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Haddad enfrenta críticas na Câmara e é apelidado de “Taxad” por deputado

Política

Uma audiência da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, realizada na quarta-feira, 24 de setembro de 2025, terminou em clima de tensão. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi chamado de “Taxad” pelo deputado Delegado Caveira (PL-PA). O episódio gerou troca de acusações, intervenções da mesa e protestos de parlamentares governistas.

Troca de acusações e interrupções

Logo no início da sessão, Caveira associou o aumento de tributos ao titular da Fazenda. “O ministro vive dizendo que o Brasil vai bem, mas só sabe criar imposto. Por isso, o Brasil conhece o senhor como Fernando ‘Taxad’”, disparou o parlamentar. O deputado Marcon (PT-RS) reagiu pedindo respeito. Em resposta, Caveira repetiu por várias vezes para que o petista “calasse a boca”.

O presidente da comissão, Rodolfo Nogueira (PL-MS), interveio para assegurar a continuidade dos discursos. Nogueira afirmou que não permitiria interrupções e que cada deputado teria sua vez. Apesar do apelo, os ânimos permaneceram exaltados. Marcon e o também petista Bohn Gass criticaram a postura do oposicionista, enquanto Caveira questionava a correção na tabela do Imposto de Renda e exaltava a gestão de Paulo Guedes à frente da Economia no governo anterior.

Resposta de Fernando Haddad

Quando obteve a palavra, Haddad disse ter comparecido à comissão para “discutir temas sérios”. O ministro afirmou que ofensas pessoais esvaziam o debate e citou operações recentes da Receita Federal. “As ações estão chegando aos verdadeiros ladrões da nação”, declarou. Sobre tributos, classificou como “maior injustiça” a falta de correção da tabela do IR durante o governo Bolsonaro e defendeu taxações específicas em setores como apostas, grandes fortunas e bancos.

Haddad também rebateu a expressão “descondenado” usada por Caveira para se referir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro, absolvições em instâncias superiores fazem parte do direito de defesa garantido a qualquer cidadão, inclusive ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Críticas de Julia Zanatta e debate sobre LCAs

A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) reforçou a linha de ataque ao titular da Fazenda: “Não darei boa tarde a quem aumenta impostos a cada 37 dias”. A parlamentar disse que Haddad não teria “tempo de falar” sequer com a família diante das recorrentes propostas de novos tributos. Fora do microfone, o ministro pediu que a deputada não citasse sua esposa; Zanatta aceitou, mas denominou “canalhice” a narrativa de que apenas quem mora em coberturas seria afetado pelos ajustes tributários.

O debate se ampliou para as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Imobiliário (LCIs). Na véspera, o relator da Medida Provisória 1.303/2025, Carlos Zarattini (PT-SP), indicou que pretende elevar a alíquota sobre rendimentos desses papéis de 5% para 7,5%. A bancada ruralista considera a mudança prejudicial ao setor, enquanto o governo argumenta que a cobrança repõe perdas de arrecadação.

Impostos em pauta e clima político

Durante toda a audiência, parlamentares de oposição destacaram que o Executivo teria criado ou majorado 24 tributos desde o início do atual mandato. Haddad refutou o número, defendendo que parte das medidas busca compensar desonerações e cobrir renúncias fiscais. Ele citou ainda a necessidade de “responsabilidade” para equilibrar as contas públicas.

Caveira insistiu que o governo anterior entregou superávit de R$ 56 bilhões e cobrou plano concreto para “retirar o país do caos”. O deputado acusou integrantes do PT de mentir e roubar, provocando novo protesto dos governistas. Nogueira retomou o controle declarando que a comissão não se tornaria palco de ataques pessoais.

Próximos passos e repercussão

Com o clima ainda tenso, a audiência foi encerrada após quase três horas de discussões. Nos corredores, deputados da oposição afirmaram que vão apresentar requerimentos de informação sobre a política tributária. Governistas, por sua vez, defenderam que Haddad seguirá dialogando para aprovar o projeto de lei do devedor contumaz e outras matérias econômicas.

Ainda não há previsão de nova ida do ministro à Câmara, mas líderes partidários admitem que o tema impostos continuará dominando o debate em comissões e no plenário. As próximas sessões devem analisar tanto a medida provisória que altera a tributação de LCAs e LCIs quanto propostas de ajuste no Imposto de Renda.

Para acompanhar as movimentações em Brasília, visite nossa seção de Política.

Em resumo, a audiência expôs a crescente tensão entre governo e oposição sobre a agenda fiscal. Fique atento aos desdobramentos e participe deixando seu comentário sobre as propostas de tributação em discussão.

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