O ex-lutador de luta livre Hulk Hogan, um dos nomes mais reconhecidos do entretenimento esportivo nas décadas de 1980 e 1990, morreu nesta quinta-feira (24) aos 71 anos, em Clearwater, Flórida, após sofrer uma parada cardíaca em sua residência. Paramédicos foram acionados pela manhã e retiraram Hogan de maca, mas ele não resistiu. A informação foi divulgada pelo site TMZ.
Trump presta homenagem ao aliado
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua rede social, Truth Social, para comentar a morte do amigo e apoiador. “Perdemos um grande amigo hoje, o ‘Hulkster’. Hulk Hogan foi MAGA até o fim — forte, durão, inteligente, mas com o maior coração”, escreveu. Trump destacou o discurso “eletrizante” feito por Hogan na Convenção Nacional Republicana (RNC) em julho de 2024, classificando-o como um dos momentos mais marcantes do evento. O ex-mandatário ainda enviou condolências à esposa de Hogan, Sky, e aos demais familiares.
Apoio público durante a campanha de 2024
Hulk Hogan, cujo nome verdadeiro era Terry Bollea, manifestou apoio explícito a Trump na campanha presidencial de 2024. Em 18 de julho daquele ano, na RNC realizada em Milwaukee, Wisconsin, o ex-lutador subiu ao púlpito momentos antes de Trump aceitar oficialmente a indicação do Partido Republicano. Diante dos delegados, Hogan rasgou a própria camisa — gesto tradicional de suas entradas nos ringues — e exibiu uma regata vermelha com a inscrição “Trump-Vance 2024”, referindo-se à chapa que disputaria a eleição.
O discurso ocorreu poucos dias após um atentado contra Trump em um comício na Pensilvânia. “Não posso mais ficar calado”, declarou Hogan, citando o episódio como o estopim para tornar público seu posicionamento político. Ele comparou a trajetória de Trump às lutas que enfrentou no ringue, descrevendo o ex-presidente como “o mais resistente de todos” frente a impeachments, investigações e processos judiciais.
Carreira e impacto cultural
Ícone da World Wrestling Entertainment (WWE), Hogan ganhou projeção internacional durante a chamada “Hulkamania” nas décadas de 80 e 90. Sua personalidade carismática, combinada aos golpes performáticos, atraiu milhões de espectadores e transformou o entretenimento de luta livre em um fenômeno pop.
Fora dos ringues, participou de filmes como “Rocky III” (1982), “Desafio Total” (1989) e “Comando Suburbano” (1991), além da série “Thunder – Missão no Mar” (1994). A versatilidade entre esporte e atuação consolidou sua imagem junto a diferentes gerações de fãs.


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Imagem: g1.globo.com
Saúde e últimos dias
Apesar de seguir envolvido em aparições públicas, Hogan enfrentava questões médicas recentes. Há uma semana, sua esposa havia negado rumores de que ele estaria em coma enquanto se recuperava de uma cirurgia. A parada cardíaca registrada nesta quinta-feira surpreendeu familiares e admiradores, que aguardavam evolução positiva do quadro clínico.
Repercussão
Personalidades do esporte, colegas de ringue e fãs recorreram às redes sociais para prestar homenagens. Mensagens ressaltam o legado de Hulk Hogan como atleta, entertainer e figura que ajudou a popularizar a luta livre profissional em escala global.
O falecimento encerra uma trajetória de quatro décadas marcada por títulos, recordes de audiência e momentos que ultrapassaram as fronteiras do esporte. Com a partida de Hogan, especialistas apontam que a influência da “Hulkamania” continuará presente na cultura pop e na forma como o wrestling é consumido em todo o mundo.

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