Uma manifestação de grandes proporções em Londres, realizada na semana passada, chamou atenção para a crescente insatisfação popular com a política de fronteiras abertas no Ocidente. O ato, que lotou as ruas da capital britânica, contestou a postura do governo trabalhista de Keir Starmer diante do fluxo de estrangeiros sem documentação. O evento reacendeu o debate sobre a imigração ilegal e expôs a estratégia de rotular críticos como “xenófobos” ou “extremistas”.
Protesto em Londres reacende debate sobre fronteiras
Milhares de pessoas caminharam pela região central de Londres empunhando bandeiras nacionais e cartazes que pediam o bloqueio definitivo da entrada irregular de estrangeiros. Segundo os organizadores, foi a maior mobilização popular contra a imigração ilegal na Inglaterra nos últimos anos, resultado direto da frustração com políticas de acolhimento consideradas lenientes.
Poucas horas após o ato, a imprensa alinhada à esquerda e parte do chamado “centro democrático” passaram a classificar os manifestantes como extrema direita. Grupos de direitos humanos também divulgaram notas em que acusavam a mobilização de incentivar a hostilidade a estrangeiros. Para diversos observadores, trata-se de uma tentativa de deslocar o debate legítimo sobre segurança de fronteiras para o campo moral, deslegitimando qualquer oposição à imigração clandestina.
O clima de patrulhamento não se restringe às manchetes. No Reino Unido, publicações em redes sociais que defendem maior controle migratório vêm sendo alvo de investigações policiais. Em casos extremos, cidadãos que portavam a bandeira nacional durante protestos foram detidos sob acusação de “incitar ódio” — sinal claro da tensão instalada em torno do tema.
Números comprovam avanço da imigração irregular
O desconforto da população se apoia em dados oficiais. Entre 2021 e 2024, mais de 11 milhões de estrangeiros cruzaram ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos, segundo registros do Departamento de Segurança Interna norte-americano. O volume é quase quatro vezes superior ao observado no mandato anterior.
No ano fiscal de 2024, apenas nos EUA, foram 2,9 milhões de entradas irregulares. Governos estaduais e municipais administrados pelo Partido Democrata distribuíram hospedagem, cobertura de saúde e cartões de débito a parte desses imigrantes, benefícios custeados pelos contribuintes.
Na União Europeia, relatório apresentado ao Parlamento Europeu aponta que 3,5 milhões de estrangeiros sem visto chegaram ao bloco desde 2015. O projeto MIrreM, financiado por instituições europeias e canadenses, calcula que entre 2,6 e 3,2 milhões de pessoas viviam em situação irregular em doze países do continente no período de 2016 a 2023.
No Reino Unido, estudo da Universidade de Oxford divulgado em outubro de 2024 estimou 745 mil imigrantes ilegais — um em cada cem habitantes. Pesquisas independentes sugerem que a marca real pode atingir 1,2 milhão. Apenas entre abril de 2024 e março de 2025, foram catalogadas 44.125 novas entradas não autorizadas, 90% delas por meio de pequenas embarcações.
O influxo, concentrado em cidadãos de Afeganistão, Irã, Síria, Eritreia e Sudão, coincide com a multiplicação de mesquitas no país: de 900, em 2004, para 2.183 em julho de 2025. Já os pedidos anuais de asilo na União Europeia saltaram de 165 mil, em 2010, para 1,2 milhão em 2015, mantendo-se perto de 900 mil em 2024.
Segurança pública e integração cultural em foco
Estudos criminais divulgados por governos europeus indicam aumento de crimes violentos em áreas com alta concentração de imigrantes ilegais, incluindo estupros e ataques com facas. Ao mesmo tempo, estatísticas apontam participação desproporcional de estrangeiros de perfil islâmico em ilícitos. Esses dados fortalecem a demanda popular por filtros mais rigorosos na concessão de visto e por expulsão de quem viola as leis do país de destino.


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Imagem: TAYFUN SALCI
Especialistas lembram que nenhum partido relevante no Ocidente propõe barrar totalmente a imigração legal. O ponto central é assegurar triagem eficiente que identifique antecedentes criminais, origem e qualificações, preservando a cultura local e a segurança dos cidadãos.
O psicólogo Gad Saad, professor da Universidade Concordia (Canadá), resume a visão de parte expressiva dos eleitores: é possível ter empatia por refugiados e, ao mesmo tempo, rejeitar fronteiras escancaradas. O argumento ganhou ressonância entre lideranças como Marine Le Pen, na França, Alice Weidel, na Alemanha, e Donald Trump, nos Estados Unidos, todos críticos do modelo atual.
Estigmatização dificulta o debate
A estratégia de rotular opositores da imigração irregular como “fascistas” ou “racistas” visa afastar o eleitor moderado e frear o crescimento de partidos nacionalistas. No entanto, pesquisas recentes indicam maioria favorável a controles mais firmes tanto na Europa quanto nos EUA. A pressão popular começa a influenciar parlamentos, que discutem leis para agilizar deportações e limitar benefícios sociais a estrangeiros sem visto.
Mesmo assim, ONGs, organismos multilaterais e veículos alinhados à esquerda insistem em minimizar o impacto fiscal, cultural e de segurança da imigração clandestina. Para analistas, ignorar números oficiais e apelar a rótulos impede o diálogo honesto sobre políticas migratórias sustentáveis.
Em síntese, o protesto londrino evidenciou que a rejeição à imigração ilegal não é exclusividade de grupos extremistas, mas reflexo de preocupações legítimas sobre soberania, segurança e coesão social.
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Resumo: Dados concretos mostram aumento expressivo da imigração ilegal nos principais países ocidentais, enquanto manifestantes em Londres reafirmam o direito de exigir fronteiras seguras. Continue conosco e receba atualizações diárias sobre políticas que impactam seu cotidiano.

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