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Governo Lula pressiona base e ameaça cortar cargos de quem apoiar anistia a Bolsonaro

Política

BRASÍLIA – O Palácio do Planalto iniciou um levantamento detalhado de indicações políticas em toda a máquina federal e sinalizou que substituições podem ocorrer caso deputados ou senadores apoiem o projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A orientação partiu de auxiliares diretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi repassada a ministros e líderes partidários.

Pressão para evitar a votação

O principal objetivo do governo é impedir que o texto chegue ao plenário da Câmara. A prerrogativa de pautar a matéria cabe ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que passou a considerar a possibilidade após receber demandas de diversas bancadas do centrão. Caso a proposta seja efetivamente colocada em votação, interlocutores de Lula afirmam que serão usados “todos os instrumentos disponíveis”, incluindo a revisão de cargos federais e a liberação de emendas parlamentares.

Integrantes do Planalto classificam a votação como “divisor de águas” para definir quem permanece alinhado ao Executivo na corrida eleitoral de 2026. Siglas como PP e União Brasil, que concentram ministérios, estatais e diretorias regionais, já manifestaram apoio público à anistia e acenam com um possível desembarque do governo.

Mapa de indicações e possíveis substituições

A Secretaria de Relações Institucionais (SRI), comandada pela ministra Gleisi Hoffmann, prepara um relatório que detalha nomeações políticas em empresas estatais, autarquias e representações regionais. A ideia é identificar quais parlamentares controlam cada cargo estratégico e, a partir daí, estabelecer critérios para eventuais substituições.

Em publicação nas redes sociais, Gleisi declarou que “ninguém é obrigado a permanecer”, mas ressaltou que quem desejar manter espaço na gestão petista “deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que este governo defende”. Os ministros que têm mandato eletivo foram orientados a reassumir suas cadeiras, se necessário, para barrar a proposta no plenário.

Contexto político e impacto internacional

As articulações pela anistia ganharam força após o Supremo Tribunal Federal condenar Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de permanecer no poder. Aliados do ex-presidente apontam interferência externa e querem reverter a sentença por meio de lei aprovada no Congresso.

No mesmo período, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), passou a dialogar com deputados do centrão para destravar o projeto. Há ainda preocupação interna no Planalto com possíveis repercussões no cenário internacional. Integrantes do governo avaliam que a aprovação da anistia seria interpretada como recuo do Brasil diante de pressões de líderes conservadores estrangeiros, inclusive do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que recentemente elevou tarifas sobre produtos brasileiros.

Ameaça reiterada em votações anteriores

Este não é o primeiro aviso do Executivo sobre consequências políticas. Em fevereiro, parlamentares que cogitaram apoiar pedido de impeachment contra Lula – após suas declarações sobre Gaza – foram alertados de que poderiam perder cargos. Em abril, mesmo após orientação contrária do Planalto, deputados de PSD, União Brasil, PP, Republicanos e MDB assinaram requerimento de urgência para a anistia e receberam cobranças internas.

Agora, o contexto é considerado mais sensível: além do calendário eleitoral, o governo precisa de maioria para aprovar projetos de interesse do Palácio, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5.000. Para tanto, líderes governistas exigem fidelidade total em votações consideradas estratégicas.

Próximos passos

Nos bastidores, parlamentares afirmam que a pauta da anistia pode ser submetida ao plenário ainda no segundo semestre, caso Motta ceda à pressão. Pessoas próximas ao presidente da Câmara, porém, ponderam que a decisão dependerá do grau de coesão da base aliada e do impacto das ameaças de retaliação. Enquanto isso, a SRI intensifica o mapeamento de cargos e reforça negociações para garantir a permanência de partidos-chave.

Para acompanhar outros desdobramentos sobre a articulação política em Brasília, acesse a seção de Política do nosso portal.

Em resumo, o Planalto aposta no controle de nomeações e emendas para bloquear a anistia a Bolsonaro, transformando o tema em teste decisivo de fidelidade da base no Congresso. Continue conosco e receba atualizações em tempo real sobre as próximas movimentações.

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