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Mello Araújo aponta entraves do governo Lula no combate à Cracolândia

Política

O vice-prefeito de São Paulo, Coronel Mello Araújo, afirmou que a atuação do governo federal “só atrapalha” as ações municipais e estaduais destinadas a pôr fim à Cracolândia, antiga concentração de dependentes químicos no bairro da Luz, região central da capital. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 29, durante entrevista ao Jornal da Oeste, Primeira Edição.

Força-tarefa municipal e estadual esvazia ponto de drogas

Desde o início de maio, a Rua dos Protestantes, conhecida por abrigar centenas de usuários de crack, mantém-se vazia. De acordo com Mello Araújo, o resultado foi alcançado graças a uma força-tarefa que envolveu diversas secretarias da Prefeitura de São Paulo, em parceria com o governo do Estado. A Secretaria Municipal de Segurança fechou mais de 80 estabelecimentos ligados ao tráfico, entre pensões, motéis e ferros-velhos.

O vice-prefeito relatou ter acompanhado as ações diariamente. Segundo ele, a estratégia passa pelo estrangulamento do fornecimento de entorpecentes na região, além da remoção de estruturas que favoreciam permanência e comércio ilícito. As ações contam também com serviços de zeladoria, limpeza, assistência social, saúde, habitação, direitos humanos e trabalho.

Críticas ao governo Lula: bloqueio de recursos e estímulo ao consumo

Ao comentar o papel da União, Mello Araújo foi categórico: “O governo federal não ajuda em nada, só atrapalha”. Na avaliação do ex-comandante da Rota, programas assistencialistas como o Bolsa Família acabam financiando o vício de muitos usuários. Ele afirma que parte significativa dos beneficiários gasta o auxílio na compra de drogas, enfraquecendo políticas de recuperação e reinserção social.

Questionado sobre o repasse de verbas do Plano Ruas Visíveis — anunciado em dezembro de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com promessa de R$ 1 bilhão para enfrentar a miséria urbana — o vice-prefeito disse desconhecer qualquer envio de recursos à capital paulista. Lançado com a obrigação de articular 11 ministérios, o plano previa sete eixos de atuação, incluindo saúde, assistência social, habitação e geração de renda. Contudo, Mello Araújo sustenta que não houve liberação efetiva de verbas, enquanto o número de pessoas em situação de rua no país dobrou desde então.

Efeitos visíveis no Centro de São Paulo

Empresários da Luz relatam impacto direto da retirada dos dependentes químicos. Calçadas antes tomadas por barracas e sujeira agora permanecem livres, permitindo abertura de comércios durante todo o dia. Pedestres voltaram a circular sem receio de assaltos, confirmando mudanças de rotina na região. Ainda assim, moradores apontam que parte dos usuários se dispersou por outros pontos da cidade, situação que requer monitoramento permanente.

Para Mello Araújo, o desafio maior é “fechar a torneira da droga”. Ele reconhece que, enquanto o fluxo de entorpecentes permanecer ativo, haverá risco de reocupação dos espaços. A prefeitura segue com operações constantes de vigilância, limpeza e oferta de encaminhamento para tratamento, mas insiste na ausência de apoio federal para sustentar programas de longo prazo.

Integração de secretarias e próximos passos

O vice-prefeito sublinha a necessidade de integração entre políticas de saúde, assistência social e segurança pública. Segundo ele, o modelo aplicado nos últimos meses demonstrou eficácia ao combinar acolhimento e repressão ao tráfico. A prefeitura pretende ampliar vagas em unidades de tratamento e criar frentes de trabalho para reabilitados, enquanto o governo estadual promete manter a presença policial e fiscal nos pontos sensíveis.

Mesmo com resultados iniciais positivos, a administração municipal alerta que a Cracolândia pode ressurgir se faltar continuidade. Foram removidos pontos de venda, interditadas pensões clandestinas e reforçado o patrulhamento, mas isso, de acordo com Araújo, precisa vir acompanhado de investimento federal em saúde e moradia — algo que, segundo ele, ainda não se concretizou.

O cenário atual reforça a avaliação de que políticas de subsistência sem contrapartidas, como as defendidas pelo governo Lula, acabam perpetuando a dependência química, ao passo que ações conjuntas de segurança e assistência apresentam resultados factíveis. A prefeitura afirma que seguirá pressionando Brasília por recursos do Plano Ruas Visíveis, enquanto mantém a operação local para impedir o retorno da Cracolândia.

Caso queira acompanhar outras movimentações no cenário político nacional, acesse a seção de notícias em Política e mantenha-se informado sobre decisões que influenciam diretamente a vida nas grandes cidades.

Em resumo, o esvaziamento da Cracolândia mostra que integração de secretarias e ação firme contra o tráfico trazem resultados, mas a ausência de repasses federais e o uso de benefícios sociais para compra de drogas continuam como obstáculos. Acompanhe nossos próximos conteúdos e saiba como essas medidas impactarão a segurança e o bem-estar em São Paulo.

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