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Estudo lança alerta: 50% de chance de guerra civil no Ocidente em cinco anos

Política

O professor David Betz, especialista em estudos de guerra do King’s College London, calcula que a probabilidade de o Ocidente enfrentar distúrbios civis de grandes proporções nos próximos cinco anos já supera 50%. O diagnóstico aparece em entrevista ao podcast Brussels Horizon e se baseia em dados de pesquisas acadêmicas recentes sobre radicalização social, migração em massa e crise de confiança nas instituições.

Elites globais e migração em massa: um barril de pólvora

Segundo Betz, a raiz do problema está no distanciamento crescente entre as chamadas “elites de qualquer lugar” e a “classe de algum lugar”. Políticos, executivos, altos funcionários públicos e grande parte da mídia teriam abraçado uma agenda pós-nacional, alinhada a fóruns globais e indiferente aos laços locais que sustentam as nações ocidentais. Essa elite, afirma o pesquisador, promoveu políticas de fronteiras abertas que atraem grandes contingentes de imigrantes sem familiaridade com os valores ocidentais.

O resultado seria uma “retribalização” das sociedades, em que grupos com identidades culturais distintas disputam espaço, recursos e reconhecimento. Para o professor, basta um ato violento isolado — como um ataque a faca ou um atropelamento deliberado — para acionar motins semelhantes às antigas revoltas camponesas europeias.

Manipulação política corrói a confiança no voto

Betz destaca outro fator explosivo: a percepção de que elites progressistas alteram regras eleitorais e judiciais para neutralizar candidatos nacionalistas. Entre os exemplos citados estão:

  • a decisão de um tribunal francês que barrou Marine Le Pen, líder do Reunião Nacional, de disputar o pleito de 2027;
  • a tentativa de proibir o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), maior legenda de oposição no país;
  • a cooperação da CIA com a campanha de Joe Biden, em 2020, para descredenciar reportagens sobre o laptop de Hunter Biden.

Nos Estados Unidos, medidas de deportação de criminosos ilegais e exigência de identificação para votar, ambas apoiadas por ampla maioria dos eleitores, foram derrubadas por decisões judiciais. Para Betz, episódios assim alimentam a sensação de que “votar não importa” — sentimento que ele classifica como o mais comum hoje nas democracias ocidentais.

Números que apontam para a tempestade perfeita

Baseando-se no livro “How Civil Wars Start”, de Barbara F. Walter, Betz utiliza um modelo segundo o qual países com condições propícias à violência interna têm 4% de chance ao ano de ver o conflito deflagrar. Caso dez nações compartilhem essas condições, a probabilidade de ao menos uma delas entrar em guerra civil em cinco anos sobe para 87%.

O professor lista Reino Unido e França como os mais vulneráveis, seguidos por Alemanha e Estados Unidos. Cidades com finanças em colapso, infraestrutura precária e zonas sem lei seriam os epicentros prováveis. Birmingham (Reino Unido) aparece como exemplo de município que já exibe todos esses sinais.

Convocações à mobilização engrenam clima de confronto

A resistência crescente da população às agendas globalistas levou a classe dirigente, segundo o autor, a adotar tom beligerante. Ex-funcionários do Departamento de Estado dos EUA divulgaram carta afirmando que “não se pode esperar pelas eleições” diante da ameaça representada por Donald Trump. Já o governador de Illinois, J. B. Pritzker, chamou opositores republicanos de “traidores” e pediu que apoiadores “lutem, lutem, lutem” nas ruas.

Com a expansão das redes sociais, métodos tradicionais de controle da informação se tornam menos eficazes, e denúncias sobre benefícios estatais a imigrantes ilegais ou uso partidário de verba federal viralizam em minutos. Para Betz, essa conectividade amplia o risco de faíscas locais se transformarem em incêndios nacionais.

Reformas institucionais para evitar o pior

Apesar do cenário sombrio, o pesquisador acredita que há espaço para conter a escalada. Ele defende reformas profundas em governo, mídia e academia, com o objetivo de reaproximar dirigentes e cidadãos, restaurar a confiança no voto e reafirmar valores e fronteiras nacionais. Sem esse esforço, avalia, “o oxigênio emocional” que alimenta confrontos continuará abundante.

Em síntese, o estudo aponta que o Ocidente enfrenta risco real de convulsão social caso não responda ao descontentamento popular com políticas migratórias, manipulação eleitoral e ruptura institucional. As próximas decisões de líderes europeus e norte-americanos dirão se a previsão de Betz se confirma ou se ficará restrita aos relatórios acadêmicos.

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