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Gleisi ataca Tarcísio após governador defender mercado e indulto a Bolsonaro

Política

A presidente do PT e atual ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, publicou neste sábado críticas diretas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em mensagem nas redes sociais, ela classificou o chefe do Executivo paulista como “candidato fantoche”, referindo-se à possibilidade de ele disputar o Palácio do Planalto em 2026 com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Gleisi acusou Tarcísio de defender um programa de governo baseado em duas frentes: conceder indulto a Bolsonaro e “ampliar a desigualdade” ao priorizar a atuação do mercado em detrimento do Estado.

Crítica petista mira discurso liberal do governador

O embate começou depois que, na sexta-feira (1), Tarcísio afirmou que o mercado, e não o Estado, deve liderar a redução das desigualdades. O governador sustentou que a iniciativa privada, livre para investir, tem mais condições de gerar empregos e renda de forma sustentável do que o poder público. A declaração ocorreu poucas horas após o leilão de concessão do Túnel Santos-Guarujá, obra apontada por ele como estratégica para logística e turismo no litoral paulista.

Gleisi rebateu a fala no sábado. Segundo a ministra, o projeto do túnel só avança porque conta com mais de R$ 5 bilhões em recursos públicos, montante que representa cerca de 85 % do custo total. Ela ressaltou que o Porto de Santos permanece estatal, contrariando tentativa anterior de privatização defendida por Tarcísio, e creditou a manutenção desse modelo à viabilidade financeira do túnel.

Para a dirigente petista, apenas um Estado “governado democraticamente” seria capaz de reduzir desigualdades. No texto, ela declarou que a “lógica de mercado” estaria ligada ao lucro e à concentração de renda, situação que, em sua visão, teria levado o Brasil de volta ao Mapa da Fome durante o governo Bolsonaro.

Tarcísio reforça confiança na iniciativa privada

Apesar das críticas, o governador manteve o posicionamento liberal. Ele sustenta que investimentos privados massivos são necessários para modernizar a infraestrutura nacional e acelerar o crescimento. “O Estado, em si, não daria conta”, afirmou, referindo-se ao cenário fiscal limitado da União e dos entes federativos. A defesa inclui a concessão de rodovias e a participação de capital privado em projetos de transporte, saneamento e energia.

O ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro também reiterou que, caso venha a ocupar a Presidência, concederia indulto ao ex-presidente. O gesto, segundo seus interlocutores, buscaria pacificar o ambiente político e “virar a página” de processos ainda em aberto no Supremo Tribunal Federal que envolvem Bolsonaro.

Contexto político: protestos e acusações

O debate sobre indulto ocorre na véspera de mais uma manifestação em defesa do ex-chefe do Executivo. Neste domingo (3), apoiadores do ex-presidente voltam à Avenida Paulista para pedir anistia e contestar as ações penais em curso no STF. Tarcísio não confirmou presença, mas sempre sublinha a importância do direito à livre manifestação.

No Congresso, aliados de Gleisi observam com ressalvas a eventual candidatura de Tarcísio ao Planalto, alegando que ele seria “porta-voz” de Bolsonaro. A ministra repetiu o diagnóstico ao chamá-lo de “fantoche”. Segundo ela, “indultar Bolsonaro e aumentar a desigualdade é o programa de governo” do governador paulista.

Mercado versus Estado: disputas de narrativa

O confronto retórico coloca em evidência dois modelos antagônicos de desenvolvimento. De um lado, a gestão petista aposta em forte participação estatal, ampliando subsídios e lançando programas sociais. De outro, Tarcísio expõe confiança na livre iniciativa como motor de reformas estruturais e geração de emprego. A diferença fica explícita no caso do túnel: enquanto Gleisi destaca a fatia de recursos públicos, o governador argumenta que a licitação e a participação do setor privado reduzem riscos de atrasos, tipicamente associados a obras exclusivamente estatais.

Analistas avaliam que a discussão sobre quem deve liderar a redução da pobreza — Estado ou mercado — seguirá no centro da agenda eleitoral. A sinalização de Tarcísio em favor do indulto a Bolsonaro reforça o alinhamento com a base conservadora, ao passo que a ofensiva de Gleisi consolida a estratégia petista de envolver o ex-presidente em debates sobre desigualdade.

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Em resumo, Gleisi Hoffmann elevou o tom contra Tarcísio de Freitas ao rotulá-lo de “candidato fantoche” e acusá-lo de propor um governo voltado a indultar Jair Bolsonaro e “aumentar a desigualdade”. O governador mantém a defesa do mercado como motor de prosperidade e sustenta que somente a iniciativa privada conseguirá acelerar investimentos. Continue acompanhando nosso portal para não perder as próximas atualizações do embate que deve marcar o debate público ao longo de 2024.

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