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STF abre julgamento de Bolsonaro por 8 de Janeiro enquanto Senado analisa denúncia contra Moraes

Política

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta terça-feira, 2 de setembro de 2025, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros réus acusados de envolvimento na depredação das sedes dos Três Poderes ocorrida em 8 de janeiro de 2023. No mesmo dia, a Comissão de Segurança Pública do Senado recebeu, por videoconferência, o depoimento do ex-assessor Eduardo Tagliaferro, que apresentou documentos sobre um suposto “gabinete paralelo” montado no Judiciário para monitorar vozes conservadoras durante o período eleitoral. Os dois acontecimentos reforçam o clima de tensão institucional, com narrativas opostas que alimentam a divisão política no País.

STF inicia julgamento sob relatoria de Alexandre de Moraes

Pela manhã, o ministro Alexandre de Moraes leu um resumo de seu relatório no plenário do STF. Em seguida, o procurador-geral da República apresentou a denúncia que associa Bolsonaro aos atos de vandalismo de 8 de janeiro. De acordo com o Ministério Público, existiria um vínculo entre discursos do ex-presidente e a invasão das sedes dos Poderes, argumento rebatido pela defesa, que nega qualquer relação e classifica a acusação como tentativa de criminalizar manifestações políticas.

A sessão foi marcada por forte expectativa de organizações nacionais e internacionais que acompanham o processo. Parlamentares da oposição afirmam que o julgamento tenta afastar Bolsonaro do cenário eleitoral de 2026, enquanto governistas defendem que a apuração é necessária para responsabilizar os envolvidos. Nos bastidores, aliados do ex-chefe do Executivo consideram o resultado desfavorável praticamente certo, uma vez que, segundo eles, o plenário já teria posição consolidada contra o réu.

Durante a abertura dos trabalhos, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, voltou a criticar discursos extremistas e declarou que “a democracia não convive com quem busca subvertê-la”. A fala reacendeu a polêmica sobre a postura política de ministros da Corte. Em ocasiões anteriores, Barroso afirmou que “o extremismo será empurrado para a margem da história”, frase usada por opositores para apontar militância no Judiciário.

Senado ouve denúncia de “gabinete paralelo” contra conservadores

No mesmo horário, do outro lado da Praça dos Três Poderes, a Comissão de Segurança Pública do Senado, presidida pelo senador Flávio Bolsonaro, recebeu o ex-assessor de Alexandre de Moraes. Eduardo Tagliaferro apresentou planilhas, mensagens e relatórios que, segundo ele, comprovam a existência de uma estrutura informal no Supremo dedicada a monitorar contas de direita em redes sociais, retirar conteúdos do ar e abrir inquéritos com base em críticas ao tribunal.

Tagliaferro declarou que as ordens eram repassadas sem respaldo oficial dos demais ministros, configurando um “departamento de perseguição ideológica”. O depoimento incluiu ainda alegações de que magistrados teriam solicitado relatórios sigilosos de inteligência sobre influenciadores conservadores durante a campanha de 2022.

Integrantes da base governista minimizaram as acusações e questionaram a autenticidade dos documentos apresentados. Já senadores de oposição defenderam a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a denúncia, afirmando que o país não pode aceitar a criminalização de opiniões.

Tensão entre Poderes e reações internacionais

Além das disputas internas, a condução dos processos no STF atrai atenção fora do País. Fontes ligadas ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmam que novas sanções diplomáticas podem ser discutidas caso observadores internacionais identifiquem violações de garantias processuais no julgamento de Bolsonaro. Em pronunciamento recente, Trump cobrou o “fim da caça às bruxas” contra políticos conservadores no Brasil.

No Congresso Nacional, aliados de Jair Bolsonaro defendem que o Senado utilize instrumentos constitucionais para conter o que chamam de “excessos” do Judiciário. Entre as possibilidades comentadas nos corredores do Legislativo estão a convocação de ministros para prestar esclarecimentos e a análise de pedidos de impeachment por abuso de autoridade.

Clima de divisão e próximos passos

Os dois eventos desta terça-feira deixam claro que Brasília opera em realidades paralelas. Enquanto o STF avança para uma possível condenação de Bolsonaro, o Senado intensifica investigações que miram integrantes da própria Corte. A expectativa é de novos embates entre os Poderes, com manifestações populares previstas tanto em apoio ao ex-presidente quanto em defesa das instituições.

O julgamento deve prosseguir nas próximas sessões, com as sustentações orais das defesas, votos dos ministros e eventual definição de penas. No Legislativo, senadores prometem divulgar nas próximas semanas um relatório preliminar sobre as denúncias de monitoramento ilegal de conservadores. A dinâmica aponta para um segundo semestre de forte mobilização política, em que decisões judiciais e ações parlamentares caminharão lado a lado.

Para acompanhar o desenrolar desses e de outros temas no cenário nacional, você pode acessar a seção de política em nosso portal em geraldenoticias.com.br/category/politica.

Em resumo, o início do julgamento de Jair Bolsonaro no STF e o depoimento no Senado sobre um suposto “gabinete paralelo” expõem a crescente disputa institucional no Brasil. Continue acompanhando nosso site para atualizações diárias e compartilhe esta reportagem com quem deseja compreender os próximos passos desse embate político-jurídico.

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