O escritor e jornalista Paulo Briguet publicou, em 28 de setembro de 2025, uma crônica na qual recorda momentos decisivos vividos ao lado de seus pais. O texto apresenta fatos simples do cotidiano que, reunidos, formam um testemunho contundente sobre o valor da família, da fé cristã e da responsabilidade pessoal — elementos centrais na formação do autor e, por extensão, de qualquer sociedade voltada à preservação de suas raízes.
Ensinamentos construídos no cotidiano
Nas lembranças descritas por Briguet, a mãe — professora de História — aparece acordando antes do amanhecer para enfrentar três conduções até a escola no Bairro do Limão. Ao final do dia, em casa, mantinha o hábito de rezar pedindo proteção para o filho, especialmente quando ele saía à noite. Em outra passagem, a professora crocheta um casaco para a então namorada do rapaz, que mais tarde se tornaria sua esposa e mãe do primeiro neto. A repetição de gestos de cuidado expõe a firmeza de valores transmitidos no seio familiar.
O pai, descrito como leitor voraz e fumante ocasional, lia “Breve Sexta-Feira”, de Isaac Bashevis Singer, um dia antes de falecer. À noite, a tosse dele embalava o sono do menino, que se sentia protegido pela simples presença paterna. Entre as cenas narradas, destaca-se o telefonema matutino com a saudação “E aí, Paulão?”, sinal de proximidade constante, além do conselho breve e direto antes de uma confraternização: “Exercício da moderação!”.
Gestos que atravessam gerações
Em determinado trecho, um vendedor de doces submetido a cobaltoterapia reconhece o pai de Briguet como responsável por ter salvado sua vida. A abordagem reforça o impacto social de atitudes discretas, mas decisivas. Em situação semelhante, uma ex-aluna aborda a mãe para afirmar que ela foi a melhor professora que já teve, evidenciando a força transformadora do ensino bem-feito.
Há ainda passagens que revelam o apreço pela cultura e pela convivência: pai e filho assistem a um filme japonês em um pequeno cinema da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em São Paulo; mais tarde, ambos compartilham partidas de sinuca, xadrez e pescarias. Na última fase da vida, após a quimioterapia, o pai convida o filho para caminhar ao redor do lago — um gesto de despedida silenciosa, mas carregado de significado. Em contrapartida, a mãe entoa cânticos no coral da paróquia, reza com o padre Oswaldo na véspera de seu falecimento e encontra semelhanças do marido no rosto do neto Pedro.
Briguet, hoje com 55 anos, relata que a saudade possui vida própria. Segundo ele, a lembrança desperta, se recolhe, sonha, mas não morre. Essa presença contínua é percebida quando a mãe se recusa a usar o banheiro improvisado da república onde o filho morava, ou quando tenta explicar, em inglês básico, que não gosta de voar e por isso dispensaria um passeio de helicóptero nos Estados Unidos. Cada cena sublinha a importância de atitudes coerentes com valores bem definidos, mesmo diante de ambientes adversos.
Responsabilidade e continuidade
O senso de dever transmitido pelo pai aparece de forma explícita em um recado noturno: “Se um dia eu faltar, você será o responsável pela família”. A declaração, além de reafirmar a confiança no filho, sintetiza a noção conservadora de que a proteção e o sustento dos parentes devem permanecer como prioridade. Já a mãe, em ato complementar, cultiva rituais de fé que sustentam a casa e preparam as novas gerações para tempos desafiadores.
Ao rememorar esses episódios, o autor indica que a memória exerce função de testemunho e, ao mesmo tempo, de alerta: manter viva a herança de amor, coragem e crença sólida implica observância diária de pequenas práticas, transmissíveis de pais para filhos. A narrativa, portanto, oferece exemplos concretos de como a constância em valores tradicionais consolida vínculos e serve de referência em meio a uma cultura que muitas vezes relativiza tais fundamentos.


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Imagem: Paulo Briguet
Sob o prisma jornalístico, a crônica de Briguet reúne informações que respondem às questões essenciais: quem protagoniza a história (Paulo Briguet e seus pais); o quê é relatado (memórias familiares ancoradas em fé e responsabilidade); quando o texto foi publicado (28/09/2025); onde ocorrem os episódios (São Paulo, Londrina, Estados Unidos); como se manifestam esses valores (gestos diários, conselhos, orações); e por quê continuam relevantes (servem de modelo para preservar a estabilidade da família).
Aos 55 anos, o cronista explica que a saudade o acompanha como extensão do próprio coração. A afirmação não carrega lamento, mas sublinha a função vital da memória: guardar e transmitir exemplos que sustentam a estrutura familiar e, por consequência, a cultura ocidental fundada em princípios cristãos.
Para seguir acompanhando análises e fatos relacionados à preservação de valores na esfera pública, veja também outras reportagens em nosso caderno de Política.
Este artigo destacou como ações simples, alinhadas a fé, disciplina e dedicação, constroem um legado que sobrevive ao tempo. Continue navegando em nosso portal e compartilhe este conteúdo com quem valoriza a força da família.
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