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Influenciadora “Esquerdogata” é presa por racismo após insultar policiais em SP

Política

RIBEIRÃO PRETO (SP), 25.out.2025 — Aline Bardy Dutra, conhecida nas redes sociais como “Esquerdogata”, foi detida no sábado (25) depois de proferir ofensas de caráter racista contra policiais militares durante uma abordagem no centro de Ribeirão Preto. A influenciadora, que se apresenta como apoiadora do governo federal e alega atuar na Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, agora responde a inquérito por injúria racial e desacato.

Insultos registrados em vídeo

Imagens divulgadas pelos próprios agentes mostram a influenciadora humilhando os policiais. Bardy menosprezou o salário, o nível de escolaridade e a função dos servidores, afirmando que suas sandálias “valiam mais” do que o carro da corporação. Chamou ainda os militares de “nazistinhas” e “fascistas”, expressão que motivou o enquadramento por crime de racismo, previsto no artigo 20 da Lei 7.716/1989.

Ao perceber que estava sendo filmada, a influenciadora exaltou o número de seguidores nas redes sociais e declarou que, caso fosse eleita deputada federal, garantiria imunidade contra futuras detenções. A postura de superioridade foi reforçada por críticas à formação dos policiais, acusados por ela de “nível intelectual baixo”.

Contradições financeiras e investigação trabalhista

Apesar da ostentação verbal, Aline Bardy costuma solicitar doações em suas plataformas digitais para “fechar o mês”. Em transmissões ao vivo anteriores, chegou a chorar por não receber contribuições suficientes de simpatizantes. A prática contrasta com as ofensas dirigidas à condição econômica dos militares.

A situação profissional da influenciadora também é alvo de apuração administrativa. Como servidora pública, ela apresentou mais de 100 atestados médicos em curto período, fato que levantou suspeita de irregularidade e pode resultar em demissão por abandono de função. O processo interno corre na esfera estadual.

Reação do Partido dos Trabalhadores

Militante declarada do PT, Bardy corre risco de expulsão. Dirigentes da legenda avaliam que a prisão por injúria racial e a reincidência em ataques contra policiais ferem o código de ética partidário. Até o momento, a sigla não emitiu nota oficial, mas fontes internas confirmam a abertura de procedimento disciplinar.

Processos anteriores e repercussão política

Antes do episódio em Ribeirão Preto, a influenciadora já respondia a uma ação movida pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), alvo de mensagens ofensivas publicadas por ela. Bardy chegou a mencionar esse processo durante a abordagem policial, usando-o como argumento de suposta notoriedade. O parlamentar, que lidera a bancada conservadora na Câmara, classificou o comportamento como “retrato fiel da esquerda”, ressaltando a incoerência entre o discurso de defesa dos trabalhadores e o desprezo demonstrado no vídeo.

A detenção foi amplamente comentada em redes sociais. Usuários criticaram a tentativa de auto-atribuir imunidade parlamentar e a contradição entre a militância a favor de minorias e as agressões raciais proferidas contra os agentes. Entidades de classe da Polícia Militar emitiram nota pedindo celeridade no inquérito e reforçando que “nenhum cidadão está acima da lei”.

Próximos passos jurídicos

Após audiência de custódia, Aline Bardy foi liberada mediante fiança. A investigação agora depende da análise pericial das imagens, depoimentos dos policiais e histórico de publicações da influenciadora. Se condenada por injúria racial, a pena pode chegar a três anos de reclusão, agravada pela divulgação em meio eletrônico. O crime de desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal, prevê detenção de até dois anos.

Enquanto aguarda novos desdobramentos, a influencer segue ativa nas redes, mas com comentários limitados em seus perfis. Advogados contratados por Bardy afirmam que irão contestar a tipificação de racismo, alegando “contexto político” das declarações, argumento visto com ceticismo por juristas criminalistas.

Resumo: A prisão de Aline Bardy expõe contradições entre o discurso progressista e atitudes de intolerância. Além do processo criminal, a influenciadora encara possível demissão do serviço público e sanções partidárias. O caso reforça a discussão sobre limites da liberdade de expressão e responsabilidade de figuras públicas.

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