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Alckmin aponta Lula como candidato “natural” para 2026 e cita agenda econômica

Política

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) declarou nesta segunda-feira (29) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surge como “candidato natural” à Presidência da República nas eleições de 2026. A afirmação foi feita em entrevista à rádio CBN Vale, na qual Alckmin relacionou números econômicos do atual governo às chances de uma futura candidatura de Lula.

Alckmin relaciona indicadores à possível reeleição

Segundo o vice-presidente, a gestão petista dispõe de resultados que, na visão dele, sustentam uma campanha. “Salário mínimo cresceu, desemprego caiu, renda melhorou”, listou. Alckmin evitou mencionar possíveis adversários, declarando apenas que a definição de concorrentes “não cabe” ao Palácio do Planalto.

O discurso repete declarações feitas no sábado (27), quando o vice foi entrevistado pelo apresentador José Luiz Datena, na RedeTV!. Nas duas oportunidades, Alckmin utilizou a mesma expressão — “candidato natural” — para se referir a Lula, sinalizando alinhamento interno em torno de uma tentativa de reeleição.

Relação com o Congresso após saída de PP e União Brasil

Questionado sobre o desembarque de Progressistas (PP) e União Brasil da base aliada, Alckmin minimizou o impacto: “Espero que não atrapalhe, porque os projetos do governo são de interesse público”. Ele citou como exemplo a proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, já em tramitação no Congresso.

O vice-presidente enfatizou a defesa de um “governo do diálogo” e afirmou que a qualidade das propostas deve prevalecer sobre alianças partidárias. Ainda sobre articulação legislativa, rechaçou a tentativa da oposição de vincular a votação da isenção tributária a um projeto de anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro.

Inflação e cenário econômico

Alckmin atribuiu o recuo inflacionário a fatores externos que, segundo ele, deixaram de pressionar preços internamente. Embora não tenha apresentado números detalhados, defendeu que a conjuntura cria ambiente favorável tanto para a política de valorização do salário mínimo quanto para programas sociais em andamento.

Aprovação do governo em alta

Pesquisa Ipespe, divulgada na quinta-feira (25), registrou 50% de aprovação ao governo Lula, ganho de sete pontos percentuais em dois meses. A desaprovação ficou em 48%. Entre eleitores de centro, o levantamento apontou 49% de avaliação positiva, contra 45% negativa. O apoio é mais expressivo à esquerda (95%) e mais baixo entre eleitores de direita (12%).

O vice-presidente não comentou a pesquisa durante a entrevista, porém usou o crescimento do salário mínimo e a redução do desemprego como exemplos de políticas que podem sustentar o avanço nos indicadores de popularidade.

Panorama político rumo a 2026

Parlamentares já reconhecem que Lula poderá tentar o quarto mandato desde a redemocratização, cenário inédito no país. Em evento com líderes empresariais, o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) destacou a manutenção da polarização eleitoral iniciada em 2022 e reforçou a expectativa de disputa acirrada entre campos ideológicos.

Enquanto o Planalto se organiza para defender a continuidade de sua agenda econômica, partidos que deixaram a base articulam estratégias próprias. A oposição trabalha para vincular debates sobre renúncia fiscal à responsabilização de envolvidos no 8 de janeiro, movimento que tende a alongar as negociações.

Dentro do governo, Alckmin busca consolidar a imagem de gestor moderado e parceiro institucional de empresas e Legislativo. Ao tratar das relações com os Estados Unidos, ele reforçou a importância de “reconstruir pontes”, sem entrar em detalhes sobre acordos específicos.

Para Alckmin, o conjunto de medidas econômicas adotadas até agora oferece a Lula “o que mostrar” em 2026. Nos bastidores, porém, o cenário permanece dependente de resultados concretos — como a efetiva aprovação da nova faixa de isenção do IR — e da capacidade de conter pressões inflacionárias ao longo dos próximos dois anos.

No Congresso, o avanço ou não das proposições dará termômetro à base governista. A reação de PP e União Brasil ao deixar ministérios indicará se a articulação centrada no diálogo, defendida por Alckmin, conseguirá manter mínimo de apoio para aprovar pautas econômicas consideradas prioritárias pelo Planalto.

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Em resumo, Alckmin reforçou a candidatura de Lula como “natural” e defendeu a agenda econômica como vitrine eleitoral. Resta acompanhar a evolução dos projetos no Congresso e o impacto das alianças partidárias até 2026. Continue acompanhando nossas análises e compartilhe este conteúdo com quem deseja estar informado.

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