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Paulo Guedes cobra servidores e aponta “Alzheimer” petista durante debate da reforma

Política

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou em 9 de maio de 2019 da sessão da Comissão Especial da Câmara dos Deputados dedicada à Reforma da Previdência. Diante de parlamentares da oposição, o economista adotou tom firme, respondeu a provocações e destacou duas críticas centrais: o que chamou de “Alzheimer” do Partido dos Trabalhadores (PT) e a responsabilidade de parte do funcionalismo no controle dos recursos públicos.

“Alzheimer petista” e responsabilidade pela crise

Ao ser questionado sobre o aumento do desemprego e a estagnação econômica, Guedes lembrou que o PT governou o país por 16 anos e afirmou não ser coerente imputar ao governo então recém-empossado, com apenas cinco meses, os efeitos da recessão. O ministro declarou: “Quem fica 16 anos no poder não tem o direito de virar agora, com quatro ou cinco meses, e dizer que há milhões de desempregados, falta de crescimento.”

A declaração foi comparada por Guedes a um quadro de “Alzheimer”: segundo ele, dirigentes petistas “esquecem” a responsabilidade pelo cenário econômico que ajudaram a criar. A fala ecoou a crítica de que parte da esquerda ignora deliberadamente fatos recentes da história brasileira ao comentar indicadores atuais.

Servidores públicos, “tomando conta” e pacote anticrime parado

Outro ponto enfatizado pelo ministro foi o papel do funcionalismo público no combate à corrupção. Guedes observou que servidores não são culpados pela crise, mas também não podem ser considerados completamente inocentes diante de desvios. “A função deles é tomar conta das coisas públicas. Como teve desvio, roubalheira? Cadê a turma que tinha que tomar conta disso?”, questionou.

Guedes citou o pacote anticrime elaborado pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro, como instrumento capaz de incentivar denúncias internas. Entre as medidas, a proposta prevê recompensa de até 5% do valor recuperado para o whistleblower (informante) que apresente provas de corrupção. O texto, porém, estava parado na Câmara, sob comando do presidente Rodrigo Maia, sem data definida para votação.

Dados apresentados durante o debate reforçaram a presença do funcionalismo no Congresso. Na legislatura anterior, 132 dos 513 deputados — cerca de 25% da Casa — eram servidores públicos. Além disso, 304 parlamentares propuseram projetos ou requerimentos em benefício dessas categorias, representadas por 267 sindicatos e associações na esfera federal.

Outro levantamento mencionado apontou que aproximadamente 12% da força de trabalho nacional está no serviço público. A remuneração média desses servidores supera em 69% a registrada no setor privado, além de incluir estabilidade no cargo, aposentadoria antecipada e, em muitos casos, valor integral de benefício.

Bancadas e prioridades no Congresso

Guedes comparou a influência de diferentes grupos parlamentares. Enquanto as chamadas bancadas da bala, do boi e da Bíblia são alvo constante de críticas da grande mídia, a bancada dos servidores costuma receber menor atenção, apesar de articular benefícios corporativos que impactam diretamente os gastos do Estado. Para o ministro, a contenção de privilégios, o aumento da eficiência e o enfrentamento da corrupção são condições essenciais para equilibrar as contas públicas.

Reforma da Previdência como eixo do ajuste fiscal

Durante toda a audiência, o titular da Economia defendeu que a nova Previdência seja aprovada sem grandes alterações, a fim de gerar economia suficiente para estabilizar a dívida e criar ambiente de crescimento. Guedes reafirmou que, sem a reforma, o orçamento ficará cada vez mais engessado, comprometendo investimentos em saúde, educação e infraestrutura.

Ao final da sessão, o ministro avaliou como “salutar” o debate na Câmara, mas reiterou a urgência das medidas estruturais. Parlamentares da oposição criticaram o discurso, alegando que o governo deveria apresentar soluções que não afetem servidores de menor renda. A base governista, por sua vez, destacou a necessidade de uniformizar regras previdenciárias e de responsabilizar gestores pelo uso dos recursos públicos.

Para quem acompanha os desdobramentos da reforma, a expectativa é que a comissão retome as discussões sobre o texto principal e as emendas nas próximas semanas. O andamento do pacote anticrime e a possível criação de incentivos para denúncias internas também permanecem no radar, sobretudo diante das preocupações levantadas por Guedes sobre controle e fiscalização no serviço público.

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Em resumo, Paulo Guedes reforçou a necessidade de lembrar a responsabilidade de governos passados, cobrou maior vigilância do funcionalismo e pediu celeridade em reformas que considera vitais para a retomada do crescimento. Continue acompanhando nossos conteúdos e fique por dentro das próximas etapas no Congresso.

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