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Pix alcança 290 milhões de operações e R$ 165 bilhões em um dia, sob mira dos EUA e de hackers

Política

Brasília, 6 set. 2025 — O sistema de pagamentos instantâneos Pix registrou um novo pico histórico de movimentação financeira na última sexta-feira (5). De acordo com o Banco Central (BC), foram computadas 290 milhões de transações em 24 horas, somando R$ 164,8 bilhões. O desempenho supera o recorde anterior, de 276,7 milhões de operações, marcado em 6 de junho, e reafirma a penetração do serviço, que já alcança 82,6 % da população brasileira.

Recorde consolida expansão do Pix na economia

Lançado em 2020, o Pix tornou-se um dos meios de pagamento de adoção mais rápida no mundo. Até 31 de agosto, o Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) contabilizava 879,1 milhões de chaves cadastradas. Somente até julho deste ano, o montante total movimentado já ultrapassava R$ 3 trilhões, sinalizando a consolidação do método como infraestrutura digital essencial ao cotidiano de consumidores e empresas.

Segundo o BC, a popularização decorre da gratuidade para pessoas físicas, disponibilidade 24 h e liquidação instantânea. Tais características favoreceram a migração de pagamentos que antes dependiam de cartões, boletos ou transferências tradicionais, elevando a eficiência do mercado interno.

EUA investigam alegada preferência governamental pelo Pix

Apesar do desempenho, o sistema brasileiro entrou no radar do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR). Há cerca de dois meses, o órgão incluiu o Pix em investigação aberta sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. O relatório alega que o Brasil estaria adotando práticas comerciais “desleais” ao incentivar o uso do Pix em detrimento de soluções privadas, o que, segundo Washington, distorceria a competição e prejudicaria empresas norte-americanas de pagamentos eletrônicos.

A análise conduzida pelo USTR sustenta que a preferência oficial concedida ao arranjo de transferência instantânea impacta negativamente trabalhadores e fornecedores dos EUA, motivo pelo qual procura definir se contramedidas ou negociações serão necessárias. O processo corre em paralelo a outros litígios comerciais mantidos entre os dois países.

Hackers expõem fragilidades e BC endurece regras

Além da pressão externa, o Pix enfrentou quatro ataques cibernéticos desde julho, com desvio de valores em três episódios. As invasões miraram principalmente provedores de serviços de tecnologia da informação (PSTI) conectados à rede do Sistema Financeiro Nacional:

  • 2 de julho — C&M: desvio estimado superior a R$ 1 bilhão.
  • 29 de agosto — Sinqia: impacto avaliado em R$ 710 milhões.
  • 2 de setembro — Monetarie: perda de R$ 4,9 milhões.
  • 4 de setembro — fintech não identificada: tentativa frustrada, sem registro de saque ou vazamento de dados.

Diante das vulnerabilidades, o BC anunciou na última sexta-feira um pacote de reforço à segurança. Entre as principais medidas está o limite de R$ 15 mil para operações via Pix e TED executadas por instituições de pagamento não autorizadas ou conectadas por meio de PSTI. Antes, não havia teto para esse público.

O cronograma de adequação também foi antecipado: entidades que ainda não possuem licença do regulador precisarão obter autorização até maio de 2026, e não mais dezembro de 2029. Além disso, cada PSTI deverá comprovar capital mínimo de R$ 15 milhões para ser credenciada, requisito inexistente até então.

O BC facultou às instituições dos segmentos S1 a S4 — excetuadas as cooperativas — a figura de responsável operacional em nome de prestadores não autorizados, com prazo de 180 dias para revisitar contratos vigentes. A autarquia reforça que a blindagem contra fraudes depende de padronização técnica e supervisão contínua.

Panorama e próximos passos

Com novo recorde de uso, o Pix confirma sua relevância no coração das transações nacionais, mas também ganha notoriedade internacional e se torna alvo de agentes mal-intencionados. A combinação de investigações externas e ataques internos pressiona o Banco Central a equilibrar expansão, concorrência e proteção do usuário.

Para acompanhar outras atualizações sobre decisões do Banco Central e os desdobramentos na esfera econômica, visite a seção de Política do nosso site.

Em síntese, o avanço do Pix reforça a modernização financeira do país, mas impõe ao regulador o desafio de resguardar o sistema contra fraudes e de demonstrar transparência perante parceiros estrangeiros. Continue informado e compartilhe esta reportagem para que mais pessoas conheçam os números e as novas regras que moldam o futuro dos pagamentos no Brasil.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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