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Prisão de Bolsonaro amplia pressão sobre Valdemar e escancara crise no PL

Política

O posicionamento contido do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro reforçou o mal-estar que já se arrastava desde as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 18 de maio. O episódio elevou o clima de insatisfação entre parlamentares e dirigentes que esperavam do comando partidário uma reação mais contundente em defesa de seu principal ativo eleitoral.

Nota breve acentua descontentamento interno

Na manhã da prisão, Valdemar limitou-se a divulgar uma mensagem de duas linhas: “Estou inconformado. O que mais posso dizer?”. O texto protocolar foi visto como insuficiente por deputados e senadores que aguardavam, no mínimo, uma coletiva ou um pronunciamento que demonstrasse alinhamento firme com Bolsonaro. Após críticas internas, o dirigente ampliou o tom, classificando a decisão judicial de “exagero”. A correção de rota, porém, não estancou o desgaste.

A queixa dos aliados decorre da percepção de que Valdemar busca preservar a imagem institucional da legenda, evitando embates públicos diretos com o STF. Para o núcleo bolsonarista, essa postura sinaliza recuo num momento em que o ex-presidente acumula desafios judiciais e necessita de respaldo político organizado. Parlamentares falam em “abandono” e cobram estratégia unificada de comunicação, ações jurídicas coordenadas e presença física mais frequente do dirigente nacional ao lado de Bolsonaro.

Presença limitada e reuniões tensas em Brasília

Durante duas semanas, Bolsonaro seguiu rotina fixa: deixava sua residência por volta das 9h e passava o dia na sede do PL, em Brasília. Valdemar apareceu poucas vezes nesse período, segundo interlocutores próximos. A ausência reforçou a avaliação de que o presidente da sigla evita exposição direta no auge da crise.

A última terça-feira marcou o primeiro encontro público dos dois desde o agravamento do caso. Reunidos com a bancada na Câmara, trataram de prioridades legislativas para o retorno do recesso. O clima, porém, permaneceu carregado. Integrantes do partido relatam cobrança por declaração mais assertiva do comando nacional, inclusive sobre possíveis encaminhamentos jurídicos contra a decisão que culminou na prisão.

Tensão prévia: críticas a Trump e expulsão de aliado

O incômodo interno não começou com a prisão. Dias antes, veio à tona a tentativa de Valdemar de dissuadir Bolsonaro de criticar publicamente o governo dos Estados Unidos após a adoção de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A informação, divulgada pela imprensa, acentuou desconfianças no grupo mais próximo do ex-presidente, que interpretou o gesto como sinal de “baixar a temperatura” num embate considerado já perdido.

Para conter a reação, Valdemar expulsou do PL o deputado Antonio Carlos Rodrigues, aliado histórico que elogiara o ministro Alexandre de Moraes e criticara o ex-presidente norte-americano Donald Trump. A medida surpreendeu setores bolsonaristas e reduziu, momentaneamente, as críticas internas, mas não extinguiu o questionamento sobre a disposição do dirigente em confrontar decisões judiciais vistas como excessivas.

Cúpula tenta minimizar crise, ala bolsonarista fala em 2026

Apesar da pressão, parte da direção busca relativizar o desconforto. O líder do partido na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), defendeu Valdemar: “Não existe cara mais parceiro do Bolsonaro que o Valdemar”. A fala, porém, não convenceu todos os congressistas. A avaliação corrente é que o PL deveria ter apresentado, ainda no dia da operação da Polícia Federal, um plano de ação definido para contestar a decisão do STF e reforçar a imagem de unidade em torno de Bolsonaro.

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Nos bastidores, cresce o debate sobre o futuro do partido caso Bolsonaro fique impedido de disputar a eleição presidencial de 2026. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), surge como alternativa citada por alas mais moderadas, embora encontre resistência entre apoiadores mais fiéis ao ex-presidente. Valdemar, que controla fundo partidário bilionário e decisões estratégicas, é apontado como peça-chave em qualquer processo de transição.

O temor de parte da bancada é que a hesitação atual sinalize dificuldade para conduzir o partido num cenário sem Bolsonaro no páreo. Dirigentes regionais defendem que o PL comece desde já a construir novas lideranças, sem descuidar da defesa jurídica do ex-presidente.

Próximos passos e expectativa por ação coordenada

Diante do avanço das investigações, aliados aguardam nova manifestação do partido. Há expectativa de criação de núcleo jurídico específico para acompanhar os processos de Bolsonaro e de um calendário de entrevistas que mostrem coesão entre diretório nacional, bancada federal e lideranças estaduais.

Até o momento, Valdemar não confirmou se convocará a executiva para deliberar sobre medidas adicionais. A direção mantém silêncio público, e a insatisfação permanece latente. No entendimento de aliados, a falta de resposta estruturada só reforça a ideia de que o partido está mais preocupado com a própria estabilidade administrativa do que com a defesa de Bolsonaro, visto por eles como símbolo de milhões de eleitores conservadores.

Assim, a prisão do ex-presidente escancarou fissuras que já se formavam dentro do PL. A legenda, que alcançou a maior bancada na Câmara em 2022 graças ao capital político de Bolsonaro, agora se vê pressionada a escolher entre o pragmatismo de Valdemar Costa Neto e a lealdade exigida pela ala bolsonarista. O desfecho dessa disputa interna pode definir o rumo do partido nas próximas eleições e a capacidade de manter coesa a base conservadora que o levou ao protagonismo nacional.

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