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Lula leva comitiva de 110 pessoas à ONU e gasta R$ 4,3 mi em viagem criticada

Política

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou nesta semana na abertura do Debate Geral da 78.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Além das palavras dirigidas ao plenário, a viagem chamou atenção pelo tamanho da comitiva brasileira e pelo valor desembolsado em diárias e passagens, pontos que motivaram críticas de oposicionistas e de parte da opinião pública.

Delegação numerosa e custos elevados

Segundo dados oficiais do governo, a delegação contou com mais de 110 integrantes, entre ministros, assessores, parlamentares e convidados. As despesas registradas superaram R$ 4,3 milhões, incluindo diárias, passagens aéreas e gastos de apoio logístico. Informações de bastidores indicam que alguns participantes aproveitaram a permanência em Nova York para atividades de turismo, como passeios no Central Park, prática que gerou questionamentos sobre a pertinência dos custos arcados com recursos públicos.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a “Janja”, chegou aos Estados Unidos antes da comitiva principal. Fontes do Itamaraty confirmam que ela manteve agenda paralela, com encontros culturais e visitas a lojas da cidade. Críticos afirmam que a antecipação implicou despesas adicionais de hospedagem e segurança, ponto não detalhado nos relatórios divulgados até o momento.

Trechos do discurso geram reações

Logo no início da fala, Lula declarou que “forças antidemocráticas tentam subjugar instituições e sufocar liberdades” em diversas partes do mundo, mencionando a atuação de “milícias físicas e digitais”. Parlamentares da oposição apontaram que o governo já destinou R$ 54 milhões para monitoramento de redes sociais, contratando empresas especializadas em mapeamento de perfis críticos. Para esses congressistas, a prática contrasta com a mensagem de defesa irrestrita da liberdade de expressão apresentada na tribuna da ONU.

Em outro momento, o chefe do Executivo disse ser “preocupante a equiparação entre criminalidade e terrorismo” adotada por alguns países, aludindo ao combate norte-americano ao narcotráfico. A declaração foi recebida com reserva por entidades ligadas à segurança pública no Brasil, que lembram os elevados índices de violência e argumentam que a integração de mecanismos internacionais pode fortalecer o enfrentamento às facções.

Durante o pronunciamento, Lula afirmou ainda que “não há pacificação com impunidade”. A oposição rememorou o histórico de processos do presidente, que teve condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal em 2021. Deputados ligados a siglas de centro-direita defendem que o tema da impunidade “precisa valer para todos, inclusive para autoridades”, reiterando a necessidade de reformas nas leis anticorrupção.

Cuba e Venezuela recebem apoio

O discurso incluiu críticas aos embargos econômicos impostos a Cuba e defesas públicas do regime venezuelano. Lula não abordou, porém, as denúncias internacionais sobre violações de direitos humanos nesses países nem as acusações de fraudes eleitorais em Caracas. A postura foi elogiada por representantes de governos alinhados ao Foro de São Paulo, mas gerou reação imediata de entidades pró-democracia, que cobram posicionamento mais duro contra violações em Havana e na crise humanitária venezuelana.

Também foram registradas menções negativas a Israel e aos Estados Unidos, na contramão de elogios à integração sul-americana. Analistas observam que o posicionamento pode impactar acordos bilaterais, sobretudo nas áreas de defesa e comércio, que dependem de clima diplomático favorável.

Críticas de agentes políticos e civis

Foram protocolados pedidos formais de informação ao Ministério das Relações Exteriores sobre a composição completa da comitiva, fornecedores contratados e detalhamento dos gastos. Organizações civis que monitoram as contas públicas defendem maior transparência, argumentando que eventos internacionais não devem servir de “excursão oficial”. Já parlamentares governistas afirmam que a presença de ampla equipe técnica é necessária para negociações multilaterais e para a projeção do Brasil em fóruns globais.

Para acompanhar os desdobramentos dessa viagem e de outras pautas do Poder Executivo, acesse nossa editoria de Política, atualizada diariamente com análises e dados oficiais.

Em resumo, o discurso de Lula na ONU foi marcado por forte retórica sobre democracia e combate à desigualdade, enquanto o tamanho da comitiva e o valor gasto com a viagem alimentam questionamentos sobre prioridades fiscais. Continue acompanhando nossas publicações e receba as próximas atualizações diretamente no seu dispositivo.

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