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Alckmin admite indefinição sobre reunião de Lula com Trump sobre tarifas

Política

Brasília, 29 set. 2025 — O vice-presidente Geraldo Alckmin confirmou que o governo federal ainda não definiu data, formato nem local para a primeira conversa substantiva entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a respeito da tarifa de 50% aplicada recentemente a produtos brasileiros.

Governo admite indefinição sobre diálogo

Em entrevista à rádio CBN nesta segunda-feira (29), Alckmin afirmou que o encontro “ainda está em discussão” pelos dois governos. Segundo ele, o Planalto e o Itamaraty avaliam alternativas para uma conversa inicial que, tudo indica, ocorrerá por telefone ou videoconferência. “Não há informação sobre a data e o tipo do encontro, mas entendo que ele é um passo importante para a gente poder avançar”, declarou.

A dificuldade em firmar a agenda surge mesmo após Trump relatar, na semana passada, um breve diálogo com Lula durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Na ocasião, os dois presidentes concordaram em retomar o tema “dentro de alguns dias”. Até o momento, contudo, o acerto não passou do anúncio de intenções.

Além da tarifa de 50%, o Planalto busca reverter a sinalização de Washington de ampliar barreiras a setores considerados estratégicos, como siderurgia e agronegócio. Para Alckmin, o Brasil dispõe de “argumentos sólidos” porque os Estados Unidos mantêm superavit na balança comercial bilateral. “Estamos otimistas. Vamos aguardar os próximos dias para avançar mais”, disse o vice-presidente.

Possíveis cenários para encontro presencial

Depois do contato virtual, as equipes diplomáticas discutem três hipóteses para um encontro face a face entre Lula e Trump:

  • Casa Branca: recepção oficial em Washington, ainda sem data proposta;
  • Mar-a-Lago: residência de Trump na Flórida, usada com frequência para reuniões informais;
  • Terceiro país: aproveitando viagens internacionais previamente agendadas para ambos.

Lula tem compromissos em outubro na Itália, Indonésia e Malásia. A parada em Kuala Lumpur coincide com a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), evento que deve contar com a presença de Trump. Diplomatas veem nessa agenda uma oportunidade para ajuste de horários, mas nenhuma confirmação foi feita.

Embora Alckmin considere o diálogo “importante”, integrantes da oposição criticam a demora em estabelecer uma data firme. Parlamentares de centro-direita lembram que a sobretaxa entrou em vigor há três semanas e já afeta exportadores de carne bovina, suco de laranja e aço.

Negociações seguem sob pressão

O vice-presidente destacou que a equipe econômica acompanha o tema. Segundo ele, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio elabora relatórios sobre o impacto da tarifa nos estados brasileiros mais dependentes das vendas aos Estados Unidos. Alckmin evitou comentar prazos ou metas de redução dos 50%, limitando-se a dizer que “teremos novos passos”.

Nos bastidores, fontes da chancelaria mencionam a possibilidade de solicitar mecanismo de consulta na Organização Mundial do Comércio se as conversas com Trump não avançarem. A medida, contudo, exige coordenação política que ainda não se materializou.

Próximos capítulos

Enquanto as equipes de Lula e Trump trocam minutas de agenda, exportadores brasileiros buscam alternativas comerciais na Ásia e no Oriente Médio para minimizar perdas. Federações do setor privado defendem uma resposta rápida do governo, temendo queda de receita no quarto trimestre.

Para leitores que acompanham de perto os desdobramentos entre Planalto e Casa Branca, vale conferir outras pautas recentes na seção de Política do nosso portal clicando aqui.

Em resumo, o Planalto reconhece que ainda não há cronograma definido para o diálogo com Donald Trump, apesar dos sinais públicos de ambos os presidentes. Resta verificar se o telefone tocará antes que os efeitos da tarifa de 50% comprometam ainda mais o comércio bilateral. Continue ligado em nossas atualizações e compartilhe esta notícia para manter o debate informado.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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