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Governo Lula lança campanha e pede camisa verde-amarela no 7 de Setembro

Política

O Palácio do Planalto divulgou, na quinta-feira (4), uma nova campanha publicitária para as comemorações do 7 de Setembro. O material convoca a população a exibir a bandeira nacional e vestir a tradicional camisa verde e amarela, peças que, nos últimos anos, passaram a ser associadas a manifestações pró-Bolsonaro. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adota, assim, um discurso de soberania e tenta reconectar símbolos pátrios ao seu terceiro mandato.

Peças defendem “Brasil soberano” e respondem a Trump

O vídeo principal, publicado em canais oficiais, utiliza narrativa nacionalista e exibe o lema “Do lado do povo brasileiro”. A produção exalta independência, riquezas naturais e conquistas históricas, ao mesmo tempo em que convida: “Bora balançar a bandeira e vestir o verde e o amarelo nesse 7 de Setembro”.

A iniciativa surge poucos dias depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar aumento de tarifas contra produtos brasileiros. Dentro do governo, a medida dos Estados Unidos foi interpretada como pressão para influenciar o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre suposta tentativa de golpe em 2023. Ao reforçar o mote da soberania, a Secom procura apresentar Lula como contraponto a Trump e, simultaneamente, minimizar a identificação dos símbolos nacionais com a oposição.

“Tira da gaveta” e projeções no Congresso

Além do vídeo principal, peças complementares circulam nas redes sociais do governo. Uma delas traz a locução em primeira pessoa da camisa da seleção: “Ai, nem acredito que eu tô livre daquela gaveta. […] Não tem jogo, mas tem Brasil em campo!”. A peça orienta o público a usar a camisa no domingo (7), data do desfile oficial em Brasília.

Na Esplanada dos Ministérios, uma projeção com as frases “7 de Setembro” e “Brasil Soberano” foi exibida sobre as cúpulas do Congresso Nacional. O objetivo declarado é ampliar a visibilidade da campanha e motivar adesão espontânea nos atos cívicos.

Estratégia de comunicação busca conter queda de popularidade

Responsável pelas peças, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, foi chamado por Lula no início do ano após pesquisas indicarem recuo na aprovação presidencial. Desde então, o governo intensificou conteúdos que promovem unidade nacional, defesa de empregos internos e críticas à ingerência estrangeira.

A leitura interna é que a reação ao “tarifaço” de Trump abriu oportunidade para reposicionar o presidente. Ao convocar a sociedade para vestir o verde e amarelo, a Secom também tenta neutralizar a narrativa de que esses elementos pertencem exclusivamente a grupos de direita. Apesar do apelo midiático, Lula ainda não apareceu publicamente usando a camisa da seleção nesta gestão.

Tentativas anteriores de “ressignificar” símbolos

Desde a posse em 2023, variados setores de esquerda ensaiaram estratégias semelhantes. Artistas e parlamentares lançaram bonés azuis com a frase “O Brasil é dos brasileiros”, contrapondo-se ao “Make America Great Again” popularizado por apoiadores de Trump. Iniciativas isoladas, porém, não ganharam tração e os símbolos nacionais continuaram predominantes em atos pró-Bolsonaro.

Mesmo em 2025, bandeiras e camisas amarelas seguem presentes em mobilizações oposicionistas, enquanto integrantes do governo rotulam esses grupos de “falsos patriotas” por defenderem anistia e negociações com Washington. A nova campanha, portanto, representa a tentativa mais organizada do Planalto de ocupar esse espaço simbólico.

Expectativa para o desfile de 7 de Setembro

O cronograma oficial prevê desfile militar na Esplanada, com presença de Lula na tribuna presidencial. A Secom aposta na participação popular identificada pelas cores da bandeira para reforçar as imagens de televisão e redes sociais. Caso a estratégia seja bem-sucedida, o Planalto avaliará expandir o padrão de comunicação para datas cívicas futuras.

Em meio a investigações contra Bolsonaro e a tensão comercial com os EUA, o governo vê no 7 de Setembro uma chance de demonstrar respaldo interno. Resta acompanhar se a convocação terá adesão além da base de esquerda e se a camisa verde e amarela voltará a ser percebida como símbolo nacional, não partidário.

Para acompanhar outras movimentações no cenário político, visite também a seção dedicada ao tema em Geral de Notícias – Política.

Em resumo, a campanha de 7 de Setembro busca unir orgulho nacional e reação a pressões externas, enquanto disputa a simbologia verde e amarela com a oposição. Continue acompanhando nossos conteúdos e compartilhe sua opinião sobre o uso dos símbolos nacionais nas celebrações da Independência.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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