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Centrão ganha força com PEC da Blindagem e urgência da Anistia, apontam analistas

Política

Brasília ‒ A semana legislativa terminou com a consolidação do Centrão como principal força de articulação no Congresso Nacional. Dois movimentos capitaneados pelo bloco — a aprovação do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC da Blindagem e a votação da urgência para o projeto de Anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 — revelaram a capacidade do grupo de pautar temas sensíveis e avançar sua agenda de prerrogativas.

PEC da Blindagem passa na Câmara e segue para o Senado

Na Câmara dos Deputados, o plenário aprovou o texto-base da PEC que torna mais rígido o início de investigações contra parlamentares por parte do Supremo Tribunal Federal. Com quórum elevado e articulação direta de líderes do Centrão, a matéria venceu a resistência da oposição de esquerda e dos partidos ligados ao Palácio do Planalto.

O cientista político Antônio Lavareda avalia que a votação simboliza “um ganho estratégico” para o bloco. Segundo ele, a aliança momentânea com parlamentares da direita, incluindo parte da bancada bolsonarista, reforçou a coesão interna do Centrão e projetou nova correlação de forças entre Legislativo e Judiciário.

A proposta segue agora para o Senado. Embora o relator da matéria na Casa Alta tenha indicado “pouca chance” de aprovação em plenário, o Centrão conta com apoio de setores que defendem limites mais claros à atuação do STF sobre mandatos eletivos. Lavareda, contudo, alerta para a imprevisibilidade do cenário e evita prognósticos.

Urgência da Anistia acelera discussão sobre 8 de janeiro

No mesmo compasso, a Câmara aprovou o regime de urgência para o projeto de lei que concede anistia a manifestantes denunciados pelos atos de 8 de janeiro. A decisão acelera a apreciação do texto, que poderá ser votado diretamente em plenário, sem passar por comissões.

Para os analistas, a pauta atende interesses distintos dentro do Congresso, mas, sobretudo, consolida o Centrão como mediador de demandas do campo conservador. Lavareda observa que “até mesmo parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro se concentram na defesa da anistia, enquanto mantêm discrição sobre a PEC da Blindagem”.

Já o consultor político Antônio Augusto de Queiroz aponta contradição de bolsonaristas que, segundo ele, antes “defendiam transparência” e agora se posicionariam a favor de dispositivos que reduzem a exposição de políticos. Ainda assim, reconhece que a bandeira da anistia tem potencial de agregar apoio na base eleitoral de direita.

Consequências eleitorais em debate

Apesar do triunfo momentâneo, especialistas alertam para possíveis repercussões nas urnas. Queiroz sustenta que a votação de propostas classificadas como “autoprotetoras” pode ser usada por adversários em 2026: “O eleitorado observará quem votou a favor da blindagem.”

Por outro lado, integrantes do Centrão calculam que as mudanças no equilíbrio entre Poderes e a anistia a manifestantes refletem demandas de parcela significativa do eleitorado conservador. Para esses parlamentares, a narrativa de defesa da liberdade de expressão e de limitação do ativismo judicial pode neutralizar críticas sobre transparência.

Senado será o próximo palco

A expectativa agora recai sobre o Senado Federal, onde a PEC da Blindagem precisará de 49 votos em dois turnos. Senadores vinculados à Lava Jato já se manifestaram contra o texto, enquanto líderes do Centrão trabalham para ampliar apoio nos bastidores. A votação pode ocorrer ainda nesta semana, dependendo de acordo de líderes.

Se for derrotada, a PEC poderá ser arquivada ou devolvida à Câmara em formato mais enxuto. Caso avance, fortalecerá a percepção de que o Legislativo busca reequilibrar competências diante do Judiciário, tema recorrente em pronunciamentos de parlamentares de direita.

Análise de momento

O saldo político da semana evidencia a capacidade de mobilização do Centrão. Ao articular a blindagem de mandatos e acelerar a anistia de manifestantes, o bloco ampliou poder de barganha com o Executivo e se projetou como fiador de demandas conservadoras.

Nas palavras de Lavareda, “quem ganhou foi o estamento político”. À população caberá avaliar, nas próximas eleições, se essa redistribuição de forças atende ao clamor por equilíbrio institucional ou representa mera proteção corporativa.

Se você acompanha os desdobramentos em Brasília e quer entender como essas movimentações afetam o cenário nacional, visite a seção de Política para análises atualizadas.

Em resumo, o Centrão saiu fortalecido ao conduzir duas pautas cruciais e reforçar sua liderança na Câmara. Resta saber se o Senado confirmará esse avanço e quais impactos eleitorais surgirão. Continue acompanhando e compartilhe este conteúdo para ampliar o debate.

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