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Professora da UFF diz que pedra neutraliza criminoso com fuzil e cria onda de críticas

Política

Brasília, 01/11/2025 — Uma declaração da cientista política Jacqueline Muniz, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), provocou forte reação nas redes sociais ao sugerir que um criminoso portando fuzil poderia ser “facilmente neutralizado” com uma pedra na cabeça. A fala ocorreu durante entrevista sobre a megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortos, entre eles quatro policiais.

Declaração durante entrevista sobre megaoperação

Ao comentar o uso de armamento pesado por facções, Muniz defendeu que o fuzil teria, na prática, “baixo rendimento criminal”. Segundo a professora, o tempo necessário para erguer a arma permitiria que o atirador fosse dominado mesmo com recursos improvisados. “O criminoso está com o fuzil na mão; ele é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça. Enquanto tenta levantar o fuzil, alguém lança a pedra e derruba o sujeito”, afirmou.

A operação mencionada por Muniz mobilizou forças policiais estaduais e resultou em 117 suspeitos mortos apontados como integrantes de facção, 42 deles com mandados de prisão em aberto e 54 vindos de outros estados. O comando da Polícia Civil relacionou a ação ao objetivo de enfraquecer o crime organizado que domina áreas estratégicas da capital fluminense.

Organizações de direitos humanos e partidos de esquerda classificaram o desfecho como “chacina”, criticando a letalidade da ação. Já setores favoráveis à intervenção sustentaram que a iniciativa respondeu à escalada de violência contra moradores e agentes públicos.

Repercussão política e nas redes sociais

O trecho da entrevista ganhou projeção depois que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou o vídeo em seu perfil no X (antigo Twitter). O parlamentar ironizou a especialista: “Se você subir a favela e fizer um bandido armado com fuzil ser rendido com uma pedrada na cabeça, eu faço campanha pro Lula. Desafio lançado, pica-pau.” A postagem estimulou milhares de comentários e memes que satirizaram a proposta da docente.

Usuários sugeriram que as forças de segurança adotassem estilingues ou treinassem “tropa da pedrada” para conter facções. Outros acusaram Muniz de desconsiderar a dinâmica real dos confrontos em comunidades dominadas pelo tráfico, onde a velocidade e o alcance do fuzil costumam colocar policiais e civis em risco permanente.

Apoiadores da professora alegaram que a citação foi retirada de contexto. Para eles, Muniz teria buscado ilustrar a suposta ineficiência do fuzil em ambientes urbanos apertados, onde obstáculos físicos reduziriam a mobilidade do atirador. Ainda assim, o tom de menosprezo ao poder de fogo inquietou militares, especialistas em balística e comentaristas de segurança pública.

Debate acalorado com delegado no YouTube

No mesmo dia, Muniz participou de um debate em canal do YouTube com o deputado Delegado Mário Palumbo (MDB-SP). O policial criticou o que chamou de “presunção de culpa” sobre agentes que participaram da operação no Rio e lamentou “ter morrido pouco bandido” diante do número de disparos contra policiais. Segundo Palumbo, algumas comunidades fluminenses vivem sob domínio completo do crime, situação que ele considera afronta direta à soberania nacional.

O delegado contestou a experiência prática da professora e a convidou a “subir um morro” para conhecer a realidade. Muniz replicou dizendo que o adversário reproduzia um discurso “monológico” e defendeu que falhas logísticas de planejamento resultaram nas mortes de quatro policiais. Apesar do embate, nenhuma das partes apresentou consenso sobre formas de reduzir a violência nas comunidades.

Contexto da operação e balanço oficial

Relatório preliminar da Secretaria de Polícia Civil detalhou que a megaoperação teve como foco prender líderes de facção e recuperar áreas utilizadas para esconder drogas e armas. Entre os 121 mortos, 117 seriam integrantes da organização, enquanto outras vítimas permanecem sob investigação para confirmação de identidade e participação criminosa.

O governador fluminense, Cláudio Castro, recebeu apoio do Planalto para ampliar recursos federais de segurança no estado. Levantamento recente apontou que a popularidade de Castro alcançou o maior patamar desde 2022 após a ofensiva. Em paralelo, o governo Lula desembolsou R$ 454 mil em anúncios nas redes sociais nos quatro dias seguintes à operação, medida criticada por oposicionistas que veem tentativa de controle narrativo.

Reações divididas e próximos passos

A frase sobre a “pedrada” mantém polarização acesa sobre métodos de combate ao crime. Grupos alinhados à segurança pública insistem que o comentário minimiza riscos enfrentados pelos policiais em terreno hostil. Acadêmicos ligados a direitos humanos defendem revisão de protocolos e enfatizam que armas longas não determinam superioridade táctica automática.

Enquanto o debate prossegue, comunidades do Complexo do Alemão relatam rotina de patrulhamento reforçado. A expectativa é de que novas operações ocorram diante do fluxo interestadual de criminosos apontado pelo serviço de inteligência.

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Em síntese, a fala da professora da UFF expôs divergências profundas sobre o uso de força letal e a eficiência de armamentos em confrontos urbanos. O episódio reforça a necessidade de debate responsável, sem desconsiderar o risco real enfrentado por policiais nem ignorar protocolos que preservem vidas civis. Siga o Geral de Notícias e receba alertas sobre temas de segurança pública e política nacional.

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