Flora Gil, esposa do cantor e ex-ministro Gilberto Gil, divulgou, na tarde desta segunda-feira (21), uma homenagem à enteada Preta Gil, que morreu no domingo (20) nos Estados Unidos. A manifestação de carinho foi publicada nas redes sociais um dia após a confirmação do falecimento da artista, que vinha tratando um câncer no intestino.
No texto, Flora se dirigiu diretamente à cantora: “E agora? O amor é eterno. Juntas sempre. Juntas até o final da jornada. Você iluminou o mundo. Te amo #paz”. A mensagem foi acompanhada de uma fotografia em que as duas aparecem de mãos dadas, imagem que reforçou o vínculo familiar e afetivo entre madrasta e enteada.
Preta Gil, de 49 anos, estava em tratamento contra um tumor localizado no intestino. Segundo informações divulgadas pela família ao longo do processo, a cantora passou por cirurgia no Brasil e continuou a terapia em território norte-americano. O quadro de saúde agravou-se recentemente, culminando na morte no domingo. A equipe que acompanhava a artista confirmou o óbito e agradeceu o apoio recebido por fãs e colegas.
Desde o anúncio da morte, personalidades de diferentes áreas manifestaram pesar. Entre os que se pronunciaram estão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a apresentadora Ana Maria Braga, os cantores Ivete Sangalo e Thiaguinho, o casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck, além da atriz Fernanda Torres. Nos depoimentos, amigos e admiradores destacaram o papel de Preta Gil na música brasileira e lembraram episódios vividos ao lado da cantora.
A família também utilizou as redes sociais para compartilhar lembranças. Bela Gil, irmã de Preta, publicou fotografias e relatos de momentos em família, ressaltando a influência da artista na união entre os parentes. As manifestações multiplicaram-se em perfis oficiais de fãs, em páginas de artistas parceiros e nos comentários de publicações antigas da cantora, evidenciando a mobilização nas plataformas digitais.
Filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha e afilhada de Gal Costa, Preta Gil iniciou a carreira no fim da década de 1990 e lançou o primeiro álbum em 2003. Ao longo de duas décadas, construiu trajetória marcada por apresentações no circuito de festivais, projetos voltados ao Carnaval de rua e participação em iniciativas de inclusão e diversidade. Além da música, atuou como empresária, gerindo a produção de seus shows e de produtos associados à imagem da artista.
Em entrevistas concedidas durante o tratamento, Preta Gil relatou conselhos recebidos do pai sobre lidar com a possibilidade da morte. Disse ter encontrado conforto nas conversas familiares e na espiritualidade, posicionando-se com otimismo diante das etapas do tratamento. Nas últimas publicações em suas redes sociais, aparecia ao lado de parentes e profissionais de saúde, agradecendo o trabalho da equipe médica.
O impacto da notícia também alcançou os bastidores da indústria do entretenimento. Produtores, compositores e técnicos que acompanharam a carreira de Preta Gil lembraram turnês, gravações de estúdio e projetos colaborativos. Entre os episódios citados estão as edições do “Bloco da Preta”, cortejo carnavalesco que reuniu centenas de milhares de foliões no Rio de Janeiro, e participações em programas de televisão que impulsionaram a visibilidade do repertório da cantora.
A última apresentação pública de Preta Gil ocorreu antes do agravamento do quadro clínico, em agenda limitada por recomendações médicas. Mesmo afastada dos palcos, manteve contato frequente com o público por meio de vídeos, nos quais relatava etapas da quimioterapia e do processo de reabilitação. As publicações visavam a incentivar outras pessoas em tratamento oncológico, iniciativa elogiada por oncologistas e entidades de apoio a pacientes.
Com a morte da artista, familiares organizam os procedimentos de traslado e definem os próximos passos para velório e sepultamento. Detalhes sobre cerimônias ainda não foram divulgados oficialmente. Enquanto isso, tributos continuam a ser publicados, e fãs revisitam gravações de shows, clipes musicais e entrevistas, reforçando o legado deixado por Preta Gil na cultura brasileira.
A mensagem de Flora Gil somou-se a esse conjunto de homenagens e se destacou pela proximidade familiar. A relação entre as duas, construída ao longo de mais de 30 anos de convivência, foi reiterada no texto breve e na imagem compartilhada. Para amigos próximos, a publicação sintetizou a união do clã Gil diante da perda, evidenciando o amparo mútuo iniciado ainda durante o diagnóstico da cantora e mantido até o desfecho do tratamento.
Com ampla repercussão nas redes sociais, a despedida de Flora Gil fortaleceu a corrente de solidariedade em torno da família e reforçou a dimensão afetiva que marcou a vida e a carreira de Preta Gil. As homenagens continuam a ser registradas e reunidas em perfis oficiais, delineando o impacto da artista sobre colegas, admiradores e sobre a própria família, que agora se prepara para as cerimônias finais.


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