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Presidente da CBF cobra Conmebol e chama jogo na Bolívia de “várzea”

Política

Quem acompanhou a derrota do Brasil para a Bolívia por 1 a 0, em El Alto, viu muito mais do que um tropeço esportivo. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, classificou o cenário encontrado no estádio boliviano como “verdadeira várzea” e exigiu providências da Conmebol. A partida encerrou a participação brasileira nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.

Desabafo de Samir Xaud

Logo após o apito final, Xaud concedeu entrevista e relatou problemas que, segundo ele, ultrapassaram a já conhecida dificuldade de atuar a quase 4 mil metros de altitude. O dirigente denunciou interferências externas:

“Jogamos contra a arbitragem, contra a polícia e contra gandulas que retiravam ou inseriam bolas em campo para quebrar nosso ritmo. Isso não pode acontecer no futebol sul-americano”, afirmou.

O presidente disse ter todo o material registrado em vídeo e anunciou que enviará à Conmebol uma representação formal. “O futebol precisa evoluir, e não retroceder. Esperamos punição a esse tipo de conduta”, completou.

Polêmica do pênalti e domínio boliviano

O único gol da partida saiu nos acréscimos do primeiro tempo. Após revisão no VAR, o árbitro assinalou pênalti em lance entre Bruno Guimarães e o lateral Roberto. Miguelito, atleta do América-MG emprestado pelo Santos, converteu a cobrança e se tornou herói local: o resultado coloca a Bolívia na repescagem mundial pela primeira vez.

Embora a decisão do árbitro tenha gerado debate nas redes, o rendimento brasileiro não se limitou à marca penal. Com a classificação já garantida, o técnico Carlo Ancelotti escalou um time praticamente reserva. Apenas o goleiro Alisson e o próprio Bruno Guimarães iniciaram os dois confrontos desta Data Fifa.

A falta de entrosamento ficou evidente. A Bolívia finalizou 23 vezes — nove em direção ao gol — contra raras investidas brasileiras. Nos minutos finais, Ancelotti lançou titulares em campo, mas o desgaste na altitude impediu reação consistente.

Pior campanha histórica e bolas extras em campo

Mesmo com a derrota, o Brasil terminou as Eliminatórias em quinto lugar, com 28 pontos — o pior desempenho da seleção na história do torneio. Durante o segundo tempo, a confusão aumentou quando bolas foram jogadas no gramado para atrapalhar investidas ofensivas. Xaud criticou a ação e mencionou “problemas no relacionamento” com a delegação boliviana desde a chegada em El Alto.

Agenda da Seleção Brasileira

Com foco total na preparação para a próxima Copa do Mundo, a Seleção volta a se reunir na Data Fifa de outubro para amistosos na Ásia. O primeiro duelo está marcado para 10 de outubro, contra a Coreia do Sul, em Seul. Quatro dias depois, o Brasil encara o Japão em Tóquio. A expectativa é de novos testes de Ancelotti, que estuda alternativas para fortalecer o elenco principal.

Dentro da CBF, o planejamento é utilizar as semanas livres até outubro para análises de desempenho e conversas formais com a Conmebol. A entidade sul-americana, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre possíveis medidas disciplinares relacionadas ao confronto em El Alto.

Pressão por padrões mínimos

O episódio reacende o debate sobre condições de jogo nas Eliminatórias. Temas como segurança, comportamento de gandulas e interferência de agentes externos voltam ao centro da pauta, sobretudo quando partidas ocorrem em estádios de altitude elevada. A CBF reforça que pretende defender “padrões mínimos” para garantir lisura, independentemente do local.

Para o torcedor brasileiro, a derrota representa sinal de alerta, mas não altera a classificação. A missão da comissão técnica agora é alinhar entrosamento e condicionar fisicamente o grupo para que episódios extracampo não determinem resultados futuros.

Se você deseja acompanhar mais discussões sobre postura de entidades esportivas e políticas de fiscalização, leia também a cobertura em nossa editoria de Política, que traz análises de regulamentos e decisões que impactam o esporte nacional.

Em resumo, a queda diante da Bolívia expôs falhas dentro e fora de campo. A CBF promete acionar organismos competentes, enquanto a seleção se prepara para um ciclo de amistosos decisivos. Continue acompanhando nossas publicações para ficar por dentro das próximas convocações e dos bastidores da maior equipe do futebol brasileiro.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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