a abertura de investigação formal na Comissão de Fiscalização e Controle.

Consequências para o pleito de 2022

O ponto mais sensível do depoimento relaciona-se ao impacto das ações descritas no processo eleitoral de 2022. Tagliaferro sustentou que a atuação do TSE restringiu a visibilidade de um dos lados do debate público – condição que, afirma, comprometeu a igualdade de oportunidades entre as candidaturas.

De acordo com o perito, relatórios internos continham a expressão “derrotamos o bolsonarismo”, atribuída a um despacho informal de Moraes. Tais registros, disse Tagliaferro, reforçam que o objetivo era “orientar o resultado” do processo democrático, contrariando a função constitucional da Corte de mero árbitro das eleições.

Parlamentares da oposição argumentam que, se confirmadas, as práticas descritas sustentam a necessidade de uma comissão parlamentar de inquérito específica sobre a condução do pleito. Já líderes governistas afirmam que a Justiça Eleitoral agiu para “proteger a democracia de ameaças antidemocráticas”.

Reação institucional limitada

A denúncia repercutiu de forma contida no Congresso. Enquanto a bancada conservadora pressiona pelo desarquivamento de pedidos de CPI, parte significativa dos parlamentares mantém silêncio. Tagliaferro alertou que, em vez de investigar os fatos, setores do Judiciário podem “abrir novo inquérito” contra ele, repetindo episódios anteriores em que denunciantes se tornaram alvos de medidas cautelares.

No Executivo, o governo federal avalia que as alegações não alteram a legitimidade das eleições nem a confiança nas instituições. O líder do governo na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), enviou comunicado ao Supremo Tribunal Federal solicitando “averiguação da origem e veracidade dos documentos”, reiterando apoio às decisões de Moraes.

A maior parte da grande imprensa tratou o tema como “novo capítulo” do debate sobre desinformação. Contudo, Tagliaferro enfatiza que não se trata de conteúdo falso, mas de ordens administrativas assinadas e arquivadas em sistemas internos da Corte.

Próximos passos

A Subcomissão Especial sobre o Combate à Censura deve votar, ainda nesta semana, requerimento para convocar o presidente do TSE, ministro Cármen Lúcia, a fim de esclarecer os procedimentos adotados em 2022. Há também proposta de convidar representantes de plataformas digitais para explicar eventuais colaborações com o tribunal.

Especialistas ouvidos pela comissão sinalizam que, se confirmada a ingerência denunciada, podem surgir questionamentos sobre nulidade de resoluções eleitorais e responsabilidade administrativa de magistrados. Até o momento, não há prazo definido para conclusão da análise dos documentos.

Para acompanhar outras reportagens sobre a atuação do Congresso e possíveis desdobramentos dessas denúncias, visite a seção de Política do nosso portal.

Em resumo, o depoimento de Eduardo Tagliaferro amplia a pressão sobre o TSE e o STF ao apresentar evidências de um suposto esquema de censura direcionada contra opositores. O andamento das investigações parlamentares e judiciais nas próximas semanas será decisivo para confirmar ou refutar as acusações. Continue acompanhando nossas atualizações e compartilhe esta matéria com quem também busca transparência no processo eleitoral brasileiro.

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