O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) anunciou, em entrevista veiculada nesta quinta-feira (25), que colocará em votação seu relatório na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) para proibir o financiamento estrangeiro a organizações não governamentais que atuem no Brasil, excetuando apenas aquelas voltadas a ajuda humanitária.
Deputado aponta repasses milionários da Usaid
Durante a conversa, Barros afirmou que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) “irrigou milhões de dólares” a entidades que, segundo ele, interferem diretamente no processo eleitoral brasileiro. O parlamentar garantiu estar preparando um relatório detalhado para mapear esses repasses e identificar as fundações envolvidas. De acordo com Barros, tais instituições “têm interesses próprios que não correspondem aos interesses dos brasileiros”.
O deputado também criticou a ausência de mecanismos de fiscalização sobre ativos estratégicos nacionais. “O Brasil está vendendo seus ativos a preço de banana, seja para a China, Inglaterra ou Suíça. Hoje, o Estado não dispõe de instrumentos eficazes para monitorar o destino desses bens”, declarou.
Anistia do 8 de janeiro e relação entre os Poderes
Barros recordou que o plenário da Câmara aprovou, por 311 votos, o regime de urgência para o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Para ele, a resistência à proposta vem do Supremo Tribunal Federal (STF). “Precisamos aprovar uma anistia ampla, geral e irrestrita; simples redução de pena não pacifica o País”, disse.
O parlamentar afirmou ter articulado, quando era líder da oposição, o apoio de mais de 200 deputados do centro à matéria. Ele antecipou que a oposição apresentará destaques ao relatório de Paulinho da Força (Solidariedade-SP) com o objetivo de alterar pontos considerados essenciais.
Na avaliação de Barros, a atual relação entre os Poderes é desequilibrada, com o Legislativo “de cócoras” diante do Judiciário. Por isso, trabalha em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transforma o STF em corte constitucional com competências delimitadas e restringe decisões monocráticas que suspendem leis ou interferem em políticas públicas.
Fim do foro privilegiado e proteção a parlamentares
O deputado defendeu o fim do foro especial para autoridades, argumentando que o mecanismo deixou de ser vantajoso para parlamentares de oposição. “Prefiro responder a um juiz de primeira instância, a quem posso recorrer, do que ser julgado diretamente no STF sem grau de recurso.”
Ele também mencionou que a imunidade de opinião prevista na Constituição tem sido desconsiderada. A chamada “PEC da blindagem”, vetada recentemente, representava, segundo Barros, apenas o retorno ao texto original de 1988.


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Imagem: Revista Oeste
Bolsonaro e presos do 8 de janeiro
Ao comentar a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, Barros afirmou que o líder mantém “o maior capital político da história recente” e avaliou que sua exclusão do debate público interfere no pleito municipal de 2024. Sobre os réus do 8 de janeiro, reforçou a necessidade de libertar “senhores e senhoras de idade que perderam dois ou três anos de suas vidas por crimes que não cometeram”.
Pré-candidatura ao Senado em 2026
No encerramento da entrevista, o deputado confirmou que disputará uma vaga no Senado em 2026, com apoio declarado do ex-presidente Bolsonaro e do governador do Paraná, Ratinho Júnior. “Ninguém é candidato de si próprio; essa construção depende do histórico e do respaldo político”, declarou.
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Em síntese, Filipe Barros coloca em pauta o bloqueio ao dinheiro estrangeiro destinado a ONGs, denuncia interferência internacional no voto do brasileiro e pressiona por mudanças estruturais no Judiciário e no sistema político. Acompanhe nossas atualizações e compartilhe este conteúdo para ampliar o debate.
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