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Haddad culpa direita por cancelamento de reunião com Tesouro dos EUA

Política

Brasília – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o encontro que teria com o secretário do Tesouro norte-americano foi cancelado por “manobra de forças de extrema-direita”. A declaração foi dada em entrevista à TV Globo após o compromisso ser retirado da agenda oficial dos dois governos.

Reunião cancelada de última hora

O encontro estava previsto para ocorrer em Washington, segundo o próprio ministro. Haddad pretendia discutir temas de cooperação financeira e tributária, além de apresentar a agenda de transição energética que o governo brasileiro vem defendendo em fóruns multilaterais. O cancelamento foi comunicado poucas horas antes do horário previsto, sem justificativa pública por parte do Tesouro dos Estados Unidos.

Questionado sobre possíveis motivos, Haddad afirmou que “setores de extrema-direita trabalharam para inviabilizar o diálogo”, mas não mencionou nomes nem detalhou quais seriam as pressões. De acordo com ele, a iniciativa de suspender a reunião partiu do lado norte-americano após esses supostos movimentos.

Reação do governo e repercussão

O Ministério da Fazenda informou, por nota, que continua “aberto ao diálogo com autoridades norte-americanas” e que novas datas serão sugeridas. Nos bastidores, auxiliares do ministro avaliam que a interrupção prejudica negociações sobre tributação internacional e investimentos em infraestrutura verde.

No Congresso Nacional, parlamentares da oposição classificaram a fala de Haddad como “cortina de fumaça” para encobrir dificuldades diplomáticas da atual gestão. Já líderes governistas defenderam o ministro e afirmaram que “interesses antidemocráticos” estariam tentando isolar o Brasil em organismos financeiros globais.

Contexto da política externa

A interrupção ocorre num momento em que o governo brasileiro tenta ampliar fontes de financiamento externo para projetos ambientais. A pauta ambiental é considerada peça-chave nas negociações com o Tesouro dos EUA, que administra parte dos recursos do Fundo Amazônia e segue como maior acionista de bancos multilaterais.

Analistas financeiros observam que a instabilidade na agenda pode atrasar definições sobre emissão de títulos sustentáveis planejados pelo Tesouro Nacional. A equipe econômica vinha usando reuniões bilaterais para obter aval técnico a modelos de “green bonds” e a propostas de taxação global sobre emissões de carbono.

Acusações e contradições

A declaração de Haddad volta a colocar em foco a narrativa de interferência de grupos de direita em ações do governo federal. Desde o início do mandato, integrantes do Executivo atribuem a setores conservadores tentativas de dificultar viagens, compromissos internacionais e votações no Legislativo. Críticos apontam, porém, que a diplomacia brasileira enfrenta ruídos também por causa de aproximações com regimes autoritários e falhas de comunicação em fóruns internacionais.

No caso específico do Tesouro norte-americano, não houve manifestação que confirmasse a denúncia de pressão política. Tampouco foram apresentadas evidências de lobby contrário à presença de Haddad em Washington. Dessa forma, a suspensão segue sendo explicada apenas pela versão do ministro brasileiro.

Próximos passos

O Itamaraty deverá buscar canais diplomáticos para retomar o diálogo com a equipe do secretário do Tesouro. Internamente, a Fazenda pretende reorganizar a agenda externa de Haddad, que inclui viagens à Europa para debater tributação global mínima e reuniões no G20. A expectativa é que uma nova proposta de data seja encaminhada nas próximas semanas, antes da cúpula do FMI marcada para outubro.

Enquanto isso, técnicos do governo trabalham na consolidação do projeto de reforma tributária sobre consumo, que seria apresentado aos norte-americanos como parte da modernização econômica brasileira. A equipe de Haddad avalia que o sucesso dessa pauta interna facilitará a captação de recursos externos e reduzirá resistências políticas.

Apesar do contratempo, o Ministério da Fazenda reforça que “as relações bilaterais com os Estados Unidos permanecem sólidas” e que a cooperação financeira “não depende apenas de um encontro presencial”. A pasta também destacou que segue em contato com o Departamento de Estado para alinhamento de agendas futuras.

Para acompanhar outras movimentações no cenário político-econômico, visite a seção de Política do Geral de Notícias, onde atualizamos diariamente as principais decisões em Brasília.

Em resumo, o cancelamento da reunião expôs novas tensões entre Brasília e Washington e reacendeu o debate sobre a influência de grupos ideológicos nas relações exteriores do Brasil. Continue acompanhando nossos canais para saber se a agenda será retomada e quais impactos isso poderá trazer para a economia nacional.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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