A Apple revelou que seis em cada dez usuários de iPhone no Brasil já habilitaram a Proteção de Dispositivo Roubado, recurso lançado pela empresa em janeiro de 2024. O índice brasileiro supera a média global, estimada em 50%. A informação foi compartilhada por executivos da área de segurança durante encontro com jornalistas na sede da companhia, em São Paulo.
Recurso está disponível desde o iOS 17.3
Introduzida no iOS 17.3, a Proteção de Dispositivo Roubado não vem ativada por padrão. Qualquer aparelho compatível pode habilitar o mecanismo nos Ajustes, mas a iniciativa parte do usuário. Segundo a Apple, a rápida adesão no Brasil reflete a preocupação local com furtos e roubos de smartphones.
O recurso coloca barreiras adicionais para alterações sensíveis no iPhone quando o aparelho é utilizado fora de locais considerados familiares, como residência ou trabalho. A empresa definiu essas áreas com base nas rotinas do proprietário, usando dados de localização opcionais.
Como funciona a Proteção de Dispositivo Roubado
Quando a função está ativa, qualquer tentativa de modificar dados críticos exige autenticação biométrica — Face ID ou Touch ID — mesmo que o ladrão conheça o código numérico do aparelho. Além disso, determinadas mudanças só podem ser concluídas após um período de espera.
Entre as ações bloqueadas ou retardadas estão:
- Troca de senha do Apple ID;
- Desativação do recurso “Buscar iPhone”;
- Adição ou remoção de dados biométricos;
- Apagamento de conteúdo e ajustes;
- Uso de métodos de pagamento salvos no Safari.
A Apple afirma que essas barreiras ajudam a impedir que o criminoso reset ou revenda o dispositivo rapidamente.
Ativação passo a passo
Para habilitar a Proteção de Dispositivo Roubado, o usuário deve:
- Abrir Ajustes;
- Selecionar Face ID e Código (ou Touch ID e Código nos modelos sem reconhecimento facial);
- Toque em Proteção de Dispositivo Roubado e alternar para “Ativada”;
- Definir se o recurso ficará ativo o tempo todo ou apenas fora dos endereços considerados confiáveis.
Graças à ampla compatibilidade, a ferramenta ganhou popularidade rapidamente e passou a ser apelidada informalmente de “modo ladrão”.


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Imagem: tecnoblog.net
Debate sobre bloqueio por IMEI
Durante a mesma reunião, a Apple foi questionada sobre propostas de bloqueio permanente do smartphone via IMEI, como defendido pela Polícia Metropolitana de Londres. Especialistas da empresa reconhecem que a medida poderia dificultar o uso de aparelhos roubados, mas alertam para possíveis erros de bloqueio em dispositivos legítimos e para o fato de não existir solução única contra furtos.
A companhia sustenta que combina múltiplas camadas de segurança — entre elas criptografia, autenticação biométrica e o próprio Find My — para proteger usuários sem comprometer a usabilidade.
Adoção no Brasil supera média mundial
Os 60% de adesão no mercado brasileiro foram destacados pela Apple como um dos maiores percentuais já registrados. Embora a empresa não divulgue números absolutos, o dado sugere que o país se tornou um dos principais ambientes de teste para a eficácia do recurso.
Segundo executivos, a companhia continuará monitorando indicadores regionais e coletando feedback dos usuários para aprimorar a funcionalidade em futuras versões do iOS.
A Proteção de Dispositivo Roubado representa, portanto, mais uma camada de defesa para usuários de iPhone que enfrentam altos índices de criminalidade urbana. A Apple recomenda que o recurso seja habilitado por todos os proprietários de aparelhos compatíveis, especialmente em locais com maior risco de furto ou roubo.

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