Quedas no banheiro, choques elétricos durante pequenos reparos e queimaduras na cozinha estão entre os incidentes mais comuns dentro de casa, segundo Marcelo Sebastião, diretor da Porto Serviço, empresa especializada em manutenção residencial. O especialista afirma que a maior parte desses acidentes ocorre em atividades cotidianas, como cozinhar, tomar banho ou trocar lâmpadas, e poderia ser evitada com medidas simples de prevenção.
Principais riscos em residências
Entre os acidentes que mais se repetem estão quedas, choques elétricos, queimaduras, cortes e intoxicações. Sebastião explica que o risco aumenta quando falhas elétricas não são corrigidas, superfícies ficam molhadas ou objetos cortantes são manuseados sem cuidado. Ele destaca a necessidade de atenção contínua às condições do imóvel e ao uso adequado de equipamentos de segurança.
Grupos mais vulneráveis
Crianças e idosos são as faixas etárias com maior probabilidade de sofrer acidentes domésticos. A menor percepção de perigo e, no caso dos idosos, a redução de mobilidade, aumentam a exposição a quedas e choques. Para minimizar riscos, o especialista recomenda iluminação adequada em corredores e escadas, além de manutenção preventiva nas redes elétrica e hidráulica. Elementos simples, como protetores de tomadas, travas de gavetas, grades em escadas e sensores de presença, ajudam a criar barreiras adicionais de proteção.
Cômodos com maior incidência de ocorrências
Banheiros, cozinhas e escadas concentram o maior número de casos. No banheiro, a combinação de piso escorregadio e água em excesso favorece quedas. Na cozinha, superfícies quentes, utensílios cortantes e panelas com líquidos ferventes elevam o potencial de queimaduras. Já as escadas representam perigo quando não há corrimãos ou o piso não possui antiderrapante. A instalação de barras de apoio, o uso de pisos que reduzam o escorregamento e a revisão periódica das tomadas contribuem para diminuir o número de acidentes nesses ambientes.
Erros mais comuns que agravam a situação
Algumas práticas corriqueiras aumentam o risco de incidentes graves:
- Instalar ventiladores de teto ou fogões sem auxílio profissional.
- Ignorar falhas elétricas aparentes, como oscilações de energia e cheiro de fio queimado.
- Sobrecarga de tomadas por meio de extensões improvisadas ou em cascata.
- Dispensar a manutenção periódica de aquecedores a gás.
De acordo com Sebastião, o suporte de profissionais qualificados é essencial para a execução segura de reparos e para a avaliação de possíveis falhas estruturais.
Medidas preventivas básicas
A prevenção de choques elétricos inclui não ligar vários aparelhos na mesma tomada, evitar emendas em fios, substituir cabos danificados e programar inspeções regulares por eletricistas. Para prevenir quedas em áreas molhadas, barras de apoio resistentes, tapetes antiderrapantes e iluminação reforçada são recomendados. Manter os ambientes organizados, sem objetos espalhados pelo chão, e evitar improvisos, como subir em cadeiras para alcançar lugares altos, complementa a estratégia de segurança.
Procedimentos em caso de emergência
Mesmo com precaução, saber agir rapidamente é decisivo para reduzir consequências:
- Queimaduras: resfrie a área com água corrente e não aplique pomadas ou receitas caseiras.
- Choques elétricos: desligue a energia principal e afaste a vítima usando material isolante, como cabo de madeira ou borracha.
- Cortes: lave o ferimento com água e sabão, comprima o local para estancar o sangramento e procure atendimento médico.
Manutenção preventiva e fontes de informação
Para manter a casa segura, é recomendada a revisão periódica das instalações elétricas, dos sistemas de ventilação, de aquecedores a gás, e a limpeza regular de caixas d’água. Fogões, fornos e carregadores de veículos elétricos também devem passar por inspeções frequentes para evitar curtos ou vazamentos. Cartilhas públicas de segurança — algumas voltadas especificamente para a proteção de crianças e idosos — apresentam orientações detalhadas sobre prevenção de acidentes. Blogs especializados, como o Blog da Porto, disponibilizam conteúdo educativo e checklist de cuidados rotineiros.
Segundo Sebastião, a adoção dessas práticas custa menos do que reparar danos causados por um incidente doméstico. Ele ressalta que a combinação de infraestrutura adequada, manutenção planejada e conscientização dos moradores forma a base para um ambiente residencial mais seguro.


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