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Dívida pública avança, Correios têm rombo bilionário e produtividade segue estagnada

Política

Os números recentes da economia brasileira indicam deterioração fiscal, pressão sobre estatais e contraste regional na geração de empregos, reforçando o alerta para o rumo das contas públicas em 2025.

Dívida pública ultrapassa patamar pré-pandemia

O Fundo Monetário Internacional calcula que a dívida bruta do Brasil alcançou 90% do Produto Interno Bruto (PIB). Já o Banco Central divulga 77,6% para julho, mas mesmo essa estimativa confirma avanço relevante em comparação com 71,7% no fim de 2022.

O crescimento reverte a trajetória registrada entre 2018 e 2022, quando o índice havia caído de 75,3% (herdado de Michel Temer) para algo próximo de 73%, segundo revisão posterior do próprio BC. O quadro atual é interpretado por economistas como explosão fiscal: expansão de gastos correntes sem contrapartida em aumento de produtividade ou corte de despesas.

Especialistas alertam que o cenário repete a experiência de 2015-2016, período marcado por recessão profunda. Caso o ritmo não mude, projeções internas do Ministério da Fazenda indicam risco de falta de caixa para despesas básicas já em 2027.

Correios registram déficit recorde

Outra pressão sobre o Tesouro vem das estatais. Nos seis primeiros meses de 2025, os Correios acumularam prejuízo de quase R$ 4 bilhões, valor superior ao déficit de todo o ano passado. Parte do resultado é atribuída a folha inchada e contratos deficitários mantidos por interesses políticos.

Para cobrir o rombo, o governo pode ter de aportar recursos do Orçamento, ampliando a necessidade de endividamento. Enquanto isso, a arrecadação não evolui na mesma velocidade, o que limita a capacidade de investimento em infraestrutura e serviços essenciais.

Emprego: taxa baixa, mas com produtividade limitada

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta desemprego de 5,6%, a menor taxa da série histórica. O dado, porém, esconde disparidades. Santa Catarina registra 2,2%, enquanto a Bahia, governada pelo PT há 18 anos, chega a 9,1%. No Nordeste, todos os estados apresentam índices acima da média nacional; Pernambuco lidera com 10,4%.

Além disso, a produtividade permanece baixa. Estudo da Conferência Board mostra que o trabalhador brasileiro gera US$ 22 por hora, contra média mundial de US$ 30 e US$ 80 nos Estados Unidos. O resultado reflete baixa escolaridade média, informalidade elevada e nível de investimento aquém do necessário.

Sem aumento de produtividade, o crescimento do emprego não se converte em renda maior nem amplia a base tributária de forma sustentável, dificultando o ajuste das contas públicas.

Dependência de programas sociais aprofunda desequilíbrio regional

No Nordeste, 35,5% dos habitantes dependem diretamente do Bolsa Família. Na Bahia, o índice se aproxima de 30%, enquanto Santa Catarina registra 4,4%, o menor do país. A concentração de benefícios em regiões de menor renda reforça diferenças estruturais e aumenta a pressão por repasses federais.

Analistas ressaltam que programas de transferência são instrumentos legítimos de combate à pobreza, mas sua eficácia depende de políticas paralelas de educação, qualificação e ambiente de negócios favorável. Sem essas frentes, a dependência tende a se perpetuar e o gasto social cresce de forma contínua.

Decisões judiciais e ambiente político agravam incerteza

A tensão institucional ganhou novo capítulo após o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, ter votado pela anulação do processo ligado à chamada “trama golpista”. O placar de 4 × 1 manteve a condenação, mas expôs divergências dentro da Corte. Para setores da sociedade, o episódio reforça a percepção de insegurança jurídica, fator que afeta expectativas de investidores e dificulta a atração de capital estrangeiro.

Em paralelo, o governo enfrenta críticas por priorizar gastos voltados a alianças políticas, como nomeações em massa para cargos federais. O receio é que a ampliação da máquina pública reduza a margem de manobra para investimentos em inovação e produtividade, essenciais para quebrar o ciclo de baixo crescimento.

Para entender melhor o impacto político desses indicadores e acompanhar desdobramentos em Brasília, veja outras matérias em nossa seção de Política.

Resumo e próxima leitura: A elevação acelerada da dívida, o déficit das estatais e a estagnação da produtividade compõem um cenário fiscal delicado. Acompanhe o Geral de Notícias para atualizações e análises que ajudam você a acompanhar as decisões que influenciam seu bolso.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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