Nova Iorque, 26 de setembro – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usou o púlpito da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas para afirmar que a guerra conduzida por Tel Aviv não se limita às fronteiras do país. Segundo ele, a ofensiva contra o fundamentalismo islâmico protege também as sociedades ocidentais, alvo declarado de organizações como Hamas, Hezbollah, Al-Qaeda e do regime iraniano.
Ameaça comum a Israel e ao Ocidente
Netanyahu iniciou a exposição dirigindo-se aos chefes de Estado presentes: “Vocês sabem que, no fundo, Israel está lutando a luta de vocês”. O líder israelense ressaltou que o terrorismo jihadista persegue judeus, cristãos e qualquer opositor à sua visão teocrática. Para ilustrar o ponto, exibiu um cartaz com a pergunta “Quem matou americanos e europeus a sangue frio?”, oferecendo quatro opções – Al-Qaeda, Hamas, Hezbollah e Irã – e indicando “todas as alternativas” como resposta correta.
O premiê denunciou a ambição declarada desses grupos de “arrastar o mundo moderno de volta a uma idade sombria de violência, fanatismo e terror”. Segundo ele, ataques recentes contra fiéis cristãos em diferentes continentes demonstram que a ameaça é global. “Muitos de vocês já sentem em suas próprias sociedades o avanço do islamismo radical”, declarou.
Para reforçar a mensagem, Netanyahu prendeu à lapela um broche com QR Code que direciona para vídeos do atentado terrorista de 7 de outubro de 2023, quando milícias apoiadas pelo Irã executaram civis em Israel. O gesto buscou conectar a audiência da ONU aos registros visuais da violência praticada pelos extremistas.
Colaboração de inteligência e críticas públicas
O chefe de governo lembrou que, embora Israel seja frequentemente criticado em foros multilaterais, diversas nações reconhecem em particular a utilidade do intercâmbio de informações estratégicas fornecidas pelo Estado judeu. “A portas fechadas, muitos dos líderes que nos condenam publicamente nos agradecem”, afirmou, citando operações em que relatórios israelenses teriam evitado atentados em capitais europeias e americanas.
Para dimensionar o valor dessa colaboração, Netanyahu recuperou declaração do general George Keegan, ex-chefe de Inteligência da Força Aérea dos Estados Unidos, segundo a qual Washington teria de criar “cinco CIAs” para suprir internamente o volume de dados compartilhados por Israel. Ele ainda recordou fala do chanceler alemão Friedrich Merz, que em junho disse que “Israel está fazendo o trabalho sujo por todos nós” ao atingir instalações nucleares iranianas.
Reação das delegações e exigências ao Hamas
No plenário, algumas representações – entre elas a do Brasil – deixaram o recinto durante a intervenção do premiê israelense. Fora da ONU, o Exército de Israel retransmitiu o discurso em Gaza por alto-falantes, exigindo que o Hamas se renda e liberte os reféns capturados nos ataques de 2023.


Camiseta Camisa Bolsonaro Presidente 2026 Pátria Brasil 6 X 10,00 S/JUROS


Imagem: Reprodução
Netanyahu elencou perdas recentes sofridas por facções alinhadas a Teerã, como a morte de líderes houthis e de cientistas do programa nuclear iraniano, e associou o declínio desses quadros à ação conjunta de Israel e aliados ocidentais. Ele defendeu que o desmonte da infraestrutura terrorista é condição essencial para a paz no Oriente Médio e para a segurança de rotas comerciais globais.
Ao final do pronunciamento, o premiê reiterou que Tel Aviv continuará a agir “com firmeza e precisão” para impedir o fortalecimento de milícias jihadistas. “Vocês podem não admitir publicamente, mas sabem que a vitória de Israel é a vitória do mundo livre”, concluiu.
Para acompanhar mais fatos e bastidores sobre o cenário político internacional, visite a seção de Política do nosso portal.
Em resumo, Netanyahu transformou a tribuna da ONU em palco para sustentar que Israel age como barreira avançada contra o terrorismo islâmico, enfatizando a relevância da cooperação de inteligência e cobrando apoio explícito das democracias ocidentais. Continue acompanhando nossos conteúdos e compartilhe este artigo para ampliar o debate.
Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

IMPERDÍVEL! Jair Bolsonaro: O fenômeno ignorado: Eles não entenderam nada



