O Partido dos Trabalhadores (PT) prepara uma nova etapa de comunicação nas redes sociais para promover a defesa da soberania nacional e valorizar a produção brasileira. A iniciativa foi confirmada pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) em meio às discussões sobre o aumento de tarifas comerciais anunciado pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump.
Vídeos e peças gráficas serão ampliados
Segundo o parlamentar, a campanha já vinha sendo articulada internamente e passará a incluir vídeos, cards informativos e outros materiais digitais direcionados a diferentes plataformas. O objetivo é mobilizar militantes, parlamentares e simpatizantes para compartilhar conteúdos que reforcem a importância de proteger setores estratégicos da economia do país.
Correia explicou que a ação pretende alcançar um público mais amplo, especialmente usuários de redes sociais que não costumam acompanhar debates políticos de forma contínua. De acordo com o deputado, a linha central será a defesa da capacidade produtiva nacional frente a pressões externas, colocando a soberania como tema de interesse coletivo.
Oposição tenta unificar discurso, mas enfrenta divergências
Partidos oposicionistas também se movimentam para ajustar sua comunicação. No entanto, há divergências sobre a postura em relação às tarifas de Trump. Parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro manifestam apoio às medidas protecionistas norte-americanas, enquanto um grupo descrito como mais pragmático busca negociar a suspensão dos aumentos tarifários para evitar impactos negativos sobre exportações brasileiras.
A divisão dificulta a construção de uma narrativa única, o que, segundo assessores parlamentares, tem levado cada ala a divulgar conteúdos próprios em redes sociais e veículos de imprensa. Enquanto a ala bolsonarista destaca eventuais benefícios de um maior fechamento econômico, deputados pragmáticos argumentam que o aumento de tarifas pode reduzir competitividade e empregos em setores exportadores.
Ministro repudia aplicação da Lei Magnitsky no Brasil
Paralelamente ao debate tarifário, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, criticou publicamente a possibilidade de aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras. Para Macedo, a medida representaria ingerência externa no sistema judiciário nacional e violaria princípios de independência defendidos pela Organização das Nações Unidas.


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Imagem: Jovem Pan via jovempan.com.br
O posicionamento de Macedo foi interpretado por aliados como parte da mesma estratégia de afirmar a soberania interna, desta vez no âmbito jurídico. O ministro mencionou ainda apoio ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, alvo de pressões internacionais em investigações que envolvem desinformação e ataques a instituições democráticas.
Contexto político em Brasília
A articulação do PT ocorre em momento de intensas negociações no Congresso. A liderança governista aposta no engajamento digital como complemento ao trabalho legislativo, buscando consolidar apoio popular a propostas que, segundo o partido, protegem setores produtivos nacionais.
No campo oposicionista, a falta de consenso sobre tarifas demonstra a complexidade do cenário político. Assessores parlamentares indicam que, se não houver unificação de discurso, a oposição deverá manter frentes de comunicação distintas, o que pode fragmentar a audiência e reduzir o alcance das mensagens.
A expectativa é de que os novos materiais produzidos pelo PT comecem a circular nos próximos dias, coincidindo com debates sobre possíveis contrapartidas comerciais no Congresso. Até o momento, não há definição de calendário para análise de eventuais projetos de lei relacionados às tarifas ou à proteção da indústria brasileira.

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