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Caroline De Toni renuncia liderança e garante presença remota de Eduardo Bolsonaro na Câmara

Política

Brasília, 16 de setembro de 2025 – A deputada Caroline De Toni (PL-SC) comunicou, nesta terça-feira, a renúncia ao posto de líder da minoria na Câmara dos Deputados. A decisão abre caminho para que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) assuma a função e, assim, mantenha o mandato mesmo residindo nos Estados Unidos desde fevereiro.

Manobra prevista no regimento

A estratégia se baseia no Ato da Mesa 69/2021, que isenta líderes de bancadas da obrigatoriedade de presença física em plenário. Como líder, Eduardo poderá justificar as ausências que vêm se acumulando desde que deixou o país, evitando o risco de ter o mandato declarado vago por faltas sucessivas.

Caroline formalizará a indicação ao lado dos líderes do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-SP), e da oposição, deputado Luciano Zucco (PL-RS). “Renuncio com convicção para contribuir com o fim das perseguições à família Bolsonaro”, declarou a catarinense, citando o “trabalho em defesa das liberdades” realizado por Eduardo.

Contexto político e pressão governista

Aliados do governo têm defendido a cassação de Eduardo sob a alegação de que ele teria motivado eventuais sanções de Washington ao Brasil. Parlamentares conservadores rebatem o argumento, atribuindo a tensão internacional a medidas adotadas pelo Executivo federal e a decisões judiciais que atingem perfis de direita nas redes sociais.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), vinha observando o acúmulo de faltas de Eduardo como caminho para a perda automática do mandato. Com a mudança de liderança, essa alternativa perde força. Eduardo, que vive em auto-exílio nos Estados Unidos, continuará apresentando justificativas amparadas pelo regimento interno.

Cenário eleitoral em Santa Catarina

Nos bastidores, a renúncia de Caroline também impacta a composição das chapas para as eleições de 2026. A vaga ao Senado que poderia ser disputada por ela tende a ser ofertada ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), irmão de Eduardo, em possível aliança com o senador Esperidião Amin (PP-SC). Fontes ligadas ao PL admitem que a deputada catarinense considera o sacrifício político um “ato de lealdade” ao clã Bolsonaro.

Próximos passos na Câmara

Após a publicação da renúncia no Diário Oficial da Câmara, a liderança da minoria passará a Eduardo imediatamente. A bancada oposicionista conta atualmente com 109 parlamentares, bloco que inclui PL, PP e Republicanos. Na prática, o novo líder poderá:

  • Participar das reuniões de colégio de líderes;
  • Indicar representantes em comissões permanentes e temporárias;
  • Apresentar requerimentos de urgência e destaques em sessões de plenário;
  • Negociar tempo de fala e obstruções.

A expectativa é que Eduardo mantenha agenda híbrida, com reuniões virtuais e visitas pontuais a Brasília, quando considerar seguro retornar ao país.

Repercussão entre aliados e opositores

Deputados da base governista classificaram a manobra como “tentativa de driblar o decoro”. Já parlamentares do PL insistem que não há restrição regimental à indicação. “Trata-se do exercício legítimo de prerrogativa partidária”, afirmou Luciano Zucco.

Organizações civis alinhadas à direita comemoraram a iniciativa. Para o Instituto Conservador Liberal, a mudança “garante voz ao conservadorismo no Parlamento, mesmo diante de perseguições judiciais”. Por outro lado, entidades progressistas anunciaram que irão acionar o Conselho de Ética para contestar o novo arranjo.

Implicações institucionais

Especialistas em direito legislativo lembram que o mecanismo utilizado por Caroline foi concebido para que líderes pudessem representar bancadas em viagens oficiais. Entretanto, não há limitação explícita quanto à duração da ausência, o que torna a medida juridicamente sustentável até eventual revisão do ato da Mesa.

Analistas também apontam que, ao assumir a liderança, Eduardo passa a ter proteção política adicional, pois eventual processo de cassação por faltas deixará de ser aplicável. A oposição, portanto, deverá recorrer a outras frentes – como ações no Tribunal Superior Eleitoral – caso queira contestar o mandato do deputado.

Para o campo conservador, a manobra reforça a coesão em torno da família Bolsonaro. Já para adversários, o episódio evidencia a necessidade de aprimorar regras sobre participação remota no Legislativo.

Se você quer acompanhar outras movimentações do Congresso sob o ponto de vista político, acesse a seção de análises em Política e fique por dentro dos próximos desdobramentos.

Resumo: Caroline De Toni deixou a liderança da minoria para garantir que Eduardo Bolsonaro, residente nos EUA, possa manter o mandato sem risco de cassação por faltas. A mudança, amparada no regimento da Câmara, irrita governistas e solidifica a estratégia do PL para 2026. Continue acompanhando nosso portal e receba as atualizações em primeira mão.

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