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Alckmin reconhece empenho da CNI para reverter tarifaço dos EUA

Política

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou nesta terça-feira (30) da reunião de diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. Diante de presidentes de federações industriais de todo o País, o ministro agradeceu o envolvimento do setor privado brasileiro e norte-americano nas negociações que buscam anular o aumento tarifário aplicado pelos Estados Unidos a produtos nacionais.

Participação do setor privado nas conversas com Washington

Segundo Alckmin, a presença de uma delegação empresarial em Washington, no início de setembro, foi decisiva para dar visibilidade aos argumentos brasileiros. A missão contou com cerca de 130 executivos de vários segmentos, que se reuniram com representantes do Congresso e do Executivo norte-americano. O ministro destacou que a iniciativa permitiu ao empresariado expor diretamente o impacto do chamado “tarifaço” na competitividade das exportações do Brasil.

Durante a visita, o embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI e ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, apresentou sustentação oral ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR). A argumentação foi baseada na Seção 301 da Lei de Comércio norte-americana, dispositivo que embasou a elevação de tarifas de até 50% sobre determinados produtos brasileiros.

Alckmin ressaltou ainda a colaboração da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) e da U.S. Chamber of Commerce. De acordo com o vice-presidente, a atuação conjunta de entidades empresariais dos dois países tem sido crucial para demonstrar às autoridades dos Estados Unidos que não há justificativa econômica ou legal para a manutenção das sobretaxas.

Avanços recentes e próximos passos

O ministro informou que, nas últimas semanas, Washington retirou celulose e ferro-níquel da lista de produtos sujeitos à sobretaxa. Apesar do avanço, outros itens permanecem sob taxa adicional de 50%, e a equipe brasileira mantém diálogo técnico com o USTR para ampliar a exclusão de mercadorias.

Alckmin não trouxe detalhes sobre eventual encontro bilateral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Donald Trump, responsável pela adoção das medidas. Contudo, afirmou que a via diplomática permanece aberta e que qualquer entendimento dependerá de evidências claras do prejuízo causado às cadeias produtivas de ambos os países.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, avaliou que a parceria público-privada tem mostrado resultados concretos no enfrentamento do tarifaço e será necessária em negociações futuras. Alban citou possíveis tratativas bilaterais em áreas de datacenters, minerais críticos, terras raras e combustível sustentável de aviação (SAF) como exemplos de agendas que exigem coordenação entre governo e iniciativa privada.

Contexto do tarifaço

A sobretaxa norte-americana foi estabelecida durante o governo Trump como parte de um pacote de medidas para proteger a indústria doméstica. Produtos brasileiros de distintos setores passaram a pagar alíquota de até 50% no desembarque em portos dos Estados Unidos, encarecendo o preço final e reduzindo a competitividade do exportador nacional.

Empresas brasileiras argumentam que as tarifas não se baseiam em práticas desleais de comércio, mas em uma interpretação unilateral da legislação norte-americana. Ao envolver empresários e entidades setoriais, o governo brasileiro busca demonstrar que a manutenção dos encargos prejudica não apenas o Brasil, mas cadeias produtivas integradas dos dois países.

Alinhamento entre governo e iniciativa privada

Durante a reunião na CNI, Alckmin reforçou que a política industrial do governo depende da integração com o setor produtivo para gerar investimentos e empregos. O ministro declarou que debates técnicos, estudos de impacto e interlocução com órgãos estrangeiros continuarão a ser conduzidos de forma conjunta.

Por sua vez, Ricardo Alban reiterou que a indústria nacional pretende transformar desafios em oportunidades, reduzindo hiatos de competitividade. O dirigente ressaltou que a possível agenda presidencial com autoridades norte-americanas seria um desdobramento natural do trabalho de bastidores já realizado.

Ao reconhecer o empenho da classe empresarial, o vice-presidente sinalizou que novas missões ao exterior podem ser organizadas, caso os Estados Unidos mantenham tarifas sobre outros bens. A estratégia busca pressionar politicamente e fornecer subsídios técnicos para demonstrar que o tarifaço carece de justificativa econômica.

Para acompanhar evoluções desse tema e de outras pautas de Brasília, o leitor pode acessar a seção de política do portal Geral de Notícias, onde atualizações são publicadas de forma contínua.

Em resumo, o encontro na CNI evidenciou o alinhamento entre governo e indústria para reverter o aumento tarifário imposto pelos Estados Unidos. Caso queira receber novidades sobre negociações internacionais e medidas que afetam a atividade produtiva, acompanhe nossas próximas publicações e ative as notificações do site.

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