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CPMI do INSS pressiona operador de fraude bilionária e expõe elo com indicados de Lula

Política

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizou, em 26 de setembro de 2025, o interrogatório do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Apontado pela Polícia Federal como um dos principais articuladores do esquema que drenou recursos destinados a aposentados e pensionistas, Antunes optou pelo silêncio diante das perguntas mais incisivas, mas respondeu a questionamentos considerados superficiais. A conduta reforçou a suspeita de um esquema robusto, que teria contado com a participação de agentes públicos ligados ao governo federal.

Investigação mira descontos ilegais e lavagem de dinheiro

A CPMI, composta por 32 titulares e 32 suplentes entre senadores e deputados, foi instalada para apurar descontos irregulares em benefícios previdenciários. Segundo relatórios da Polícia Federal já anexados à comissão, o grupo investigado realizou operações de lavagem de dinheiro por meio de CNPJs de fachada, além de repassar valores a empresas ligadas a familiares de ex-dirigentes do INSS. A suspeita é de que essas transferências tenham sido facilitadas por nomeações feitas sob influência do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, no atual governo.

Durante a sessão, o relator deputado Alfredo Gaspar (União-AL) questionou Antunes sobre contratos milionários firmados com parentes de servidores do alto escalão do INSS. O investigado não respondeu. Em seguida, o deputado Marcel van Hattem (NOVO-RS), vice-líder da oposição, indagou se o empresário tomou qualquer medida após receber reclamações de segurados que desconheciam os descontos. Novamente, o silêncio prevaleceu.

Silêncio estratégico evidencia ligações políticas

Apesar de recorrer ao direito constitucional de não produzir prova contra si, Antunes aceitou falar quando o teor das perguntas não envolvia beneficiários do esquema ou nomes de aliados. Ele chegou a se apresentar como um “empresário bem-sucedido”, mas investigações apontam que seus negócios serviam para pagar propina e operacionalizar fraudes bilionárias. Questionado sobre a relação com o também preso Maurício Camisotti e sobre procurações assinadas por laranjas, voltou a se calar.

Parlamentares da base governista minimizaram as ausências de resposta, enquanto membros da oposição ressaltaram que a estratégia de silêncio não impede a coleta de provas documentais. A comissão já possui quebras de sigilo bancário, fiscal e telemático de Antunes e de empresas relacionadas. Esses dados, somados a relatórios da Polícia Federal, indicam a existência de uma organização criminosa que atuava há anos na Previdência, com prejuízo estimado em bilhões de reais.

Elo com indicados de Lula é alvo de novos requerimentos

Documentos preliminares mostram que parte do dinheiro desviado foi repassada a empresas ligadas a parentes de servidores indicados pelo atual governo. Diante desse cenário, a CPMI aprovou requerimentos para ouvir ex-diretores do INSS nomeados por Carlos Lupi e para obter detalhes de contratos firmados no período. A oposição sustenta que a identificação de favorecidos é essencial para responsabilizar todos os envolvidos e recuperar os valores subtraídos dos segurados.

Além de servidores federais, a comissão pretende convocar executivos de bancos que intermediaram descontos em folha e representantes de call centers usados para prospectar vítimas. Segundo denúncias, aposentados recebiam ofertas de serviços que nunca contrataram e só descobriam o golpe ao consultar o extrato do benefício. A falta de resposta do “Careca do INSS” sobre protocolos internos para lidar com reclamações reforçou a tese de que a operação era premeditada e estruturada.

Próximos passos da CPMI

O relator informou que, nas próximas semanas, serão analisados relatórios de inteligência financeira e depoimentos de colaboradores já presos. A expectativa é mapear o fluxo de recursos até chegar a autoridades que supostamente blindaram o esquema. Caso se confirmem os indícios, a CPMI deverá recomendar o indiciamento de Antunes, de ex-gestores do INSS e de eventuais políticos beneficiados.

Paralelamente, o Ministério Público acompanha os trabalhos para eventual oferecimento de denúncias criminais. Já a Polícia Federal conduz inquéritos que correm sob sigilo. A prioridade, segundo integrantes da CPMI, é garantir a devolução dos valores aos aposentados lesados e fortalecer mecanismos de controle para impedir novas fraudes.

Para quem deseja acompanhar os desdobramentos do caso e outras pautas do Legislativo, o conteúdo completo da editoria de política está disponível em nosso acervo.

Em síntese, a CPMI do INSS avança na coleta de provas contra um esquema que desviou recursos de quem mais precisa. As próximas oitivas e análises de sigilos prometem esclarecer o papel de cada envolvido. Acompanhe nossas atualizações e compartilhe esta reportagem para que mais brasileiros fiquem informados.

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